Entre as siglas da coligação Aliança Democrática (AD) e do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) há apenas uma letra de diferença. Face à “confusão” gerada devido aos “nomes parecidos”, a AD gravou um vídeo — ao qual o Observador teve acesso e que será em breve divulgado nas redes sociais — a esclarecer os potenciais eleitores. O antigo ‘guru’ de António Costa e autor do livro Como Mentem as Sondagens, Luís Paixão Martins, já tinha sugerido esta quarta-feira que o “súbito crescimento do ADN” estaria relacionado com uma com uma confusão de nomes.

“Na hora do voto fica atento ao teu boletim. Há nomes parecidos”, ouve-se vídeo, acrescentando-se igualmente que “para votar na mudança segura” há que procurar no boletim especificamente “Aliança Democrática” ao lado “dos símbolos PSD, CDS e PPM”: “Evita confusões”.

A Aliança Democrática é uma coligação formada pelo PSD, pelo CDS-PP e pelo PPM, enquanto a Alternativa Democrática Nacional é um partido à direita da AD. Foi criado em setembro de 2021 e combate, segundo as informações que estão no seu site, a “corrupção, a inflação programada dos globalistas, a destruição do ensino, a pedofilia e a destruição da família”, dando ainda ênfase à luta contra as medidas aplicadas durante a pandemia de Covid-19.

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[Já saiu o primeiro episódio de “Operação Papagaio”, o novo podcast plus do Observador com o plano mais louco para derrubar Salazar e que esteve escondido nos arquivos da PIDE 64 anos. Pode ouvir também o trailer aqui.]

Tendo concorrido às eleições legislativas de 2022, o ADN ficou em 13.º lugar. Não elegeu nenhum deputado e angariou cerca de 11 mil votos, estando muito longe de conseguir ter representação parlamentar.

Porém, o nome da ADN tem surgido nas últimas sondagens elaboradas pela CNN Portugal. Na tracking poll elaborada por aquela estação televisiva, o partido, que é liderado por Bruno Fialho, surge em oitavo lugar com 1% dos votos, empatado com o PAN.

Notícia corrigida às 20h23 com a alteração do nome da ADN para Alternativa Democrática Nacional no terceiro parágrafo