O número de mortos confirmados no naufrágio, ocorrido na noite de segunda-feira, no rio Yangtzé, na China, subiu para 431, havendo 11 pessoas que continuam desaparecidas, informa este domingo a agência oficial Xinhua. Apenas 14 das 456 pessoas que seguiam a bordo do navio de cruzeiro “Estrela Oriental” foram resgatadas com vida depois do naufrágio — o pior na China em quase 70 anos.
Centenas de pessoas cumpriram este domingo, no sétimo dia após a tragédia, três minutos de silêncio numa cerimónia solene que contou com a presença do ministro dos Transportes chinês, Yang Chuantang.
O mais recente balanço foi facultado pelas autoridades às 11 horas (04 horas em Lisboa), de acordo com a agência chinesa. A maior parte dos corpos da tragédia do “Estrela Oriental” — quase 300 — foi encontrada este sábado, altura em que as equipas de salvamento puderam aceder ao interior do navio de cruzeiro.
O “Estrela Oriental”, com quatro andares, 76,5 metros de comprimento e 2.200 toneladas, navegava há três dias entre Nanjing e Chongqing, um popular cruzeiro turístico ao longo do rio Yangtzé.
O Yangtzé, ou Chang Jiang (grande rio), como lhe chamam os chineses, é o terceiro maior do mundo, a seguir ao Nilo e ao Amazonas, com 6.300 quilómetros de extensão.