O deputado do Chega/Açores, José Pacheco, disse esta segunda-feira, no Dia da Região, que o povo “exige uma nova revolução”, insistindo que a autonomia regional não foi constituída para “privilegiar alguns políticos” ou “interesses ocultos”.

“Todos ouvimos na rua que o povo exige uma nova revolução, uma que coloque ordem nesta desordem crónica. E aqui estaremos a seu lado, porque os Açores e os açorianos estarão sempre acima de tudo e de todos”, afirmou.

“[A autonomia] não nasceu para privilegiar alguns políticos, os amigos deles ou os interesses ocultos que possam esconder. A autonomia é dos açorianos e para todos os açorianos, não pode ser mais um encargo dos contribuintes quando é mal usada em proveito próprio ou dos interesses corporativos”, declarou.

O parlamentar único do Chega reforçou que a autonomia açoriana é uma “conquista da democracia” e um “ato de liberdade”.

José Pacheco lembrou que o Dia dos Açores é celebrado na segunda-feira do Divino Espírito Santo, que este ano coincide com “a revolta popular do 6 de junho de 1975” que aconteceu na região.

“O passado não se apaga. O que de mal fizemos deve servir-nos de lição para não voltarmos a repetir. O que de bom aconteceu deve ser enaltecido e sempre que possível repetido, mesmo que de formas diferentes”, realçou.

O Dia da Região Autónoma dos Açores foi instituído pelo parlamento açoriano em 1980, através do Decreto Regional n.º 13/80/A, de 21 de agosto, para comemorar a açorianidade e a autonomia. A data, feriado regional, é celebrada na segunda-feira do Espírito Santo.

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