899kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

i

(c)christophe_guerreiro

(c)christophe_guerreiro

Confiar ou não confiar? 6 respostas para perceber a desconfiança política em torno da Huawei

A comissão europeia diz “cautela”. A Altice reitera protocolos. O governo não se pronuncia. Os EUA dizem "não". A China pede a libertação de Wanzhou. Em 6 perguntas, explicamos o novo caso Huawei.

    Índice

    Índice

Na fotografia de capa, o presidente executivo da Altice, Alexandre Fonseca, e o presidente da Huawei Portugal, Chris Lu, celebram a assinatura de um acordo para desenvolvimento da tecnologia 5G em Portugal, aplaudido pelos líderes da China e Portugal.

A Huawei tem o melhor smartphone do ano e, em Portugal, além de ter começado a vender computadores, celebrou uma parceria com a Altice para o desenvolvimento de infraestruturas para a rede 5G (o próximo passo para as telecomunicações). Na cerimónia, estiveram presentes o primeiro-ministro António Costa e o presidente chinês Xi Jinping. Contudo, esta semana, a empresa chinesa teve destaque mediático por outro motivo: a detenção de Meng Wanzhou, diretora financeira e filha do fundador da Huawei, e o sentimento de desconfiança que surgiu nalguns países face à empresa.

Meng Wanzhou foi detida a 1 de dezembro em Vancouver, no Canadá, enquanto fazia transbordo de um avião vindo de Hong Kong em direção ao México. O motivo foi um mandato de captura dos Estados Unidos da América, emitido a 22 de agosto deste ano, por violação das sanções comerciais que os EUA impuseram ao Irão. A Huawei andava a negociar com o país islâmico através de uma empresa financeira de fachada em solo americano, a SkyCom. Apesar de os americanos afirmarem que há ingerência do governo chinês na Huawei, empresa com a qual têm evitado negociar, o motivo apresentado para a detenção de Meng é a ligação à SkyCom e, por sua vez, ao Irão.

Diretora financeira da Huawei acusada de fraude. Meng fica em liberdade condicional

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Para já, ainda não se sabe qual será o futuro de Meng Wanzhou, mas a filha do presidente já está a ser apelidada como uma vítima da guerra comercial que se vive entre duas das maiores potências mundiais: EUA e China. Países como a Austrália e a Nova Zelândia também têm levantado dúvidas em relação à empresa e a detenção levou mais países a fazê-lo publicamente. Contudo, o caso que pôs em cheque um cessar fogo de uma guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, não é fácil de entender.

Como a detenção da herdeira da Huawei simboliza a guerra comercial dos EUA com a China

Como disseram esta quinta-feira os comediantes Trevor Noah e Desi Lydic, no programa Daily Show, “vamos ser sinceros, uma guerra comercial é o tipo de guerra mais aborrecido que há… até agora”. Ao prenderem a filha de uma das mais poderosas famílias chinesas, os Estados Unidos e o Canadá estão “a fazer como na série Guerra dos Tronos”, brincam os humoristas. No passado, o único caso semelhante aconteceu em 2016, quando os EUA acusaram a ZTE, outra empresa de telecomunicações chinesa, de violar as sanções com o Irão. Aí não houve detenções de filhos da elite chinesa, mas houve uma coima de mais de 800 millhões de euros e um embargo que quase levou a ZTE à falência.

Esta detenção trouxe novamente para cima da mesa a ‘questão Huawei’. É uma empresa chinesa especializada em telecomunicações que tem tido um crescimento exponencial nos últimos anos. Foi criada em 1987, por um antigo dirigente militar chinês, Ren Zhengfei, e atualmente tem presença e parcerias em vários países ocidentais, como Portugal, e um grande poder na Ásia. Desde agosto de 2018, que é a maior empresa privada da China. Mesmo sendo a segunda maior fabricante de telemóveis e a maior fabricante de componentes para redes de telecomunicações do mundo, continua impedida de vender muitos dos seus produtos nos EUA, na Austrália e na Nova Zelândia por “motivos de segurança nacional”. A dúvida em relação à empresa começa a ser levantada noutros países.

Europeus como Andrus Ansip, comissário europeu para o mercado único digital, e a eurodeputada socialista e membro da subcomissão da segurança e da defesa Ana Gomes, avisaram, no seguimento da detenção, que é preciso ter cautela com a relação com a empresa. Já empresas como a Altice, reiteram os protocolos assinados. O governo português não se pronuncia e a China apenas exige a libertação da executiva. Em seis perguntas, resumimos os pontos de vista neste novo Huwaeigate (mas sem viagens pagas à China a políticos portugueses no poder).

Por que é que os europeus dizem que não têm confiança na Huawei?

“A desatenção às empresas tecnológicas chinesas é um escândalo”, afirmou ao Observador a eurodeputada Ana Gomes, na sequência de uma publicação que fez no Twitter que dizia “Então? Alguém já  atentar identificar todos os gabinetes ministeriais e organismos do Estado que têm a Huwaei dentro? Convinha”, escreveu. A eurodeputada portuguesa aponta o dedo aos governos que têm permitido que empresas chinesas tenham um grande controlo sobre “infraestruturas críticas para o país”, caso do “controlo na REN e na EDP”, e agora em mais um setor, com a parceria da Huawei e da Altice para o desenvolvimento da rede 5G. “Foi numa visita à Huawei na China que dei conta de como passa ao lado dos cidadãos europeus a maneira como [na Huawei] faz o tratamento de dados”, explica Ana Gomes. A jurista afirma que é “altamente perigoso ” ignorar este tipo de questões numa empresa sediada “numa potência que não é democrática”.

A eurodeputada, que tem manifestado a desconfiança na empresa há vários anos, mostra um lado europeu que diz não à permissão para que a Huawei possa operar infra-estruturas de rede. Para Ana Gomes, as missões diplomáticas do presidente chinês Xi Jinping são “uma estratégia de controlo de infra-estruturas críticas”. Além da visita a Portugal esta semana, o presidente tem visitado outros países onde são celebrados acordos semelhantes ao que a Altice celebrou com a Huawei. “O mínimo é exigir esta visão crítica e saber se está preservada a nossa autonomia”, defende a socialista. “Tem havido uma total falta de noção das implicações críticas e de segurança [nestas parcerias]”.

"Foi numa visita à Huawei na China que dei conta de como passa ao lado dos cidadãos europeus a maneira como [na Huawei] fazem o tratamento de dados", afirma Ana Gomes

Esta visão de desconfiança para com a empresa chinesa é partilhada por outros decisores europeus, como o comissário europeu estoniano para o mercado único digital, Andrus Ansip. Como noticiou o Politico, Ansip é direto na sua desconfiança face a empresas como a Huawei: “Temos de estar preocupados”. Segundo o comissário, que partilha uma preocupação muito semelhante à de Ana Gomes, a Huawei, por estar sediada na China, “tem de cooperar com os serviços de inteligência do país”.

Ou seja, a maior preocupação é que a Huawei, por ser chinesa, tenha automaticamente de ceder informação ao governo chinês se este pedir acesso na China. Como a empresa, com parcerias com os estados europeus, pode passar a ter acesso a grandes volumes de informação e infraestruturas críticas, os deputados alegam que representa um risco que não vale a pena tomar. O facto de a Huawei se ter tornado numa das principais vendedoras de equipamentos móveis na Europa, para o comissário, é um “mau a longo prazo para a autonomia estratégica europeia”. A Huawei tem afirmado, recorrentemente, que é uma empresa privada, que não cede dados e que está a ser preterida do mercado “apenas por ser chinesa”.

E a Austrália, Nova Zelândia e EUA, porque não negoceiam sequer com a Huawei?

Na Europa, pode existir desconfiança quanto à Huawei, mas a empresa tem trabalhado em estruturas de rede com os governos de vários Estados-membros e os dispositivos móveis têm-se tornado líderes no mercado de smartphones. Contudo, nos Estados Unidos, a empresa continua sem conseguir vender equipamentos móveis com facilidade (as operadoras americanas iam começar a vendê-los este ano mas, à última da hora, afirmaram que não iam fazê-lo por pressão governamental). Vários analistas têm mostrado este impedimento como sendo a razão que está a dificultar a subida da Huawei ao lugar de maior fabricante de smartphones em todo o mundo (o ranking está: 1º Samsung, Coreia do Sul; 2º Huawei, China; 3º Apple, EUA). Como o negócio da Huawei não é, de longe, apenas equipamentos móveis, este impedimento tem-se manifestado noutros setores, como o desenvolvimento das futuras infraestruturas 5G, onde a empresa, mesmo sem os EUA, já é líder.

A Huawei ia, em janeiro, começar a vender smartphones nos EUA através de operadoras, modo principal como os consumidores americanos compram smartphones, mas não o pôde fazer (FÁBIO VILARES/OBSERVADOR)

FÁBIO VILARES/OBSERVADOR

Várias agências de serviços de segurança norte-americanas têm afirmado que a Huawei pode inserir mecanismos que permite o acesso a informação nos produtos que fabrica, como explica a Reuters. Até agora, nenhuma prova concreta foi apresentada nesse sentido (se estiver a ler isto num Huawei, não é preciso entrar já em pânico). Contudo, o futuro das comunicações vai passar pelo 5G, uma tecnologia de infraestrutura de rede em que a Huawei não só consegue fabricar as redes mais avançadas, mas também ao preço mais competitivo. Neste ponto, o receio de países como os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia é que, se a Huawei fabricar estas infraestruturas para os países, a empresa pode pôr em risco toda a infraestrutura de serviços, como a própria rede de energia ou serviços de água, como noticiou o Guardian.

Como referimos, há uma guerra comercial a decorrer, por mais aborrecida que possa ser, tirar poder a uma das maiores empresas que fabrica equipamentos de telecomunicações, permite garantir que estes países possam prosperar no desenvolvimento destas tecnologias sem terem de concorrer com a China (empresas americanas de telecomunicações, como a Cisco ou a Motorola já acusaram a Huawei de ter roubado segredos de negócio). Se a Huawei não puder sequer vender chips para smartphones, antenas ou outros componentes de telecomunicações por estes países, como tem sido feito, não é apenas o incumprimento de sanções que está em causa, é a própria existência da empresa no ocidente.

Mas e o Reino Unido e o Japão? Também não estavam desconfiados?

Apesar de a Austrália, os Estados Unidos e a Nova Zelândia estarem a impedir a Huawei de operar facilmente no país, noutros países o que existe é apenas desconfiança. Contudo, a detenção da filha do fundador da Huawei teve repercussões nas relações de aliados dos Estados Unidos da América com a empresa, como o Reino Unido e o Japão. A BTGroup, a operadora de telecomunicações britânica, divulgou esta semana que ia deixar de utilizar equipamentos da Huawei em áreas cruciais da rede 4G, como noticiou o Guardian.

A BT afirma que foi apenas uma decisão que tem vindo a implementar por ter adquirido outra empresa de telecomunicações que fabrica os mesmo componentes, mas o timing foi, podemos afirmar, peculiar (dois dias a seguir a ser conhecido que Wanzhou foi detida). No início da semana, Alex Younger, responsável pelos serviços de inteligência britânicos, já tinha alertado que era preciso “reconsiderar” o papel da Huawei em infraestruturas de rede britânica, tendo em conta que “aliados têm feito o mesmo”. Contudo, dirigentes no Reino Unido e outros países têm defendido que, mesmo utilizando equipamentos da Huawei, é possível vigiar se a empresa está ou não a obter indevidamente dados sensíveis ou ter capacidade de os controlar, pelo que é infundando não aproveitar a tecnologia.

Meng Wanzhou foi detida a 1 de dezembro. É directora financeira da Huawei e filha do fundador da empresa

MAXIM SHIPENKOV/EPA

Nesta semana, no seguimento da detenção de Wanzhou, surgiu também a notícia de que o Japão está a planear impedir a Huawei e a ZTE de celebrarem acordos com o governo, como fizeram os Estados Unidos este ano, avançou a Reuters. Contudo, tanto para o Reino Unido como para o Japão, as questões estão em cima da mesa apenas, havendo ainda ligação à Huawei em relações indiretas e diretas governamentais.

Como se defende a Huawei destas acusações?

A Huawei tem negado veemente que cede informação ao governo chinês e afirma que cumpre os contratos. Em relação à detenção da responsável financeira do grupo e desconfiança de países como os EUA, respondeu por comunicado ao Observador de forma clara: “a Huawei opera de acordo com todos os ordenamentos jurídicos e leis onde está, incluído controlo de exportações e sanções e leis das Nações Unidas, Estados Unidos e União Europeia”.

A acusação de que Meng Wanzhou cometeu fraude ao mentir sobre a relação entre a Huawei e a SkyCom para negociar no Irão, o que viola as sanções dos EUA ao país, ainda pode ter bastante para contar, mas a Huawei afirmou que “acredita que os sistemas de Justiça dos EUA e do Canadá vão chegar a uma conclusão justa”.

Em março, no seguimento da proibição que os Estados Unidos da América implementaram à empresa, numa conferência de imprensa em Paris que o Observador participou a convite da Huawei, Richard Yu, presidente executivo da Huawei Consumer BG (a divisão da empresa responsável pelos equipamento para o consumidor), garantiu: “Levamos muito a sério a questão da cibersegurança e a proteção de dados”. O chinês afirmou ainda que devia haver mais regulação no setor e disse: “Não vendemos a informação a terceiros”, referindo-se ao governo chinês.

Presidente Executivo da Huawei: “Não vendemos informação a terceiros”

Na altura, executivos de operadoras de comunicações europeias (da espanhola Telefonica, da alemã T-Mobile e da francesa Orange), afirmaram, em vídeo, que vão continuar a trabalhar com a Huawei, elogiando a empresa, numa altura em que o impedimento da empresa de vender smartphones por operadoras nos EUA estava na ordem do dia.

Como está a reagir o governo chinês a estas acusações?

A detenção de Meng Wanzhou teve, desde o início, implicações diplomáticas. O governo chinês exigiu ao Canadá que libertasse de imediato a executiva, avançou a Associated Press. O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, respondeu que foi uma decisão da Justiça e que não teve interferência política. Mas no comunicado governamental, o executivo chinês exigia ao canadiano que “que este erro fosse corrigido imediatamente” e que Wanzhou fosse imediatamente libertada. Um especialista em relações internacionais na Nanjing University, Zhu Feng, disse à Associated Press que “este incidente pode tornar-se num ponto de rutura”.

Ironicamente ou não, no mesmo dia em se soube que Meng Wanzhou foi detida, Donald Trump e Xi Jinping estavam na Argentina a declarar um cessar-fogo de 90 dias da guerra comercial. Como reportou a BBC, a detenção foi feita “na pior altura”. O mesmo meio referiu, através de especialistas como Hu Xijin, responsável do Global Times (editado em chinês e inglês), que a detenção é uma forma de tirar a reputação da Huawei. Não se sabe que implicações a detenção e acusação podem ter nas negociações entre os Estados Unidos e a China, mas a bolsa americana teve uma acentuada queda após a detenção, resultado de como os chineses podem reagir em relação aos EUA.

No dia da detenção de Meng Wanzhou, o presidente chinês e o presidente dos Estados Unidos da América estavam juntos na Argentina para acordar um 'cessar-fogo' na guerra comercial

AFP/Getty Images

O que diz o governo português?

O Observador tentou entrar em contacto esta sexta-feira, insistentemente, com o governo para obter mais detalhes sobre a confiança do Estado português no facto de a Huawei estar presente numa infraestrutura crítica portuguesa na área das telecomunicações. Até à hora de publicação deste artigo, não obteve nenhuma resposta quanto à posição do governo. Através da base de contratos públicos online, é possível confirmar que a Huawei tem relações com entidades públicas, direta e indiretamente, desde 2009. A mais recente ligação indireta é a celebração do desenvolvimento da tecnologia 5G entre a Altice e a Huawei à luz da visita do presidente chinês (foi um dos célebres 17 acordos conseguidos com o país do oriente na visita oficial).

‘Huaweigate’ faz primeira baixa no Governo. Adjunto do MNE exonerado

A relação entre a Huawei e o governo português já fez ‘cair’ políticos, com o caso Huaweigate. Em 2017, como noticiado pelo Observador, veio a público que a empresa chinesa pagou diretamente viagens à China a vários responsáveis políticos (de vários partidos), o que violou o código de conduta do governo de quanto é que os políticos em funções podem receber. Apesar de não se ter provado haver relação de oferta-benefício nestas viagens com contratos públicos, houve entidades públicas que celebraram acordos com empresas que utilizam equipamentos da empresa chinesa.

Deputado, vereador e presidente de junta do PSD viajam à China pagos pela Huawei

A Altice assinou um memorando para desenvolvimento de tecnologias 5G com a Huawei. Vai manter?

A Altice tem adjudicação do Estado português para desenvolver a infraestruturas de redes 5G. À semelhança do que a antiga Meo e TMN faziam, a empresa de telecomunicações gere e mantém grande parte das infraestruturas para que exista uma estrutura de rede de comunicações. Em virtude da detenção da responsável financeira, a empresa respondeu às perguntas feitas pelo Observador, com o seguinte comunicado: “A Altice Portugal reitera o protocolarmente firmado com a Huawei, na presença do senhor Primeiro-Ministro de Portugal e o Senhor Presidente da República Popular da China, no que concerne ao importante projeto de desenvolvimento e implementação da tecnologia 5G em Portugal”.

A 5 de dezembro, a empresa congratulou-se por ter celebrado com a Huawei um “memorando de entendimento” no qual se compromete a ser parceira da tecnológica chinesa para o “desenvolvimento e implementação dos serviços 5G em Portugal”. Estas infraestruturas vão fazer ao 4G e ao 3G o que tem acontecido com a evolução tecnológica, substituir a rede e permitir acesso a comunicações mais fiáveis e rápidas. Desde 2016 que Altice Portugal tem “explorado” com a nova parceira os serviços 5G em Portugal.

"Estamos muito contentes em fazer uma parceria com a Huawei para avançar o desenvolvimento de serviços 5G em Portugal", diz Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, disse esta quinta-feira: “Estamos muito contentes em fazer uma parceria com a Huawei para avançar o desenvolvimento de serviços 5G em Portugal”. A empresa realçou ainda que a tecnológica tem sido “um parceiro de confiança da Altice há vários anos”. Chris Lu, presidente executivo da Huawei Portugal, referiu: “o 5G vai trazer mudanças sem precedentes ao quotidiano como à indústria”.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.