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O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, lamentou esta quinta-feira o boicote dos atletas ucranianos a várias competições internacionais, por discordância com a reintegração de russos e bielorrussos nas provas desportivas.

“É difícil perceber porque é que o governo ucraniano está a privar os seus atletas de poderem tentar a qualificação para os Jogos Olímpicos, e a privar o povo ucraniano desse orgulho“, afirmou Bach.

O COI recomendou, em março, que atletas russos e bielorrussos voltassem à prática competitiva internacional, sob condições apertadas de neutralidade, sem terem apoiado a guerra ou estarem inscritos nas forças militares, deixando aberto a cada federação internacional a decisão sobre de que forma se processaria esse regresso.

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As autoridades ucranianas consideraram inaceitável a recomendação do COI, tendo as federações de taekwondo e judo do país boicotado os Mundiais das respetivas modalidades, disputados em maio e junho.

Thomas Bach garantiu que o COI tem uma “abordagem baseada no principio da não-discriminação” e disse estranhar que o boicote ucraniano não se aplique a todas as modalidades. O líder do COI, que ainda não tomou uma posição sobre a participação de russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024, lamentou as pressões de russos e ucranianos.

“O lado russo quer que ignoremos a guerra, o lado ucraniano quer que isolemos os titulares de passaporte russo ou bielorrusso”, afirmou.