Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite, este liveblog fica aqui. Obrigado por nos ter acompanhado nas últimas oito horas. Durante a semana que agora começa pode continuar a acompanhar as novidades sobre a nova realidade política açoriana no site e na Rádio Observador.

  • Os vencedores e os vencidos da noite eleitoral

    O jogo ainda vai a meio, mas já é possível perceber quem foram os vencedores e os vencidos desta noite eleitoral dos Açores.

    Açores. Os vencedores e os vencidos num jogo que ainda vai a meio

  • E agora? Açores vão acordar sem saber quem vai governar a região

    No final da noite, Rita Dinis, a jornalista do Observador que foi aos Açores fazer a cobertura política das eleições regionais explica como os Açores vão acordar esta segunda-feira sem saber quem vai liderar o próximo governo regional. As contas do futuro da região a partir do quartel-general do PS nos Açores, no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada.

    Açores acordam sem saber quem vai governar. “Caranguejola” de direita à vista?

  • Chega abre a porta a maioria de direita

    André Ventura, do Chega, garante que “a última coisa que deseja” é ver o PS a governar os Açores.

    Isso significa que o Chega apoiará um governo PSD? Ventura não se compromete, lembra que Rui Rio rejeitou negociar qualquer proposta de revisão constitucional do Chega e deixa clara que o “ónus” de encontra uma aliança de direita não recai sobre o Chega.

    “Foi o PSD que se afastou do Chega, não foi o Chega que se afastou do PSD”, diz.

  • Rui Pedro Antunes: "Bolieiro só tem que aprender com António Costa"

    O editor de politica do Observador, Rui Pedro Antunes, diz que o presidente do PSD Açores tem que olhar para a forma como António Costa conseguiu formar governo em 2015.

    [Ouça aqui a análise final do editor de politica do Observador, Rui Pedro Antunes]

    Rui Pedro Antunes, editor de politica do Observador, recorda estratégia do PS em 2015: “Bolieiro só tem que aprender com António Costa”

  • PS Açores não reconhece maioria de direita. "Foi o PS que ganhou as eleições"

    Sobre o que vem a seguir, Vasco Cordeiro diz que o PS, para já, “tem a consciência clara de que venceu as eleições”, mas também tem consciência das “circunstâncias do quadro parlamentar que daqui resulta”. E tem “toda a disponibilidade para construir uma solução que dê segurança para ultrapassarmos esta fase desafiante que vivemos”.

    “Estas eleições não foram um plebiscito ao governo, foram a escolha face aos vários projetos que estavam em cima da mesa. E o projeto do PS recolheu mais votos”, diz o líder do PS Açores.

    Questionado sobre alianças futuras, Cordeiro empurra para os próximos dias. “Foi o PS que ganhou as eleições”, diz, quando questionado sobre se é o PS que deve governar mesmo tendo a esquerda perdido a maioria na Assembleia regional.

  • Vasco Cordeiro vê o copo meio cheio. "O PS ganhou de forma clara e inequívoca"

    Vasco Cordeiro entra finalmente na sala, no Teatro Micaelense, com a mulher e os filhos. A sala aplaude e dá vivas ao PS e aos Açores. Carlos César está ao lado.

    Vasco Cordeiro começa por saudar os açorianos pela forma como decorreu o ato eleitoral em circunstâncias excecionais como as que vivemos. Em segundo lugar, a saudação vai para os candidatos do PS que integraram as listas socialistas e para o mandatário regional, Carlos César, que é também presidente do PS: “foi um apoio e um incentivo”. Saúda todos os que “contribuíram para esta vitória”.

    “Esta é a noite da vitória eleitoral do PS. O PS ganhou estas eleições, ganhou com mais votos e mais mandatos, ganhou em 7 das 9 ilhas, ganhou de forma clara e inequívoca”, diz, olhando para o copo meio cheio.

    “É um facto que o PS nesta próxima legislatura não detém uma maioria absoluta no Parlamento, isso já aconteceu no passado e acontece agora”, diz referindo-se à perda de maioria absoluta que já não acontecia nos Açores há 20 anos. “Continuamos a ser um referencial de estabilidade, de segurança e de fazer cumprir a vontade dos açorianos, mesmo sem maioria”, diz. “A vontade dos açorianos foi dar vitória ao PS”.

    [Ouça aqui a declaração final de Vasco Cordeiro]

    Vasco Cordeiro: “O PS ganhou de forma clara e inequívoca”

  • PSD disponível para "dialogar com todos". Não exclui Chega de uma maioria de direita

    Questionado sobre se rejeita aproveitar uma maioria de direita por causa do Chega, Bolieiro diz que “atitudes extremistas e populistas não me comovem”. Mas há um ‘mas’. “O que posso hoje garantir humildemente é a minha total disponibilidade para o diálogo e para a concertação, não haverá nenhuma declaração unilateral sem ante dialogar”, diz.

    José Manuel Bolieiro não exclui nenhum partido do diálogo, nem o Chega.

    “O quadro é tão polivalente que pode admitir tudo. Pode admitir uma solução de liderança de oposição como até uma responsabilidade alternativa. Hoje é o parlamento que determina a formação do governo e não apenas o ato eleitoral e o voto. Reafirmo a minha disponibilidade mas nunca através de uma declaração unilateral”, diz, deixando a porta aberta a uma maioria de direita nos Açores.

    Líder do PSD Açores diz que ainda não conversou com nenhum partido, e que essas conversas vêm a seguir, não esta noite.

    Questionado diretamente sobre o Chega, diz que “os compromissos não assumem lógicas populistas nem demagógicas, mas o diálogo é para ser feito com todos”.

    “Não faço declarações unilaterais, o quadro parlamentar hoje é decisivo na política açoriana, estou disponível para diálogo com todos”. Chega incluído.

    [Ouça aqui a reação do líder do PSD Açores aos resultados eleitorais]

    Presidente do PSD Açores, José Manuel Bolieiro: “Estamos disponíveis para negociar”

  • PSD Açores fala em mudança histórica e puxa responsabilidade a si. "Há uma nova responsabilidade para o PSD", diz Bolieiro

    José Manuel Bolieiro, presidente do PSD Açores, fala na sede do PSD em Ponta Delgada. Começa por saudar os açorianos por “esta noite histórica na democracia e na autonomia dos Açores”.

    Há muito tempo que não víamos a alegria do PSD pela participação que ajuda a mobilizar o partido e a ter crença nos nossos valores”, diz, destacando o contributo do PSD para diminuir a abstenção.

    “Há na democracia autonómica uma mudança histórica, é no parlamento que agora se centra a decisão política. Não há nenhuma decisão unilateral de nenhum partido. Não há nenhuma decisão que não tenha de passar pelo diálogo e pelo respeito parlamentar”, diz, destacando que o PSD sobe mais 6 mil votos em relação a 2016, e o PS desce 2.500 votos face a 2016.

    Há uma nova responsabilidade para o PSD, e o PSD assume com a firmeza democrática e a humildade institucional que estará responsavelmente atento a este novo quadro político e parlamentar para conseguir estabilidade governativa para os Açores”, afirma, sublinhando que o quadro político nos Açores é de “diálogo” a partir de agora.

  • Líder do CDS dá liberdade ao CDS/A, mas sugere preferência por geringonça de direita: CDS/Açores saberá "ler a vontade de mudança"

    Francisco Rodrigues dos Santos não se pronuncia diretamente, mas parece preferir “geringonça” à direta, já que começa por afirmar que “o CDS foi partido determinante para tirar a maioria ao PS” e que o CDS é uma “direita que acrescenta e que soma” e “não a direita que divide”

    O líder do CDS vai ainda mais longe ao sugerir essa preferência por acordos à direita quando diz que os líderes regionais dos Açores “saberão ler a vontade de mudança que os Açores expressaram”.

  • Líder do CDS diz que as notícias da morte do CDS foram "manifestamente exageradas"

    O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, começa por dizer que as notícias da morte do CDS nos Açores “foram manifestamente exageradas e desmentidas em urnas”.

    O líder centrista diz que este “é um dia triste para os fabricantes das sondagens” e lembra que o “CDS teve cinco vezes mais do que nos davam as sondagens.

    Francisco Rodrigues dos Santos diz que o CDS é “o terceiro partido político nos Açores e o maior de direita” e diz que isto prova que “à direita, lidera o CDS”. Num sinal para dentro, Rodrigues dos Santos deixou uma mensagem para aqueles que “diziam que era um teste” à sua liderança, para lembrar que o ultrapassou esse teste.

    [Ouça aqui a reação de Francisco Rodrigues dos Santos ao resultado do CDS]

    CDS. Francisco Rodrigues dos Santos reclama louros: “Nos Açores, à direita lidera o CDS”

  • Iniciativa Liberal disponível para fazer negociações nos Açores à direita

    João Cotrim Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, já celebra o resultado “histórico” do partido nos Açores.

    Sobre o futuro, o também deputado rejeita o rótulo de direita ou de esquerda, mas reconhece que o objetivo do partido foi sempre retirar da equação o PS. Logo, diz, está disponível “para fazer negociações” com os partidos de direita, nomeadamente o PSD.

    [Ouça aqui a reação do presidente do Iniciativa Liberal ao resultado nos Açores]

    Iniciativa Liberal: João Cotrim Figueiredo feliz por “Açores terem uma voz liberal”

  • CDS não fecha a porta a nada. Nem geringonça à direita nem viabilização de governo PS: "Vamos ponderar, com responsabilidade"

    Questionado sobre alianças futuras, Artur Lima, líder do CDS Açores, diz que o CDS é um partido “responsável e não deixará os Açores num cenário de ingovernabilidade”. “Vamos conversar, naturalmente, pondo sempre em primeiro lugar as pessoas e os interesses dos açorianos”, diz.

    Questionado sobre uma geringonça de direita, não fecha a porta. “Vamos ponderar, com responsabilidade”, disse, reafirmando que o CDS “viabiliza compromissos eleitorais”.

  • CDS Açores congratula-se por ser terceira força, mesmo com oposição do Chega e IL. "O CDS está vivo e recomenda-se"

    Artur Lima, presidente do CDS Açores, fala na ilha Terceira reagindo aos resultados eleitorais. Começa por agradecer aos candidatos do CDS nos Açores, e depois cumprimenta o “presidente do PS Açores”, Vasco Cordeiro.

    “Os açorianos deram finalmente este sinal de não darem maioria absoluta a um só partido, tardou”, disse.

    “O CDS foi o primeiro a enfrentar o embate forte de oposição à direita com o Chega e o Iniciativa Liberal. O que mostra que o CDS é um valor seguro para os açorianos e temos conseguido sustentadamente ser a terceira força nos Açores”, diz, sublinhando que o CDS manter-se como terceira forte é um sinal de que “o CDS está vivo e recomenda-se”. “Ainda não foi desta que morreu”, diz.

    Artur Lima critica fortemente a “gentalha das sondagens” devido à sondagem que foi divulgada na última semana de campanha, por ser feita apenas em duas ilhas e não ser reflexo do que se passa nos Açores.

  • Bloco celebra "resultado extraordinário" e diz estar disponível para alianças com PS

    Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, reage à noite eleitoral a partir da sede de Lisboa, falando em “resultado extraordinário”, o “melhor de sempre” na história do partido.

    Mais importante: o bloquista garante que o partido “não apresentará nenhuma moção de rejeição” ao programa de governo do PS e que está disponível para alianças com o PS.

    [Ouça aqui a reação de Pedro Filipe Soares às eleições nos Açores]

    Bloco de Esquerda: “Não vamos apresentar uma moção de rejeição ao PS”

  • Alianças nos Açores? "Não vou de forma alguma interferir", diz Costa

    Sobre o futuro governativo dos Açores, António Costa evita a todo custo comentar futuras alianças regionais, limitando-se a notar que foi, de facto, o PS que venceu as eleições.

    “O PS/Açores goza de total autonomia. Não cabe ao PS nacional pronunciar-se sobre a forma como o encontrará para construir soluções governativas. Tenho a certeza que Vasco Cordeiro conseguirá. Não vou de forma alguma interferir”, diz.

    A terminar, Costa remete para as declarações de Rio. “Matematicamente o PS ficou em primeiro, matematicamente o PSD ficou em segundo. Quanto a mim, respeito a autonomia regional.”

  • Costa puxa dos galões: "Esta é a sétima vitória consecutiva do PS desde 1996"

    António Costa já fala do resultado eleitoral do PS nos Açores e, naturalmente, prefere apontar para o copo meio-cheio, apesar da perda da maioria absoluta.

    “Esta é a sétima vitória consecutiva do PS desde 1996”, recorda.

    Numa primeira parte do discurso esvaziada de política eleitoral, o primeiro-ministro tenta recentrar o discurso nos desafios que o país enfrenta: “Não nos podemos esquecer da grande prioridade: combater a pandemia”.

    Quando António Costa falava, em Lisboa, na sede do PS nos Açores o ecrã gigante não transmitia a declaração do secretário-geral socialista

    [Ouça aqui a reação de António Costa aos resultados eleitorais nos Açores]

    Costa: “Matematicamente o PS ficou em primeiro”

  • Veja onde o PS perdeu deputados

    O PS perdeu 5 deputados ao todo. Veja onde:

    — Perdeu 3 em São Miguel (Passou de 12 para 9);
    — Perdeu 1 na Terceira (Passou de 6 para 5);
    — Perdeu 1 na Graciosa (Passou de 3 para 2).

  • Rio reitera que vai ser o PSD Açores a decidir e diz que não será normal CDS dar a mão a Vasco Cordeiro

    Após ser questionado novamente sobre uma “geringonça de direita”, Rui Rio diz que “não é fácil juntar os partidos todos à direita”, mas diz que “respeita a decisão da comissão política regional do PSD dos Açores”. No entanto, diz que tem “uma ideia” do que faria, mas não partilha, insistindo que a decisão é de José Manuel Bolieiro.

    O presidente do PSD diz que “é verdade que a direita é mais do que a esquerda” nos Açores, mas volta a destacar o fragmento que existe à direita.

    Sobre o CDS viabilizar eventualmente um governo do PS, Rui Rio diz que “não seria normal”, uma vez que é “oposição a nível nacional”.

    Rui Rio diz ainda que o PAN também pode ter um papel a dizer já que é um partido que “não é de esquerda nem de direita”.

    [Ouça aqui a reação de Rui Rio aos resultados eleitorais nos Açores]

    Rio: “Não é fácil juntar os partidos à direita”

  • Sem maioria do PS, eis os vários cenários possíveis para formar uma maioria

    Com o PS a perder a maioria absoluta pela primeira vez em 20 anos, eis as contas para as várias possíveis maiorias no Parlamento açoriano (que se conseguem com 29 deputados):

    PS + CDS + BE = 30 deputados
    PS + CDS + PAN/IL = 29 deputados
    PS + CDS + PAN = 29 deputados
    PSD + CDS + Chega + IL + PPM = 29 deputados
    PSD + CDS + Chega + PAN + PPM = 29 deputados

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