Bulent Kilic, um fotógrafo turco que trabalha para a Agência France-Presse, AFP, foi o escolhido pelos editores do jornal britânico The Guardian como fotógrafo de agência do ano, numa disputa muito concorrida. Mas não só: Kilic foi também escolhido pela americana Time como o fotojornalista de agência do ano.

Bulent Kilic testemunhou, com a sua câmara, alguns dos eventos principais de 2014. Esteve duas vezes na Ucrânia, primeiro para cobrir os protestos da praça Maiden, depois para fotografar os restos do MH17, o avião malaio abatido pelas forças separatistas pró-russas. No seu país fotografou os protestos da Praça Tasmin, em Istambul, mas também a visita do Papa, o resgate dos mineiros presos numa mina de carvão e o drama dos refugiados curdos, fugidos de uma Síria parcialmente ocupada pelas forças do Estado Islâmico.

Aqui lhe deixamos uma amostra do trabalho deste fotografo de 35 anos que se juntou muito novo, em 2003, à AFP. Hoje considera que trabalhar no seu país natal, a Turquia, é fundamental. “A censura é o nosso principal problema”, disse em declarações à Time.

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