No Dia da Libertação da Coreia do Norte, Vladimir Putin escreveu uma carta a Kim Jong-un para fomentar as relações entre os dois países e com o intuito de “expandir as relações bilaterais de forma abrangente e construtiva com um esforço conjunto”. O líder norte-coreano respondeu com a garantia de que a “amizade” entre os dois países é para durar.

Na troca de mensagens divulgada pela agência noticiosa KCNA, da Coreia do Norte, o Presidente da Rússia começou por enviar “felicitações ao respeitado camarada Kim Jong-un” pela data em que se celebram 77 anos da independência das Coreias relativamente ao Japão e recordou a relação existente entre os dois países, nomeadamente as “memórias profundas” do Exército Vermelho, que combateu “ombro a ombro” pela libertação da Coreia.

Num momento em que a Rússia está cada vez mais isolada devido à invasão da Ucrânia, Putin fez questão de lembrar publicamente a “amizade” com a Coreia do Norte e assegurou que a relação é para manter, num apelo a que os dois países continuem a “expandir as compreensivas e construtivas relações bilaterais”. Uma das razões apontadas pelo chefe de Estado russo é mesmo o “fortalecimento” da segurança.

A resposta de Kim Jong-un surgiu pouco depois: “A amizade entre Coreia do Norte e Rússia formada na guerra contra o inimigo comum japonês tem sido invariavelmente consolidada e desenvolvida, século após século.”

O líder norte-coreano desejou “grande sucesso” a Putin e, numa altura em que as tropas russas estão em território ucraniano, lembrou o exemplo “heróico” do exército aquando da defesa da Coreia.

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