As comemorações dos 500 anos da morte do navegador Vasco da Gama (1469-1524) iniciam-se esta segunda-feira, com a colocação de uma coroa de flores, pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, no túmulo de Vasco da Gama, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, afirmou, em novembro, na apresentação do programa comemorativo, que este terá “uma dimensão celebrativa e um aprofundamento do conhecimento” da figura histórica e do seu contexto.

Governo assinala 500 anos da morte de Vasco da Gama para “celebrar, estudar e desmistificar” o homem que “mudou a História”

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Após a cerimónia nos Jerónimos, segue-se, às 18h00, no vizinho Centro Cultural de Belém, o concerto “Mares, sob a direção do maestro Nuno Corte-Real, pela Orquestra de Câmara Darcos e o Officium Ensemble.

O programa do concerto inclui a peça “Fratres“, de Arvo Pärt, e o “Magnificat Manuelino“, de Corte-Real, estreado em 2021, por ocasião dos 500 anos da morte do rei Manuel I.

O programa comemorativo prevê ainda um ciclo de conferências em três locais relacionados com a memória de Vasco da Gama, a partir de 6 de janeiro, na Sociedade de Geografia de Lisboa, seguindo-se, a 15 de fevereiro, o Centro de Artes de Sines, terra natal de Vasco da Gama, e no dia 15 de março, na Biblioteca Doutor Palma Caetano, na Vidigueira, de onde Vasco da Gama recebeu o título de conde.

O programa comemorativo tem como objetivo “garantir que figuras históricas desta importância e ciclos evocativos como estes 500 anos façam parte da oferta cultural que o Ministério da Cultura tem que garantir”, afirmou Dalila Rodrigues em novembro.