O papa Francisco instou esta quarta-feira, no Vaticano, o presidente russo, Vladimir Putin, e todos os envolvidos no conflito na Ucrânia a fazerem “esforços sinceros” para a paz naquele país.

Após uma reunião entre ambos que durou 50 minutos, o Vaticano emitiu um comunicado no qual declarava que o papa tinha sublinhado a Putin a necessidade de um “importante e sincero esforço de alcançar a paz” na Ucrânia.

“Houve entendimento na importância de reconstruir uma atmosfera de diálogo, e que todas as partes envolvidas se comprometam a aplicar os acordos [de cessar fogo] de Minsk”, indica o comunicado.

No encontro privado entre o líder máximo da Igreja Católica e o presidente da Rússia, foi abordada não só a situação na Ucrânia, mas também no Médio Oriente, concretamente na Síria e no Iraque.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Sobre a situação no Médio Oriente foi sublinhada “a urgência de conseguir a paz com o compromisso concreto da comunidade internacional”.

Putin, que chegou ao Vaticano com setenta minutos de atraso, foi recebido pelo papa com um “bem-vindo” em alemão, e depois da audiência realizou-se a tradicional troca de presentes.

O presidente da Rússia ofereceu ao papa uma pintura, dizendo: “Esta é a Igreja de São Salvador, que foi destruída na época soviética e depois reconstruída”.

Por sua vez, o líder da Igreja Católica entregou a Putin um medalhão criado por Guido Veroi, ao mesmo tempo que afirmava: “Este é um medalhão criado por um artista do século passado, representando o anjo da paz, que vence todas as guerras e fala da solidariedade entre os povos”.