Apesar da crise política e da demissão de António Costa, o Partido Socialista (PS) recuperou a liderança nas intenções de voto, ultrapassando o Partido Social Democrata (PSD). Os dados são do barómetro da Intercampus para o Negócios, CM e CMTV, publicado esta sexta-feira. A diferença entre os dois partidos é de 1,7 pontos percentuais, abaixo da margem de erro, o que significa que os partidos estão em empate técnico,com ligeira vantagem para o PS.

Apesar de estarem ambos em queda, o PS está na frente com 23,6%, seguido do PSD, com 21,9%. Em terceiro, o Chega cresce para os 13,5% e logo atrás surge o Bloco de Esquerda que ultrapassou a Iniciativa liberal com 9,5% contra 8,4%. O PAN sobe para os 4,4% e ultrapassa a CDU, que regista 3,2% das intenções de voto. Por fim, o Livre, com 3%, e o CDS, com 1,9%. Há ainda, entre os inquiridos, 7,4% de indecisos.

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Questionados sobre se a carreira política de António Costa acabou, 46% dos inquiridos afirmam que não, contra 42,2% que dizem que vai sair de cena. Se continuar, 67,9% acreditam que será num cargo importante na Europa. Menos apontam para a Presidência da República (13,7%) e apenas 5,8% acreditam que volte a liderar o Governo.

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Nas avaliações às instituições, a popularidade do Presidente da República continua em queda. Por sua vez, Assembleia da República, Governo e primeiro-ministro mantêm-se estáveis.

Sobre o melhor e o pior ministro, não há dúvida que João Galamba é considerado o pior, com 47% dos votos. No topo está José Luís Carneiro, com 9,3%.

De acordo com o barómetro, a amostra é constituída por 604 entrevistas com a seguinte distribuição: 288 homens, 314 mulheres; 128 pessoas entre os 18 e os 34 anos; 208 entre os 35 e os 54 anos; e 266 pessoas com 55 ou mais anos. Os trabalhos de campo decorreram entre 14 e 17 de novembro. O erro máximo é de mais ou menos 4,0%.