Navios da Marinha e da Guarda Costeira dos Estados Unidos deslocaram-se para a zona do oceano Atlântico onde caíram os destroços do balão chinês abatido no sábado, procurando pistas para esclarecer a natureza do dispositivo.

As autoridades norte-americanas estabeleceram um perímetro para tentar evitar as intrusões e já assumem que terão de recorrer a mergulhadores ou veículos não tripulados para recuperar os destroços do balão que acreditam tratar-se de um dispositivo de espionagem, embora Pequim garanta que apenas tinha fins de investigação civil.

Os peritos dizem que as autoridades poderão ter acesso em breve aos destroços, que se encontram a cerca de 15 metros de profundidade, nas águas do Atlântico.

As autoridades também pediram ajuda à população local para evitar que os cidadãos interfiram nas investigações.

O balão foi avistado pela primeira vez na passada terça-feira sobre o estado de Montana e atravessou o país rumo à costa leste até chegar ao Atlântico, no sábado, onde foi finalmente abatido.

A presença deste dispositivo chinês no espaço aéreo dos Estados Unidos provocou a mais recente crise diplomática entre Washington e Pequim e levou à suspensão da viagem que o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, planeava fazer à China.

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