Lançado pelo presidente João Lourenço no âmbito da intervenção do Fundo Monetário Internacional em Angola, o ProPriv, programa de privatizações que entre este ano e 2022 pretende vender, total ou parcialmente, o capital de 195 empresas, afeta diretamente vários investimentos portugueses naquele país.

De acordo com a edição desta terça-feira do Público (conteúdo exclusivo), Caixa Geral de Depósitos, Mota-Engil e Galp são algumas das empresas portuguesas com participações nas empresas que o estado angolano se prepara para alienar — dessas 195, cerca de 50 pertencem ao universo Sonangol.

São os casos de Caixa Geral Angola, Mota-Engil Angola e Sonangalp — cada uma delas participada respetivamente pelas portuguesas Caixa Geral de Depósitos (51% do capital), Mota-Engil (80%) e Galp (49%).

Questionada pelo jornal  sobre o processo de privatização, fonte do banco estatal não esclareceu sobre se terá ou não direito de preferência na compra da posição acionista, respondendo apenas que está “a acompanhar o assunto” e que “mantém um diálogo contínuo com os restantes acionistas do banco e com as autoridades”. Mota-Engil e Galp preferiram não tecer qualquer comentário.

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