De acordo com a agência France Presse, dois dos onze feridos estão em estado grave e o autor do atropelamento, de 38 anos e com um perfil de desequilíbrio mental, deu entrada num hospital psiquiátrico.

Citando testemunhas, a AFP refere que o automobilista, que vestia uma jelaba (roupa tradicional da região do Magreb) terá dito que agia em nome das crianças da Palestina, mas desconhecem-se os motivos exatos do ataque aos transeuntes. A cena durou aproximadamente meia hora, tendo os atropelamentos ocorrido em vários locais diferentes.

O autor dos atropelamentos nasceu em 1974 e, durante a década de 1990, estava referenciado pela polícia por delitos comuns.

Aparentemente o condutor tentou primeiro dirigir o seu veículo contra uma comissariado da polícia, tendo depois começado a atropelar transeuntes. Iniciou-se então uma perseguição que acabou com a detenção do condutor.

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Este caso junta-se a um outro, de um ataque recente a um posto de polícia em Joué-lès-Tours, tendo três agentes ficado feridos por um assaltante que gritou também “Deus é grande” e que acabou por ser abatido.

O primeiro-ministro Manuel Valls já manifestou a sua solidariedade via Twitter.

A França encara com muita seriedade a possibilidade de atentados islamitas, estando especialmente atenta a jihadistas de regresso da Síria e a indivíduos isolados, radicalizados, os chamados “lobos solitários”. As autoridades já referenciaram cinco planos diferentes de ações terroristas desde o verão de 2013. O risco aumentou depois da França se ter junto às forças que combatem o Estado Islâmico.