O grupo de trabalho para elaborar resposta ao fluxo de refugiados teve esta segunda-feira a primeira reunião e uma das deliberações é que haverá uma reunião “imediata” com a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a recém-constituída Plataforma de Apoio aos Refugiados, no sentido de integrar e coordenar as respostas públicas e da sociedade civil.

Os sete membros do grupo de trabalho irão, também, preparar “equipas multidisciplinares que possam deslocar-se aos pontos de origem dos requerentes de proteção internacional, de maneira a preparar a sua chegada e acolhimento”.

Um terceiro ponto abordado, segundo comunicado divulgado esta segunda-feira, passa por “disponibilizar apoio técnico das diversas entidades do Estado Português habilitadas a poder intervir numa resposta europeia célere a este problema, designadamente nos domínios dos procedimentos administrativos respeitantes aos pedidos de asilo e questões relativas à saúde e educação”.

O governo decidiu criar um grupo de trabalho constituído por sete membros, segundo o despacho publicado em Diário da Republica a 3 de setembro, composto por representantes do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Instituto da Segurança Social, Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), Direcção-Geral de Saúde, Direcção-Geral da Educação e Alto Comissariado para as Migrações.

“O grupo continuará a reunir-se regular e frequentemente, no sentido de preparar e acompanhar em permanência este assunto”, adianta o organismo. Portugal, através do SEF, já está a colaborar com peritos da Grécia, Bulgária e Itália em diversas ações e projetos, destacando a colaboração de um perito no Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo.

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