O sistema de comunicações SIRESP registou “intermitências” na noite de segunda-feira, que tenderam a estabilizar, mas não afetaram a gestão dos meios no combate aos atuais incêndios, confirmou fonte da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).

O Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal (SIRESP) esteve com intermitências na rede durante duas horas, mas a situação estabilizou, de acordo com Patrícia Gaspar, adjunta de operações da ANPC.

Segundo a mesma responsável, “foi necessário recorrer a outras redes”.

Questionada pela Lusa sobre o descontrolo das chamas numa das três frentes ativas do incêndio da Sertã, a de Mação (Santarém), onde o fogo ameaçou várias aldeias e obrigou a retirar pessoas das suas casas, a fonte da ANPC esclareceu que “não existe indicação de que tenha posto em causa a gestão dos meios”.

A rede de comunicações de segurança e emergência do Estado já falhou em outras situações, como no temporal de Janeiro de 2013, também no incêndio em Pedrógão Grande e no fogo que deflagrou em agosto de 2016 no concelho do Sardoal.

Houve registo pontual de algum constrangimento nas comunicações por sobrecarga de utilização da rede mas que foi resolvida. Não diria que afetou o combate [aos fogos], teve de ser gerido com as necessidades locais e com o reforço das comunicações através dos veículos teste. Não tenho informação que tenha afetado o combate ao incêndio”, comentou à TSF o Comandante Pedro Araújo, oficial de operações e emergências da ANPC.

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