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No final de dezembro, o grupo Wagner ocupava já uma parte considerável da região oriental de Bakhmut e é precisamente nesta zona que se encontra uma empresa de produção de champanhe — que está agora sob o domínio dos mercenários russos. Dois meses depois, Yevgeny Prigojin, fundador do grupo Wagner, anunciou através da sua conta no Telegram que foi enviado “um camião de champanhe”, produzido em Bakhmut, para as mulheres ucranianas.

De acordo com o Telegraph, o camião carregado com garrafas de champanhe foi enviado para assinalar o Dia Internacional da Mulher, mas não é totalmente claro que o camião tenha saído da cidade de Bakhmut.

Afinal, o que se passa em Bakhmut? A cidade em ruínas que a Ucrânia transformou numa nova Azovstal para esgotar os russos

No vídeo partilhado, é possível ver Yevgeny Prigojin a escrever uma mensagem numa das caixas que contém garrafas e que será enviada “como presente” às mulheres ucranianas, desejando ainda um “feliz 8 de março”. “Yevgeny Prigojin enviou um camião de champanhe de uma fábrica de vinho espumante localizada perto de Bakhmut para as mulheres ucranianas a 8 de março”, lê-se na legenda que acompanha a publicação no Telegram.

Bakhmut, na região de Donetsk, foi transformada numa cidade em ruínas. E, neste momento, vive-se um impasse: a cidade vai cair, mas não é certo que seja para o lado ucraniano, ou para o lado russo. Existem, por isso, duas possibilidades: ou Moscovo se aproxima das duas estradas que permitem a entrada e a saída de Bakhmut, e que é onde estão as tropas ucranianas, ou os militares de Kiev têm força suficiente para retirar os russos daquele território.

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