A Reserva Federal dos EUA, o banco central que controla o dólar, confirmou esta quarta-feira uma nova subida rápida das taxas de juro – a terceira decisão consecutiva que eleva as taxas de juro em 0,75 pontos percentuais. A decisão já era esperada pela maioria dos economistas, sobretudo desde que no último dia 13 de setembro foi divulgada a taxa de inflação relativa a agosto, que superou largamente as expectativas e mostrou que a escalada dos preços continua, pelo menos até agosto, sem dar tréguas.

Foi uma deliberação unânime, entre os 12 membros com direito de voto no banco central, que fez elevar a taxa de juro de referência para 3,25%. E a expectativa mediana do banco central é que a taxa de juro em 2023 rondará, em média, os 4,4%.

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No comunicado que confirma a decisão, a Fed afirma que continua a prever que a trajetória de subida das taxas de juro irá continuar até ao ano de 2023, um ano em que prevê um crescimento económico de 1,2% (depois de 0,2% em 2022). Já a inflação deverá fechar o ano de 2022 nos 5,4%, em 2023 será de 2,8% e em 2024 2,3%. Só em 2025 é que a Fed prevê uma inflação no objetivo de 2%.

O responsável já tinha aproveitado um discurso, a 26 de agosto, para confirmar que a principal prioridade do banco central é combater a inflação, mesmo que isso signifique que haverá “alguma dor” e, possivelmente, uma recessão económica.

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