O primeiro-ministro António Costa foi esta manhã o convidado de uma edição especial do Sob Escuta, o programa de grande entrevista semanal da Rádio Observador.

“Centeno no FMI é hipótese mas não é objetivo”, afirmou o chefe de governo logo no início da entrevista, dizendo que se se confirmar essa nomeação, terá de redesenhar a sua equipa de governo caso vença as legislativas. Sobre a relação com o seu ministro das Finanças, admitiu: “Muitas vezes eu e Mário Centeno discordámos. Mas nunca entrámos em ruptura”.

António Costa prometeu ainda mexidas fiscais, como “mais escalões” de IRS que vão “reduzir a tributação” à “classe média”, e ainda um alívio para quem tem mais filhos: “Vamos aumentar as deduções no IRS em função do número de filhos”.

Sobre a notícia do dia, o arraso do Tribunal de Contas à gestão do Fundo Revita na sequência do fogo de Pedrógão Grande, respondeu: “Os press releases do Tribunal de Contas costumam ser mais dramáticos do que a realidade”.

E não fugiu à polémica do familygate, garantindo que ia ter o caso em conta na formação das listas de candidatos a deputados e na formação de um próximo governo, mas considerou normal os relacionamentos entre políticos, tal como entre jornalistas: “Só nos filmes é que as pessoas se encontram nas prateleiras do supermercado e há amor à primeira vista”.

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Pode rever a entrevista em direto aqui:

Também pode ouvir toda a entrevista, conduzida por Miguel Pinheiro, Pedro Benevides e Rita Tavares, aqui:

Ouça aqui a entrevista de António Costa ao Observador