Após o Supremo Tribunal dos Estados Unidos se ter recusado a bloquear a nova lei que proíbe a maioria dos abortos que estavam em vigor no estado do Texas, as redes sociais inundam-se de ideias no sentido de dificultar o funcionamento de um site criado por ativistas pró-vida para a apresentação de denúncias.

A lei mais rígida de todo o país relativa ao aborto entrou em vigor na quarta-feira e impede que as mulheres abortem a partir do momento em que atividade cardíaca é detetada no embrião, sem qualquer exceção para violações ou incestos.

O Supremo Tribunal dos EUA recusa-se a bloquear a lei de aborto do Texas

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Para a denúncia de eventuais infrações à lei, um grupo antiaborto, de nome Texas Right to Life (Direito à Vida), criou um site online onde as pessoas podem anonimamente enviar informações sobre quem violar a lei, incluindo anexar imagens que sirvam de prova, conta o jornal The Guardian.

Ora, as pessoas a favor do aborto e dos direitos das mulheres sobre os seus corpos decidiram usar o site de outra forma, numa tentativa de levar a página ao seu limite de funcionamento. Um utilizador do TikTok mostrou, num vídeo, como programou um código para submeter relatos de forma massiva e automática, que permitirá a apenas uma pessoa enviar milhares de denúncias por dia.

Já outra utilizadora da mesma rede social optou por uma forma mais artesanal, tendo submetido 742 relatos com o objetivo de ‘inundar’ a plataforma de denúncias falsas, mostrou num vídeo.

@travelingnurse

It would be a shame if TikTok crashed the Prolifewhistleblower.com website. Real shame.

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