Pelo menos 47 pessoas morreram na província de Guangdong, sul da China, na sequência de inundações e deslizamento de terras, com as autoridades a emitirem alertas sobre o agravamento das condições climatéricas em outras zonas do país.
A televisão pública CCTV disse na tarde desta sexta-feira que foram confirmadas as mortes de 38 pessoas numa região da cidade de Meizhou, acrescentando que há registo de outras nove vítimas no distrito de Meizhou.
A CCTV acrescentou que duas pessoas estão desaparecidas, precisando que “devido à gravidade da catástrofe, as operações de busca e salvamento das pessoas atingidas são difíceis e levam tempo”.
Mais de 55.000 pessoas estão afetadas pelas fortes precipitações, segundo a televisão estatal.
As tempestades provocaram deslizamento de terras e inundações no decurso de toda a semana, destruindo milhares de casas e numerosas estradas, segundo a mesma fonte.
As autoridades revelaram que estas inundações “centenárias” são as mais graves desde que existem registos. Um anterior balanço na quinta-feira referia-se a nove mortos nas inundações.
No corrente ano, a China tem-se confrontado com condições meteorológicas extremas, um fenómeno cada vez mais recorrente devido às alterações climáticas, em particular a emissão de gases com efeito de estufa, segundo os especialistas.
A China permanece o primeiro emissor mundial deste fenómeno, motivado pela atividade humana.