*entrevista realizada com Ana Filipa Rosa, da Rádio Observador.
Vivem-se tempos de tremenda incerteza e todos estão cientes disso. Da saúde a economia, passando pela ciência e o desporto, não há área da sociedade moderna que tenha escapado ilesa à crise trazida pela pandemia do novo coronavírus. Em Portugal, os últimos anos cimentaram o país como um dos polos turísticos mais procurados do mundo e à boleia disso, a área da restauração e da gastronomia ganhou mais destaque e importância. De repente, todo o mundo sabia o que eram pastéis de nata ou pasteis de bacalhau. A gastronomia portuguesa ganhou novo fôlego e uma das caras dessa renovação foi a do chef José Avillez.
O cozinheiro português mais reconhecido internacionalmente destacou-se como uma das vozes do setor e como tal, em tempos de dificuldade, medo e desconhecimento, a sua voz precisava de ser ouvida. Foi precisamente por isso que o chef aceitou o convite da Rádio Observador para conversar não só sobre a forma como tudo isto o está a afetar a si mas como afetará todos no geral. Numa conversa de pouco mais de vinte minutos assumiu que alguns restaurantes que teve de encerrar por culpa do Estado de Emergência, não voltará a abrir. Que os despedimentos também serão inevitáveis e que o futuro próximo trará “um razia sem precedentes neste setor”.
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