Sergio Marchionne, o homem que esteve a liderar o rumo do grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), que aglomera fabricantes de automóveis como a Fiat, a Lancia, a Jeep, a Maserati e a Alfa Romeo, e a integrou a Ferrari até 2015, morreu aos 66 anos depois de complicações de uma cirurgia ao ombro para retirar um tumor, avança a Bloomberg.
O executivo ficou responsável pela Fiat em junho de 2004, numa altura em que o grupo estava à beira da falência. Na sua carreira esteve também responsável por marcas como a Ferrari, onde também foi presidente executivo e do conselho de administração.
O antigo executivo nasceu em Chieti, na região de Abruzzo, na Itália. Aos treze anos emigrou com a família para o Canadá. Antes de chegar à liderança da FCA, foi contabilista na Deloitte de onde passou para o cargo de diretor de desenvolvimento de grupo Lawson Mardon, nos anos de 1980. Trabalhou como executivo em várias empresas até que, em 1997, chegou a presidente executivo da Algroup (Alusuisse) que fabrica componentes para carros.
Depois e passar pela liderança de outras empresas, em maio de 2003 foi eleito como membro independente da Fiat S.p. A., onde chegou, numa altura crítica para a empresa, a presidente executivo, em 2004.
Da Fiat em falência à compra da Chrysler
Quando Sergio Marchionne chegou à Fiat a empresa tinha perdas de mais de seis mil milhões de euros. Depois de uma parceria com a General Motors virou o rumo do empresa e tirou-a da beira da falência em 2005. Neste ano a americana pagou à Fiat mais de mil milhões e meio de euros para vender diretamente nos Estados Unidos da América.
Em 2009, Fiat comprou a Chrysler, que depois da crise financeira estava à beira da ruptura, e Marchionne é escolhido para ficar também à frente da fabricante americana de automóveis (e de marcas como a Jeep, a Dodge e a Ram).