O diretor-adjunto da CIA confirmou esta quinta-feira que foram os serviços de informação norte-americanos que informaram as autoridades austríacas de um plano ligado ao Estado Islâmico para atacar os concertos de Taylor Swift em Viena no início do mês.

“Os austríacos foram capazes de fazer detenções porque a agência e os nossos parceiros na comunidade da informação lhes demos a informação sobre o que este grupo ligado ao ISIS estava a planear fazer”, afirmou David Cohen, citado pela CNN.

O canal já tinha avançado o envolvimento da agência federal norte-americana nas detenções de três jovens na Áustria, que levaram ao cancelamento de três concertos da etapa europeia da Eras Tour. Esta quinta-feira, a CIA confirmou o aviso às autoridades austríacas, depois de ter sido detetado um “plano muito avançado para matar centenas de milhares neste concerto“.

Um bombista suicida, um carro contra a multidão. Como o Estado Islâmico queria atacar no concerto de Taylor Swift?

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Cohen notou que entre os fãs na Europa havia muitos cidadãos norte-americanos, elogiando ainda o trabalho da agência na prevenção do atentado. “Foi um dia muito bom para Langley [a sede da CIA]. E não apenas porque temos Swifties na equipa”, argumentou.

O primeiro jovem foi detido no dia 7 de agosto e as autoridades identificaram que continuava a existir “ameaça abstrata”, tendo os concertos sido cancelados pela organização do evento. Sem se pronunciar sobre a tentativa de um ataque no seu concerto, Swift só voltou a subir ao palco em Londres, no dia 15 de agosto.

Sob segurança reforçada, atuou cinco noites no estádio de Wembley. No final, a cantora quebrou o seu silêncio e revelou-se “devastada” com a situação em Viena, agradecendo às autoridades. “Graças a elas estamos de luto por concertos e não por vidas“, escreveu.

Taylor Swift fala pela primeira vez sobre a tentativa de atentado em Viena, assumindo sentimento de medo e culpa