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Na fotografia de capa, o presidente executivo da Altice, Alexandre Fonseca, e o presidente da Huawei Portugal, Chris Lu, celebram a assinatura de um acordo para desenvolvimento da tecnologia 5G em Portugal, aplaudido pelos líderes da China e Portugal.
A Huawei tem o melhor smartphone do ano e, em Portugal, além de ter começado a vender computadores, celebrou uma parceria com a Altice para o desenvolvimento de infraestruturas para a rede 5G (o próximo passo para as telecomunicações). Na cerimónia, estiveram presentes o primeiro-ministro António Costa e o presidente chinês Xi Jinping. Contudo, esta semana, a empresa chinesa teve destaque mediático por outro motivo: a detenção de Meng Wanzhou, diretora financeira e filha do fundador da Huawei, e o sentimento de desconfiança que surgiu nalguns países face à empresa.
Meng Wanzhou foi detida a 1 de dezembro em Vancouver, no Canadá, enquanto fazia transbordo de um avião vindo de Hong Kong em direção ao México. O motivo foi um mandato de captura dos Estados Unidos da América, emitido a 22 de agosto deste ano, por violação das sanções comerciais que os EUA impuseram ao Irão. A Huawei andava a negociar com o país islâmico através de uma empresa financeira de fachada em solo americano, a SkyCom. Apesar de os americanos afirmarem que há ingerência do governo chinês na Huawei, empresa com a qual têm evitado negociar, o motivo apresentado para a detenção de Meng é a ligação à SkyCom e, por sua vez, ao Irão.
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