Michel Fourniret, um assassino em série que foi condenado duas vezes a prisão perpétua por oito assassinatos — sete a jovens mulheres (com idades entre os 12 e os 22 anos) e um homem — morreu na passada segunda-feira, às 15h00, na unidade hospitalar de segurança regional (UHSI), localizada em Pitié-Salpétriére, em Paris. O predador, também conhecido como o monstro das Ardenas, tinha 79 anos.

O agressor sofria de problemas cardíacos e de Alzheimer. Estava internado desde o dia 28 de abril nessa mesma unidade hospitalar, onde acabou por morrer, revela a Agence France-Presse (AFP). Apesar dos problemas de saúde, foi aberta uma investigação para apurar “as causas da morte“, explicou a procuradora de Paris, Rémy Heitz, à AFP.

Michel Fourniret foi condenado a prisão perpétua pela primeira vez em 2008, pelos assassinatos a sete meninas e jovens — que ocorreram entre 1987 e 2001. Mais tarde, em 2018, foi novamente punido com a mesma sentença, por mais uma vítima mortal. Desta vez era um criminoso que estava envolvido num grupo que, entre 1981 e 1986, saqueou bancos em Paris.

A somar ao cadastro: em 16 de fevereiro de 2018, o agressor admite ter tirado a vida a mais duas mulheres, Joanna Parrish e Marie-Angèle Domece. Mas não ficou por aqui: acabou por confessar, em março de 2020, outro assassinato — desta vez de Estelle Mouzin, uma criança de nove anos que se encontrava desaparecida desde 2003. Esta foi uma vítima que fez com a ajuda da sua ex-mulher— com quem tinha formado uma aliança. No total, foram 11 as vítimas mortais às mãos de Fourniret.

O “Monstro das Ardenas”, como ficou conhecido, foi casado três vezes e era pai de cinco filhos. A sua obsessão por jovens mulheres despertou ao descobrir que a sua primeira mulher não era virgem. Fourniret já havia sido condenado nos anos 60 por algumas agressões sexuais.

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