Um membro da entidade de regulação financeira do Estado do Vaticano, Marc Odendall, demitiu-se na sequência de buscas realizadas pela polícia e que originaram na suspensão do organismo do sistema de comunicações global.

Marc Odendall, banqueiro franco-alemão, oficializou a demissão na segunda-feira à noite depois de o Papa Francisco ter anunciado que não iria renovar o mandato do presidente da Autoridade sobre Informações Financeiras (AIF), René Bruelhart.

Odenlall disse segunda-feira à agência Associated Press que apresentou a demissão de membro da Autoridade sobre Informações Financeiras por causa do afastamento de Bruelhart e também devido à decisão do Egmont Group, um consórcio composto por agências de 130 países, de suspender a participação da AIF no sistema de comunicações.

O Egmont Group cortou o acesso da AIF ao sistema de comunicações depois de buscas realizadas pela polícia do Vaticano às instalações do organismo, no passado dia 01 de outubro. “Não faz sentido ficar no conselho de administração de uma entidade vazia”, acrescentou Odendall em declarações à Associated Presse.

Por outro lado, no quadro das investigações, o número dois da AIF, Tomaso Di Ruzza, está a ser investigado devido à aquisição de um imóvel de luxo em Londres, supostamente através de fundos da Santa Sé.

Di Ruzza “foi suspenso por precaução”, assim como outros quatro funcionários do organismo que depende da tutela da Secretaria de Estado do Vaticano. Durante o inquérito, o presidente do AIF defendeu abertamente o trabalho de Tomaso di Ruzza.

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