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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou que 10.000 militares da Coreia do Norte se juntaram ao exército russo para ajudar nas operações na Ucrânia. A declaração foi feita na conferência de imprensa após apresentar o “plano da vitória” aos líderes europeus.

“Da informação dos serviços secretos que tenho, estão a preparar 10 mil soldados”, começou por dizer na conferência de imprensa, explicando que o número também inclui pessoal técnico que não estará na linha da frente. Zelensky diz que falou com os EUA e os líderes europeus sobre o assunto e que perceciona a decisão como “um primeiro passo para uma guerra mundial”. “O Irão enviou drones, mísseis, mas não pessoas. Não oficialmente. E aqui vemos esse primeiro passo.”

Sobre o “plano da vitória”, Volodymyr Zelensky disse que a maioria dos líderes dos Estados-membros com quem falou “expressaram total apoio ao plano” e reconhece que há um caminho pela frente. Especificamente sobre uma das cláusulas, o pedido para usar armas de longo alcance, o Presidente ucraniano diz que viu “sinais positivos” nas conversas que teve com os colegas europeus. “Mas temos de perceber que estes países querem atingir uma unanimidade entre eles para nos darem essa possibilidade. Não é uma situação muito transparente ou simples”, afirmou. Questionado sobre se falou com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, diz que o cumprimentou e “isso já é bom”.

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Depois de apresentar o “plano da vitória” aos líderes europeus, com cinco pontos que, acredita, trarão a vitória à Ucrânia, Volodymyr Zelensky defendeu que o documento funciona como uma segurança para o país. Sem aquelas reivindicações cumpridas “será muito difícil para nós”. “A fraqueza da Ucrânia será refletida no reforço da Rússia”, afirmou.

O plano “é um documento que reforça a Ucrânia, dá a possibilidade de sermos mais fortes, não só no campo de batalha”.

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Zelensky insiste que plano para a vitória acabará com guerra na Ucrânia no “próximo ano”

O Presidente da Ucrânia advertiu a União Europeia que o seu plano para a vitória “é para este momento” e que avançar com esta proposta pode fazer com que o conflito com a Rússia acabe “no próximo ano”. “O plano para a vitória foi desenhado para este momento. Encorajo-vos a todos a ajudarem a concretizá-lo. Se começarmos agora e seguirmos o plano para a vitória, podemos acabar esta guerra mais tarde no próximo ano”, disse Volodymyr Zelensky, na intervenção perante o Conselho Europeu.

O Presidente ucraniano acrescentou que o plano para a vitória “é uma ponte” para um processo de paz duradouro e construído em preceitos diplomáticos. “Vocês podem ajudar a fazer com que seja uma realidade”, apelou, perante os 27 chefes de Estado e de Governo da UE, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, em Bruxelas.

A concretização do plano, advertiu Volodymyr Zelensky, também vai “salvaguardar os países bálticos, nórdicos, a Polónia e os Balcãs”, que também estão “na mira da Rússia”.