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O Papa Francisco enviou a Kiev o cardeal italiano Matteo Zuppi para ajudar a encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia. O enviado de paz do Vaticano vai estar, até terça-feira, de visita ao país em invadido pela Rússia.

A informação foi avançado pelo Vaticano num curto comunicado divulgado esta segunda-feira. “Trata-se de uma iniciativa que tem como objetivo principal ouvir, de modo aprofundado, as autoridades ucranianas sobre os caminhos possíveis para se chegar a uma paz justa e apoiar gestos de humanidade, que contribuam para aliviar as tensões”, segundo cita a Agência Ecclesia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky foi recebido pelo Papa Francisco no Vaticano a 13 de maio. No dia 20 do mesmo mês foi anunciada a nomeação de um cardeal como enviado de paz em nome do Papa à Ucrânia. Não se sabe para já, mas é provável, que o representante do Vaticano se encontre com o líder ucraniano durante a estadia em Kiev.

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Segundo a Associated Press, o cardeal Matteo Zuppi, de 67 anos, que é também arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, é um “veterano da Igreja Católica nos esforços da mediação de conflitos”. Nos primeiros comentários ao conflito desde que se soube que iria à Ucrânia, em maio, o enviado do Papa disse que a guerra é “uma pandemia”.

O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, disse recentemente que o objetivo desta visita não era a medição, pelo menos para já, mas sim “favorecer um clima que possa conduzir a caminhos de paz”.

Esta segunda-feira o embaixador ucraniano no Vaticano acolheu a visita do cardeal a Kiev. “A proximidade com as consequências de guerra vai ajudar de certeza na procura de uma resposta apropriada em nome da justiça e da paz”, escreveu na conta de Twitter.

A Rússia está a par da visita do enviado do Papa a Kiev, mas para já não há planos para que se encontre com o Presidente russo. “Neste momento não há nenhum encontro com o cardeal na agenda de [Vladimir Putin]”, afirmou o porta-voz do Kremlin durante a habitual conferência de imprensa. “Sabemos que está a caminho de Kiev primeiro e mais tarde vai providenciar informações adicionais”, acrescentou.