Renato Silva, o jovem português que foi baleado durante um ataque terrorista em França, no passado dia 23 de março, já não está em coma. A informação foi avançada pelo Jornal de Notícias e confirmada à Lusa pela Secretaria de Estado das Comunidades.

O rapaz de 26 anos, filho de emigrantes portugueses em França, estava a caminho de uma padaria com um colega do estágio de hotelaria quando foi atingido por Radouane Lakdim, o responsável pelo ataque a um supermercado em Trèbes, a cerca de dez quilómetros de Carcassonne, que causou cinco vítimas mortais. Renato foi um dos 12 feridos e chegou a ser o caso mais grave. Estava em coma induzido com uma bala alojada no cérebro. O amigo morreu.

Renato esteve internado no hospital de Perpignan, para onde terá sido transportado de helicóptero. O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, que visitou o português no dia seguinte ao ataque, adiantou que a vítima estava numa unidade de neurocirurgia em coma induzido. O jovem português chegou a ser dado como morto, depois de o secretário de Estado das Comunidades ter anunciado que havia um português entre as vítimas mortais do atentado em França. A informação foi posteriormente desmentida por José Luís Carneiro, que explicou que tinha havido erro de comunicação entre as autoridades francesas e os serviços consulares de Toulose.

Renato Silva, o jovem português que estava “no lugar errado à hora errada”

“O secretário de Estado das Comunidades tem estado em contacto permanente com a família e confirmamos que recebemos a mesma informação que foi avançada pela família à imprensa francesa, que o português saiu do coma”, disse à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.

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