O Presidente argentino Alberto Fernández confirmou esta terça-feira o seu apoio a Lula da Silva nas eleições brasileiras de outubro e espera que se o ex-presidente vencer haverá maiores benefícios para a integração regional.

Lucho Arce regressou a Presidente da Bolívia, Gabriel Boric ganhou no Chile, Gustavo Petro ganhou na Colômbia e Lula está a lutar no Brasil. Deus conceda que ele se saia bem e que os brasileiros o acompanhem”, disse Fernández, durante uma conferência na The New School University, em Nova Iorque.

O Presidente argentino disse que “é possível” que, se os resultados eleitorais coincidirem com as sondagens, que mostram Lula da Silva como o vencedor, possa ser estabelecida uma “linha de comunicação e trabalho muito mais simples” entre o México, o Brasil e a Argentina.

Brasil. Lula da Silva com 45% das intenções de voto a um mês da primeira volta das eleições

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“Atualmente isto é um pouco mais difícil, porque os governos não estão alinhados da mesma maneira”, reconheceu Fernández, ratificando a sua intenção de “materializar” uma moeda comum com o Brasil e os restantes Estados-membros do Mercosul nos próximos anos.

A integração através de uma moeda comum seria maravilhoso, e se a conseguíssemos alcançar, seria maravilhoso. Seria o início da saída destes sistemas internacionais que nos ajudam pouco, mas nos castigam muito mais”, acrescentou Fernández, numa alusão indireta ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

A eleição presidencial no Brasil tem a primeira volta marcada para 02 de outubro e a segunda, caso seja necessária, a 30.

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Atualmente, 10 candidatos disputam as presidenciais brasileiras: Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva, Ciro Gomes, Simone Tebet, Luís Felipe D’Ávila, Soraya Tronicke, Eymael, Leonardo Pericles, Sofia Manzano e Vera Lúcia.