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Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 128.º dia de conflito

Este artigo tem mais de 1 ano

Ataques a Odessa fizeram pelo menos 21 mortos, mas Moscovo nega autoria. Rússia está a intensificar a ofensiva militar contra Lysychansk, o último reduto ucraniano na região de Lugansk.

Pelo menos 21 pessoas morreram nos ataques a Odessa, entre as quais duas crianças, segundo o balanço mais recente das autoridades do país
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Pelo menos 21 pessoas morreram nos ataques a Odessa, entre as quais duas crianças, segundo o balanço mais recente das autoridades do país

EPA

Pelo menos 21 pessoas morreram nos ataques a Odessa, entre as quais duas crianças, segundo o balanço mais recente das autoridades do país

EPA

O 128.º dia de guerra está a ser marcado por dois ataques perto do porto de Odessa, junto ao Mar Negro, que ao todo mataram, pelo menos, 21 pessoas, duas delas crianças. O Kremlin já negou a autoria dos ataques, argumentando que “as forças armadas russas não trabalham com alvos civis”. Os ataques aconteceram depois de a Rússia ter abandonando a ilha da Serpente.

Outro dos alvos da forças russas foi Lysychansk, a última grande cidade de Lugansk que ainda não foi tomada pela Rússia — e que está separada apenas por um rio da cidade capturada de Severodonetsk. Moscovo diz que já controla uma refinaria em Lysychansk.

Nas últimas horas, o Presidente ucraniano condenou os bombardeamentos russos em Odessa, ataques em que o Kremlin nega responsabilidade. As autoridades ucranianas revelaram que cerca de 35.000 soldados russos terão morrido desde o início da invasão.

Mapa atualizado pela última vez a 1 de julho

Poderá acompanhar os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia no site do Observador e no liveblog que abrimos diariamente.

O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?

  • O Presidente ucraniano denunciou os bombardeamentos na região de Odessa, que classificou como um ataque de “terror russo deliberado”.
  • Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, foi premiado com o título de cidadão honorário de Odessa.
  • O plano de reconstrução da Ucrânia terá de incluir uma componente ambiental para restaurar os ecossistemas devastados pela guerra, defendeu o Comissário da União Europeia Virginijus Sinkevicius.
  • O exército ucraniano acusou os russos de dispararem bombas de fósforo na Ilha da Serpente, no Mar Negro, da qual as forças de Moscovo se retiraram na quinta-feira.
  • O Presidente ucraniano denunciou os bombardeamentos na região de Odessa, que classificou como um ataque de “terror russo deliberado”.
  • A Ucrânia apresentou no Tribunal Internacional de Justiça o seu relatório no processo contra as alegações de genocídio feitas pela Rússia.
  • Foi restabelecido o contacto com os sistemas de vigilância da central nuclear de Zaporíjia, atualmente sob controlo russo.
  • Os EUA anunciaram que vão fornecer à Ucrânia ajuda militar no valor global de 780 milhões de euros, que inclui novos sistemas de mísseis terra-ar e radares de contra-artilharia.
  • A Comissão Europeia propôs uma nova assistência macrofinanceira à Ucrânia no valor de mil milhões de euros, a primeira fatia de um pacote no valor de nove mil milhões de euros, aprovado em maio.
  • A Ucrânia divulgou um novo balanço sobre os números que estima que as forças russas perderam. Cerca de 35,000 soldados terão morrido desde o início do conflito.
  • O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que o conflito desencadeado pela Rússia é a “maior ameaça à Europa desde a II Guerra Mundial”.
  • Dois britânicos capturados pelo exército russo no leste da Ucrânia foram acusados de “atividades mercenárias”. O Reino Unido já reagiu à condenação, criticando a “exploração” de prisioneiros por “motivos políticos”.
  • Um soldado marroquino condenado à morte pelo tribunal da região separatista de Donetsk apelou da sentença.
  • Numa série de tweets, o opositor do Kremlin Alexei Navalny descreveu as “atividades disciplinadoras” que tem de cumprir na prisão de alta segurança onde está detido, como sentar-se num banco horas por baixo de um retrato de Putin.
  • O Papa Francisco afirmou que, apesar das Nações Unidas serem capazes de ajudar a prevenir conflitos, “não têm poder” para acabar guerra na Ucrânia.
  • As autoridades ucranianas pediram à Turquia que detenha o cargueiro russo Zhibek Zholy, que transporta um carregamento de cereais do porto de Berdyansk, atualmente sob ocupação russa.
  • A Rússia ameaçou fechar a embaixada na Bulgária, após o país europeu ter expulsado 70 membros da equipa diplomática russa por suspeitas de espionagem.
  • O Presidente ucraniano reuniu-se com Anders Fogh Rasmussen, antigo secretário-geral da NATO, e Jonas Gahr Støre, primeiro-ministro da Noruega, que prometeu apoio de mil milhões à Ucrânia. Zelensky também conversou por telefone com os homólogos da Argentina e do Chile.

O que se passou durante o início da tarde?

  • O ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês disse que a guerra na Europa, para além da Ucrânia, é uma possibilidade.
  • As autoridades ucranianas atualizaram o número de mortos nos ataques de Odessa desta sexta-feira. Por agora há 21 mortes confirmadas.
  • Subiu para oito o número de mortos na sequência do ataque com mísseis russo num prédio residencial em Mykolaiv, no sul do país, na quarta-feira.
  • O Presidente ucraniano disse que a Ucrânia e a União Europeia estão a entrar num novo capítulo da sua história, após a candidatura do seu país à adesão ao bloco europeu.
  • As escolas em Kiev vão reabrir no início do próximo ano letivo, a 1 de setembro, revelaram as autoridades da cidade.
  • A UNESCO decidiu integrar a sopa borshch na lista de património imaterial em risco, após um pedido da parte da Ucrânia.
  • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu à Ucrânia para acelerar a luta contra a corrupção, garantindo ainda o apoio da União Europeia no “longo caminho” para a adesão ao bloco.

O que aconteceu durante a noite e manhã?

  • A Ucrânia acusa a Rússia de ter lançado mísseis contra dois edifícios, um deles com apartamentos, perto do porto de Odessa, no Mar Negro. Pelo menos 21 pessoas morreram, entre as quais duas crianças, segundo o balanço mais recente das autoridades do país. Os ataques seguiram-se à retirada das forças russas da ilha da Serpente.
  • Mas a Rússia, entretanto, já veio negar a autoria dos ataques. “Queria lembrar-vos das palavras do Presidente de que as forças armadas russas não trabalham com alvos civis“, disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, numa conferência com jornalistas, citado pela Reuters.
  • No relatório diário, o Ministério da Defesa do Reino Unido considera que é “muito provável” que a Rússia tenha abandonado a Ilha da Serpente devido aos ataques ucranianos, e não como um “gesto de boa vontade”, como Moscovo tem alegado. O relatório fala num “isolamento das tropas” russas e da “sua crescente vulnerabilidade aos ataques ucranianos”.
  • Um momento histórico”. Foi assim que o presidente do Parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, resumiu a chegada da bandeira da União Europeia ao parlamento do país, depois de uma intervenção, à distância, da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. Veja o vídeo do momento.
  • Depois desse momento, Volodymyr Zelensky pediu que o processo de adesão à UE pela Ucrânia não leve “anos ou décadas”. E assegurou que do lado da Ucrânia será tudo feito para que esse caminho seja “perfeito”.
  • A Hungria vai acelerar o seu programa de defesa, segundo o primeiro-ministro do país, Viktor Orbán. “Devemos aumentar radicalmente as nossas capacidades de defesa”, disse, a uma televisão estatal, esta sexta-feira, citado pela Reuters.
  • Pelo menos 343 crianças morreram na Ucrânia na sequência da invasão da Rússia e 635 sofreram ferimentos de várias ordens, disse esta sexta-feira a Procuradoria-Geral da Ucrânia citada pela agência Ukrinform.
  • As forças russas intensificaram a ofensiva militar contra a cidade de Lysychansk, o último reduto ucraniano na região oriental de Lugansk, com ofensivas “em quatro direções”, disse o representante da Rússia da autoproclamada república popular.
  • Em Lysychansk, a Rússia alega ainda ter capturado uma refinaria, segundo a agência de notícias russa RIA Novosti, citada pela Sky News. A refinaria em causa fica a cerca de 17 quilómetros a sudoeste da cidade, segundo o governador de Lugansk, Serhiy Haidai.

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