O presidente norte-americano Barack Obama declarou esta segunda-feira o estado de “emergência nacional” relativamente à Venezuela, colocando-a na lista de países que representam ameaças à segurança nacional dos EUA, escreve o El País. Desta forma, Obama poderá aplicar mais sanções contra o país sul-americano do que aquelas que haviam sido aprovadas pelo Congresso norte-americano. A situação venezuelana, disse Obama, representa uma “ameaça invulgar e extraordinária à segurança nacional e à política externa”.

Assim, sete altos responsáveis da segurança e justiça do Governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro foram nomeados alvos de sanções por serem “responsáveis pela erosão dos direitos humanos” no país. Entre os sancionados estão o diretor-geral do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, Gustavo Enrique González López, o diretor da Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela, Manuel Eduardo Pérez Urdaneta e Antonio Jose Benavides Torres, que dirigiu as operações da Guarda Nacional Bolivariana da Venezuela durante as manifestações de 2014. Por terem o nome nesta lista, verão congelados qualquer bem que tenham nos EUA e ficarão proibidos de realizar transações económicas, bem como de entrar no país.

“Estamos profundamente preocupados pelos esforços do Governo venezuelano para aumentar a intimidação contra os seus opositores políticos”, disse a Casa Branca no mesmo comunicado em que exigiu a libertação de “todos os presos políticos”.

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