Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão condenaram esta sexta-feira o lançamento ilegal de mísseis feito pela Coreia do Norte em junho, defendendo uma maior cooperação entre os três Estados face à ameaça que Pyongyang constitui.
A crítica foi formalizada em comunicado assinado pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, pelo Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, divulgado no fórum de ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 (grupo as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia), que decorre na Indonésia.
Blinken “reiterou o seu compromisso para com a desnuclearização completa da península coreana”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.
No dia 5 de junho, a Coreia do Norte lançou oito mísseis balísticos de curto alcance no Mar do Japão, naquele que foi o terceiro teste destas armas desde que o Presidente sul-coreano assumiu o poder, em 10 de maio.
Coreia do Sul diz que Coreia do Norte disparou oito mísseis balísticos
No dia seguinte, Washington e Seul responderam, lançando outros oito mísseis balísticos no mesmo mar.
Os governos dos EUA e da Coreia do Sul têm defendido que Pyongyang está a preparar um teste nuclear, que seria o primeiro desde 2017.
A ilha indonésia de Bali recebeu os ministros dos Negócios Estrangeiros do G20, composto pela Alemanha, a Arábia Saudita, a Argentina, a Austrália, o Brasil, o Canadá, a China, a Coreia do Sul, Espanha (convidado permanente), os Estados Unidos, a França, a Índia, a Indonésia, a Itália, o Japão, o México, o Reino Unido, a Rússia, a África do Sul e a Turquia, além da União Europeia.