Uma reunião à porta fechada com um representante do poder local para chutar para o Governo central e socialista as responsabilidades de uma “má gestão da pandemia”. Foi assim que Tiago Mayan Gonçalves prosseguiu a sua campanha presidencial, esta quarta-feira. Mas a reunião não foi com um autarca qualquer: foi com Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal da sua cidade — o Porto — e autarca a que o agora candidato presidencial esteve ligado, dado que fez parte do seu movimento “Porto, o Nosso Partido”. Os dois conhecem-se há vários anos.
A audiência na Câmara Municipal do Porto, à porta fechada, começou às 15h e durou perto de 45 minutos. Mas o dia começou pela manhã, tendo sido passado durante algumas horas na estrada, entre Lisboa e Porto. Refeito do debate da noite anterior com todos os candidatos na RTP, Mayan Gonçalves e a sua pequena equipa de campanha rumaram ao Norte. Foi já aí que almoçaram, num restaurante junto à Câmara Municipal do Porto, com tripas para retemperar as forças do candidato.
A recolha de votos de confinados: “O cenário é Kafkiano”
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.