A Rússia ameaçou e os Estados Unidos não perderam tempo: criaram e divulgaram um guia sobre o que fazer em caso de ataque nuclear. Depois de Moscovo ameaçar múltiplas vezes destruir o Ocidente , com uma arma nuclear, o Departamento de Gestão de Emergência de Nova Iorque, nos Estados Unidos, fez um vídeo curto de um minuto com as principais recomendações.
Três dos conselhos são muito fáceis de memorizar:
- Nunca ficar do lado de fora. Entrar num edifício e ficar longe das janelas. Se estiver na rua e longe da sua casa, deve entrar em qualquer prédio. Ficar no carro não é uma opção viável.
- Permanecer no interior da casa ou edifício com as janelas e portas fechadas. O ideal é ir para uma cave, mas se não tiver uma para se abrigar o melhor é localizar-se no centro da estrutura. Caso tenha ficado do lado de fora deve tirar a roupa e guardá-la num saco, para manter qualquer substância radioativa longe do corpo.
- Manter-se atualizado através dos meios de comunicação social e não sair até as autoridades dizerem que é seguro.
O presidente da Câmara de Nova Iorque, Eric Adams, disse que aprovou o que o Departamento de Gestão de Emergência fez e que se trata de “tomar as medidas necessárias após o que aconteceu na Ucrânia”.
Não acho que tenha sido alarmista. Sou um grande crente em melhor prevenir do que remediar… isto foi logo após os ataques à Ucrânia e o Departamento de Gestão de Emergência deu um passo muito proativo para dizer que estamos preparados”, disse Adams numa conferência de imprensa, na terça-feira, segundo a rede de rádio pública NPR.
Na semana passada, a Rússia anunciou que o submarino “Belgorod” — capaz de viajar a 130 quilómetros por hora debaixo de água e explodir com uma potência de 100 megatoneladas, criando um “tsunami radioativo”, capaz de destruir cidades inteiras como Los Angeles ou Nova Iorque — está operacional.
“De acordo com informações preliminares, o submarino “Belgorod” servirá no Oceano Pacífico depois de estar operacional. No entanto, seria capaz de realizar missões em qualquer local do oceano mundial”, disse uma fonte próxima do Ministério da Defesa à agência de notícias russa TASS.