Um sismo de magnitude 6,6 na escala de Richter abalou esta sexta-feira a cidade norte-americana de Anchorage, a maior do estado do Alasca. O Serviço Geológico dos Estados Unidos emitiu um alerta de tsunami para a região norte do estado, mas foi entretanto cancelado. O terramoto começou às 17h29 a 13 quilómetros para norte de Anchoragem e a 40,9 quilómetros de profundidade. Desde então já foram registadas quatro réplicas, uma das quais com magnitude 5,8 e outro de 4,6 na escala de Richter.

Há registo de danos estruturais nas cidades. Uma fotografia publicada por um utilizador do Twitter na página oficial do Serviço Geológico dos Estados Unidos mostra uma estrada rachada perto do Aeroporto Internacional Ted Stevens, a sete quilómetros do centro da cidade. Há prédios com fendas e lojas partidas em Anchorage, está a reportar um jornalista da Associated Press na cidade. Os estúdios do canal de televisão KTVA ficaram destruídos.

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O Centro Nacional de Aviso de Tsunamis emitiu três alertas. O primeiro surgiu depois do abalo principal — cuja magnitude foi atualizada dos 7,0 na escala de Richter para os 6,6 — e os outros dois foram emitidos por causa dos blocos de gelo que se quebraram dentro do oceano. O departamento da polícia de Anchorage pediu aos encarregados de educação que fossem buscar as crianças às escolas e levassem as famílias para sítios mais altos. Mas os alertas foram todos cancelados entretanto.

Todas estes abalos tiveram origem na região da crosta terrestre onde a placa norte-americana (aquela sobre a qual assenta os Estados Unidos da América) e a placa do Pacífico (onde fica o oceano Pacífico) roçam uma na outra. Quando isso acontece, as rochas que compõem as duas placas acumulam muita energia, até que chegam ao limite do que conseguem suportar e a soltam. É o que está a acontecer no Alasca.