A Bugatti surpreendeu tudo e todos, na última edição do Salão de Genebra, ao apresentar um desportivo one-off, completamente negro, a que chamou “La Voiture Noire”. A marca de Molsheim fez questão de não divulgar nunca o nome do comprador que lhe encomendou especificamente esta criação, contra o pagamento de 11 milhões de euros antes de impostos, para se tornar proprietário não só de um carro exclusivo, mas também daquele que passou a ser o automóvel novo mais caro da história.
Durante o certame, correram rumores nos corredores da Palexpo que o dono de semelhante jóia seria Ferdinand Piech, neto do fundador da Porsche. Uma informação que, porém, nunca foi confirmada. Agora, o jornal espanhol Mundo Deportivo escreve que “tudo aponta para o jogador da Juventus”, embora assuma que a Bugatti continua sem se pronunciar em relação ao comprador do coupé de dois lugares. Ou seja, não confirma… nem desmente.
Certo é que, quando revelou esta criação única, a marca adiantou que o cliente por detrás da encomenda não só era um fã da marca, como era um entusiasta “fascinado” pelo Type 57 SC Atlantic de Jean Bugatti. Certo (e público) é que Ronaldo se enquadra na primeira premissa, sendo um confesso admirador da Bugatti.
A paixão do craque pelos Bugatti é tal que a sua garagem conta não só com um Veyron, como também com o novo Chiron – uma superdesportivo terrivelmente eficaz e com produção limitada a 500 unidades. Mais, provando que a relação entre o jogador português e a marca francesa é proveitosa para ambos os lados, CR7 até já foi estrela de um filme promocional da Bugatti.
Seja Piech, seja Ronaldo, seja qualquer outro, o que é mesmo certo é que quem pagou 11 milhões de euros para ter o La Voiture Noire vai levar para casa uma “máquina” sem igual: são 1.500 cv de potência e 1.600 Nm de binário, extraídos de um quadriturbo 8.0 W16. Uma brutalidade e uma preciosidade.