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Uma força composta por 166 militares portugueses parte na quinta-feira para a Roménia, país fronteiriço com a Ucrânia, no âmbito de uma missão da NATO que pretende “contribuir para o esforço de dissuasão” da Aliança Atlântica no flanco sudeste.

De acordo com uma nota enviada à imprensa pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), esta será a 2.ª Força Nacional Destacada para a Roménia, composta por militares dos três ramos.

À semelhança do que aconteceu em abril deste ano, estes militares partem ao abrigo da missão da NATO Tailored Forward Presence.

A Força, composta por 166 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, será empenhada em missão no âmbito das enhanced Vigilance Activities da NATO, por forma a contribuir para o esforço de dissuasão e defesa da Aliança no seu flanco sudeste”, lê-se na nota.

A cerimónia, que vai decorrer no Regimento de Transportes, em Lisboa, vai ser presidida pelo secretário de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, contando igualmente com a presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, entre outras entidades, adianta o EMGFA.

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No passado dia 23 de outubro, na cerimónia militar do Dia do Exército, em Santarém, a ministra da Defesa disse que se tinham iniciado os preparativos do envio para a Roménia de uma Companhia de Atiradores e de um destacamento de forças especiais, “parte das Atividades de Vigilância Reforçadas” da NATO.

Em 15 de abril deste ano, a 1.ª Força Nacional Destacada, composta por 222 militares portugueses partiu para a Roménia para participar nesta missão.

O que vão fazer 222 militares portugueses na Roménia?

O plano das Forças Nacionais Destacadas para 2022 já previa o envio para a Roménia de um contingente de militares no segundo semestre do ano, tal como aconteceu em 2021, contudo, este calendário foi antecipado naquela altura, devido ao contexto de conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

No dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, o Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu de urgência e deu parecer favorável, por unanimidade, a propostas do Governo para a eventual participação de meios militares portugueses em forças de prontidão da NATO e previa a antecipação do envio de militares portugueses para a Roménia.