A ideia até pode ser considerada brilhante – tanto por consumidores, como por retalhistas – mas tem um nome negro, Black Friday. E não é um eufemismo. Confuso? Passamos a explicar.

A Black Friday, literalmente sexta-feira negra, é um conceito que nasceu nos Estados Unidos da América criado para incentivar as compras de Natal. Acontece sempre na última sexta-feira de novembro, depois do Dia de Acão de Graças (Thanksgiving, no original). A escolha do dia não foi casual. O Thanksgiving é o feriado nacional mais celebrado nos EUA e é um dia tradicionalmente passado com a família. O Dia de Ação de Graças é sempre na última quinta-feira de novembro e as deslocações internas dos americanos para visitar a família afastavam-nos das lojas. Ou seja, um fim de semana era tradicional “fraco” para os retalhistas que resolveram o problema com a criação de um dia de descontos muito generosos para atrair os clientes. E funcionou. Tão bem que a ideia se espalhou um pouco por todo o mundo, Portugal incluído. Se antes da sua criação o dia era considerado “negro” pela baixa faturação, agora pode continuar a ser considerado “sombrio” mas para os clientes. Todos querem aproveitar as promoções e descontos o que leva a muita euforia que culmina na formação de longas filas, atropelamentos, e até comportamentos pouco cívicos, para todos os gostos. Ou melhor, para todos os desgostos.

Desde brigas para ver quem leva o artigo com o desconto, em que vale quase tudo, até “roubar a crianças”.

As verdadeiras lutas de pancadaria por um par de sapatilhas Air Jordan, refere o Daily News.

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https://twitter.com/NSudenga/status/670120572559454208

Ou a motins dentro de uma grande superfície, Walmart. O motivo? Televisores LED, em promoção, claro.