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Hungria esteve na luta pelo apuramento para os oitavos do último Europeu mesmo estando num grupo com Portugal, França e Alemanha
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Hungria esteve na luta pelo apuramento para os oitavos do último Europeu mesmo estando num grupo com Portugal, França e Alemanha

Horvath Tamas

Hungria esteve na luta pelo apuramento para os oitavos do último Europeu mesmo estando num grupo com Portugal, França e Alemanha

Horvath Tamas

Hungria (Grupo A). Szoboszlai e a procura do Puskás da era moderna para voltar aos bons velhos tempos

Não há Puskás como antigamente, não há resultados como antigamente. No entanto, há vontade. Vontade e esperança de que equipa do agora cidadão húngaro Rossi se apoie em Szoboszlai para subir o nível.

A Hungria andará sempre a anos luz das grandes seleções que teve nos anos 50 e 60, logo à cabeça por não ter um dos maiores génios do futebol como foi Ferenc Puskás. Ali, ninguém tem dúvidas – esses tempos já foram e não voltam ou não tivesse também o futebol levado uma volta de 180º que prejudicou algumas das maiores potências há mais de meio século. No entanto, a entrada de Marco Rossi, um autêntico flop como treinador que encontrou em território magiar o seu porto de abrigo (tanto que já recebeu cidadania húngara no ano passado), começou a mudar esse paradigma. Não há um Puskás a pensar, marcar e fazer a diferença, há 11 “Puskás” que correm, lutam e dão tudo para minimizarem esse gap para outros tempos.

O último Europeu serviu como exemplo paradigmático disso mesmo. A jogar o início da fase de grupos em Budapeste, a estreia com Portugal mostrou a versão mais ansiosa de quem quer muito para não ter nada. De seguida, dois grandes jogos que mantiveram a qualificação ainda em aberto entre empates com a França e a Alemanha. Essa qualificação não teve seguimento no Mundial do Qatar mas o apuramento para nova fase final do Campeonato da Europa sem sofrer qualquer derrota voltou a abrir o sonho de um apuramento para os oitavos da competição jogando no grupo da anfitriã Alemanha a par de Suíça e Escócia.

Dominik Szoboszlai, que teve esta temporada o primeiro ano de “doutoramento” em Liverpool depois da licenciatura de futebol tirada nas equipas da Red Bull (primeiro no Salzburgo, depois em Leipzig), é a grande figura de uma equipa que, até à recente derrota com a Rep. Irlanda num jogo particular, levava uma série com apenas um desaire em 18 jogos. “A sensação que tens é que estás a jogar com o Leo Messi quando estava no seu melhor”, descreveu o companheiro de seleção e guarda-redes Denes Dibusz sobre a grande figura de um conjunto muito marcado também pela personalidade de Lajos Baroti, ex-treinador do Benfica que foi o selecionador com mais tempo no cargo até à chegada do italiano Marco Rossi ao cargo em 2017.

Hungria é uma das seleções que mais adeptos leva a todos os jogos fora e Alemanha não será exceção

Horvath Tamas

BI

  • Ranking FIFA atual: 26.º
  • Melhor ranking FIFA: 18.º (abril a maio de 2016)
  • Alcunha: Magyarok (Os Magiares)
  • Presenças em fases finais: 4
  • Última participação. Fase de grupos no Europeu em vários países, em 2020
  • Melhor resultado. Terceiro lugar no Europeu de Espanha em 1964
  • Qualificação. Apuramento direto como primeiro classificado do grupo G com Sérvia, Montenegro, Lituânia e Bulgária
  • O que seria um bom resultado? Chegar à fase a eliminar

Jogos em 2024

  • Jogo particular, 22/3: Turquia (casa), 1-0 (V)
  • Jogo particular, 26/3: Kosovo (casa), 2-0 (V)
  • Jogo particular, 4/6: Rep. Irlanda (fora), 2-1 (D)
  • Jogo particular, 8/6: Israel (casa), 3-0 (V)

O onze

  • 3x4x3: Gulacsi; Lang, Orban, Szalai; Nego, Adam Nagy, Schäfer, Kerkez; Szoboszlai, Sallai e Varga

O treinador

  • Marco Rossi (italiano, 59 anos, desde 2018)
  • Outros clubes/seleções: Lumezzane, Pro Patria Calcio, Spezia, Scafatese, Cavese, Honved e DAC Dunajská Streda

Marco Rossi chegou ao comando da Hungria em 2018 sem grande currículo, levou a equipa a dois Europeus e já tem também cidadania húngara

Ramsey Cardy

O craque

  • Dominik Szoboszlai (23 anos, médio do Liverpool)
  • Outros clubes: Liefering, Red Bull Salzburgo e RB Leipzig

A revelação

  • Milos Kerkez (20 anos, lateral do Bournemouth)
  • Outros clubes: Györ e AZ

O mais internacional e o maior goleador

  • Balázs Dzsudzsák (109 internacionalizações) e Ferenc Puskas (84 golos)

Szoboszlai, que esta temporada fez o primeiro ano em Liverpoo, lidera uma seleção húngara com vontade de surpreender na Alemanha

Ben McShane

Os 26 convocados

  • Guarda-redes (3): Peter Gulacsi (RB Leipzig), Denes Dibusz (Ferencváros) e Péter Szappanos (Paksi)
  • Defesas (11): Botond Balogh (Parma), Attila Szalai (Friburgo), Adam Lang (Omonia), Willi Orban (RB Leipzig), Endre Botka (Ferencváros), Bendeguz Bolla (Servette), Milos Kerkez (Bournemouth), Zsolt Nagy (Puskás Akadémia), Loïc Nego (Le Havre), Attila Fiola (Fehérvár) e Márton Dárdai (Hertha BSC)
  • Médios (8): Dominik Szoboszlai (Liverpool), Callum Styles (Sunderland), Krisztofer Horvath (Kecskeméti), Adam Nagy (Spezia), András Schafer (Union Berlim), László Kleinheisler (Hajduk Split), Mihaly Kata (MTK) e Daniel Gazdag (Philadelphia Union)
  • Avançados (4): Kevin Csoboth (Újpest), Martin Ádám (Ulsan), Barnabás Varga (Ferencváros) e Rolland Sallai (Friburgo)

O centro de estágio

  • Tannenhof Resort, Sport & Spa, em Weiler-Simmerberg[

A ligação a Portugal

Mais um verão, mais um capítulo da série “Benfica à procura de um lateral esquerdo”. Em 2023/24, a aposta acabou por recair em David Jurásek e Juan Bernat (o primeiro saiu por empréstimo para a Bundesliga, o segundo praticamente não foi utilizado por lesões), sendo que a meio da temporada chegou também a título de empréstimo Álvaro Carreras, entretanto contratado pelos encarnados. Tudo podia não ter acontecido se a primeira opção tivesse resultado: Milos Kerkez era o nome pretendido pelo conjunto da Luz mas o AZ foi esticando em demasia a corda em termos financeiros, a Lazio intrometeu-se também nas negociações e o jogador que pode jogar como lateral ou ala acabou na Premier League ao serviço do Bournemouth.

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