O Bahrein seguiu as pisadas da Arábia Saudita e cortou relações diplomáticas com o Irão, dando aos diplomatas iranianos 48 horas para abandonarem o país.

O anúncio foi feito via agência de notícias do Bahrein esta segunda-feira, depois de a Arábia Saudita ter tomado a mesma decisão no domingo.

O Bahrein é liderado por uma monarquia sunita, mas a sua população é de maioria xiita.

A decisão surge na sequência dos protestos nas ruas em várias cidades do Médio Oriente após a execução do clérigo xiita Nimr al-Nimr, juntamente com mais três xiitas e outros 43 sunitas ligados à Al-Qaeda, que estavam presos há uma década.

Os protestos no Irão escalaram ao ponto de na noite de sábado a embaixada saudita em Mashhad, a segunda maior cidade do Irão, ter sido atacada com coktails molotov, depois de o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, ter prometido vingança com mão divina contra os sauditas por terem executado o clérigo.

Os líderes do reino saudita decidiram cortar relações diplomáticas com o Irão e a resposta iraniana foi acusar a monarquia de tentar criar problemas fora para desviar as atenções dos seus problemas internos.

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