Mais de 100 profissionais de saúde subscreveram um manifesto a apoiar o programa da Aliança Democrática, que consideram “ser o mais indicado para corrigir a grave situação” no país e oferecer a toda a população uma verdadeira “universalidade de cuidados de saúde”.
O manifesto, intitulado “Salvar o Serviço Nacional de Saúde”, tem 110 signatários que são ou já foram prestadores de cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Num comunicado enviado ao Observador, explicam ser independentes de partidos políticos, mas acreditar que as propostas do setor da saúde no programa da AD são as únicas capazes de solucionar os problemas atuais.
“Nos últimos anos, a governação em Portugal foi responsável por uma grave deterioração desses cuidados, patente aos olhos da população e de que os doentes sofridos as graves consequências, por efeito duma governação antiquada e ideológica”, afirmam. Defendem que as eleições legislativas e o voto na AD são uma ocasião privilegiada para acabar com este ciclo de “mediocridade e deterioração”.
“Para inverter a situação, o Serviço Nacional de Saúde tem de continuar a existir, mas reestruturado, e devidamente articulado com os restantes prestadores, sociais e privados”, acrescentam.
Entre os primeiros subscritores constam os nomes dos médicos João Queiroz e Melo e Fernando Rosas, da enfermeira Ana Albuquerque e do técnico Vasco Betencourt.