Fonte não identificada avançou à Reuters que a Mazda terá desencadeado vários pedidos de empréstimo, perfazendo cerca de 2,6 mil milhões de euros, financiamento este destinado a fazer face à crise decorrente da Covid-19, pandemia que levou o construtor nipónico, tal como muitos outros fabricantes de automóveis, a ter de suspender a produção e a lidar com a consequente quebra de vendas.

Segundo a citada agência, a marca japonesa solicitou empréstimos a diferentes instituições, nomeadamente ao Mitsubishi UFJ Financial Group, ao Sumitomo Mitsui Financial Group, ao Mizuho Financial Group e também ao Japan Development Bank e ao Sumitomo Mitsui Trust Holdings.

Nenhum dos visados prestou qualquer comentário, incluindo a própria Mazda, que deverá apresentar na próxima quinta-feira os seus resultados financeiros, para o ano fiscal encerrado em Março. Nessa altura, espera-se, a situação do fabricante pós-Covid-19 deverá ser esclarecida, até porque as vendas de automóveis e o equilíbrio financeiro do construtor de Hiroshima já indiciavam debilidades antes do eclodir da pandemia, de acordo com o jornal japonês Nikkei, que menciona uma dívida acima de 650 mil milhões de ienes (5,6 mil milhões de euros).

Tudo indica que a Mazda não terá problemas em obter o financiamento de que carece para fazer face aos prejuízos infligidos pela Covid-19, com a Reuters a adiantar que alguns desses empréstimos já terão tido aval e outros sido concedidos. Recorde-se que já construtores de muito maior dimensão manifestaram a necessidade de reunir ajudas ainda mais volumosas, caso da Toyota (8,3 mil milhões de euros) ou da Daimler (10 mil milhões).

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