Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos recomendaram esta segunda-feira a redução do período de quarentena, considerando cidadãos assintomáticos com Covid-19, de 10 para cinco dias.

Citadas pela Reuters, as autoridades de saúde norte-americanas esclarecem ainda que as pessoas que testem positivo após a quarentena devem usar máscara durante cinco dias na presença de terceiros.

A Ómicron é responsável por 73% das infeções nos EUA, numa altura em que as infeções estão a aumentar entre a população vacinada, ainda que a variante pareça estar a causar sintomas mais leves.

Autoridades de Saúde nos EUA diminuem para cinco dias isolamento de infetados

Já na semana passada, Anthony Fauci explicou à CNN que reduzir o tempo de quarentena ajudaria as pessoas assintomáticas a regressar ao trabalho ou à escola.

Considerando pessoas não vacinadas, que receberam a segunda dose da vacina de mRNA há mais de seis meses ou que receberam a da Johnson & Johnson há mais de dois meses sem terem ainda recebido a dose de reforço, a recomendação é que a quarentena dure cinco dias, embora os restante seis sejam com o uso de máscara.

Já os indivíduos que tenham recebido a dose extra e que tenham sido expostos, não precisam de ficar em quarentena, mas devem usar máscara por um período de 10 dias.

A Madeira registou esta segunda-feira mais uma morte por Covid-19, elevando o número de óbitos associados à doença para 130, indicou a Direção Regional de Saúde, que reporta também 325 novos casos e um total de 2.155 infeções ativas.

De acordo com a autoridade regional, o óbito é um homem de 82 anos, não vacinado contra o SARS-CoV-2, mas com outras comorbilidades, que estava internado no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

Quanto aos 2.155 os casos ativos, a direção regional informa que 27 pessoas estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, mas nenhuma nos cuidados intensivos, e 102 cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, permanecendo as restantes em alojamento próprio.

Pela primeira vez, as infeções em Espanha ultrapassam as 1.000 por cada 100.000 habitantes — são exatamente 1.206. O El Mundo escreve que a transmissão do coronavírus “nunca esteve tão descontrolada” no país.

De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, a incidência a sete dias é agora de 750,51 casos por 100.000 habitantes.

Desde quinta-feira foram registadas mais 214.619 novas infeções e 120 mortes — a 23 de dezembro eram 72.912 casos e 82 mortes (os dados não foram atualizados na sexta-feira por ser véspera de Natal).

Há mais 1.606 doentes internados nos hospitais espanhóis e 200 nas unidades de cuidados intensivos.

Em Espanha, 89,9% da população apresenta o esquema vacinal completo e 92% uma dose (tendo em conta as doses de reforço, já foram administradas 12.720.094).

Esta segunda-feira, Pedro Sánchez reconheceu que o número de infeções vai disparar devido à variante Ómicron, embora o mesmo não seja esperado em relação aos internamentos.

O número de óbitos por Covid-19 na última semana em Moçambique triplicou, indicam os dados do Ministério da Saúde de Moçambique.

Até dia 20, o cumulativo semanal de óbitos era de sete e, desde terça-feira, o número de óbitos passou para 21.

O número de casos ativos por semana também subiu consideravelmente, passando de 8.017 no dia 20 para 17.623 esta segunda-feira, com um total de 107 internados.

O número de testes no país desde o início da pandemia ascendeu esta segunda-feira a 1.059.942, com um total de 31.070 feitos na última semana.

Moçambique tem um total acumulado de 1.973 óbitos e 172.175 casos, dos quais 152.575 recuperados da doença.

O primeiro coordenador da task force para a vacinação contra a Covid-19 disse hoje que Henrique Gouveia e Melo fez um trabalho “excelente”. “Estamos todos de acordo que o trabalho feito quer pela coordenação, quer pelas equipas no terreno, quer pela adesão dos portugueses foi magnífico e conduziu-nos ao topo do mundo.”

Em entrevista à TSF, Francisco Ramos reconheceu que não tinha de ser um militar a gerir o processo, comentando, contudo, que “tudo está bem quando acaba bem”.

Questionado sobre se saiu ‘pela porta pequena’, ao contrário do que aconteceu com Gouveia e Melo, Francisco Ramos afirmou que “é a vida”. “A vida às vezes tem dessas coisas”, aproveitando por lembrar um conselho de um amigo: “Nunca espere ver o seu trabalho reconhecido. Isso para mim foi a vacina, o antídoto suficiente para essas coisas”.

“Há uma lição que podemos tirar desta pandemia, o individualismo está condenado ao fracasso”, frisou ainda.

Os postos laboratoriais do aeroporto de Lisboa apresentaram tempos de espera “elevados” entre os dias 24 e 26, devido ao aumento da procura por testes à Covid-19, segundo a ANA — Aeroportos de Portugal, que assegura reforço de recursos.

“Devido a um forte aumento de procura por testes Covid-19, associado a redução da oferta dos restantes locais de testagem, entre os dias 24 e 26 de dezembro, os postos laboratoriais no aeroporto de Lisboa apresentaram tempos de espera elevados”, adiantou a empresa.

De acordo com a ANA, “a situação está a ser monitorizada e os recursos reforçados”.

“No entanto, e com vista a assegurar a necessidade de testagem dos passageiros, e sendo previsível um novo aumento de procura no próximo fim de semana, o laboratório da Synlab no Aeroporto de Lisboa será exclusivo para passageiros portadores de bilhete, entre o dia 30 de dezembro e o dia 2 de janeiro”, garantiu a empresa.

As autoridades de saúde italianas reportam hoje que o país regista 30.819 novos casos de Covid-19, assim como 142 mortes.

Desde fevereiro do ano passado, como aponta a Reuters, 163 mil italianos morreram devido à pandemia, o segundo número mais alto da Europa.

O número de internamentos — excluindo os pacientes em cuidados intensivos — atingiu hoje 9.723 pessoas.

Numa resposta rápida à variante Ómicron, Jean Castex, primeiro-ministro francês, anunciou esta segunda-feira medidas adicionais, entre as quais não consta o recolher obrigatório na noite de passagem de ano — embora a venda de bebidas alcoólicas e de alimentos seja proibida na via pública na noite de sexta-feira (31).

Entre as medidas anunciadas está a decisão de reduzir a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 de três para quatro meses após a injeção da última dose.

França impõe teletrabalho de pelo menos três dias por semana

O início do ano letivo está marcado para 3 de janeiro, tal como previsto, altura em que o teletrabalho volta a ser obrigatório (três a quatro dias por semana, durante pelo menos três semanas).

O ministro da Saúde francês admitiu ainda que a quarta dose “é uma possibilidade” considerando as pessoas com mais de 65 anos, de acordo com o Le Figaro.

As reuniões ao ar livre estão limitadas a 5 mil pessoas e, no interior, a 2 mil. O consumo de alimentos e bebidas vai ainda ser proibido, durante as próximas três semanas, em pavilhões desportivos ou locais de cultura, como teatros ou cinemas, e ainda em transportes de longa distância. No mesmo período de tempo, cafés e bares não poderão servir clientes ao balcão.

O uso de máscaras será obrigatório nos centros das cidades.

A presidente da delegação dos Açores da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares (AHRESP) afirmou hoje que os empresários da restauração e bares estão “otimistas” para a passagem do ano, apesar das medidas de controlo da Covid-19.

Em declarações à agência Lusa, Cláudia Chaves destacou que os empresários têm a “expectativa de que esta passagem do ano possa ser melhor do que a anterior”, uma vez que os restaurantes não sofreram “muitos cancelamentos” devido às medidas de combate à pandemia da Covid-19.

As expectativas, neste momento, são otimistas. Claro que não chegamos aos números de 2019. Está longe de lá chegar. Mas perante as reservas, que ao nível da passagem do ano começaram a aparecer com mais força em novembro, não houve cancelamentos de maior porque a maioria das reservas foram feitas por pessoas locais”, afirmou.

Cláudia Chaves referiu que as organizações de eventos e a restauração estão “preparadas para cumprir as medidas” de controlo da pandemia, como a obrigatoriedade de apresentar um teste negativo à Covid-19 na ilha de São Miguel para aceder a festas de passagem do ano.

O governo grego anunciou esta segunda-feira um novo leque de restrições pandémicas — que estarão em vigor entre 3 e 16 de janeiro — num esforço para conter o número de infeções relativas à nova variante Ómicron.

Como avança a Reuters, o número de novos casos diários de Covid-19 atingiu esta segunda-feira os 9.284 contágios, assim como 66 mortes. O ministério da saúde anunciou algumas das novas medidas, que passarão pelo uso obrigatório de máscaras em supermercados, transportes públicos e restauração, assim como um horário de fecho estabelecido (00h00) para bares e restaurantes.

O governo impôs também que os eventos desportivos decorram a 10% da sua capacidade, ou com um limite de 1000 pessoas por evento. Adicionalmente às festividades natalícias e relativas ao fim de ano terem sido canceladas, o governo aconselhou que se use duas máscaras (ou máscaras que ofereçam uma proteção superior) em deslocações aos supermercados e em transportes públicos.

O Paraguai confirmou os primeiros três casos de Covid-19 associados à nova variante Ómicron, segundo informou o Ministério da Saúde do país citado pela Reuters.

Os três pacientes estão agora em quarentena e todos eles viajaram para fora do país durante o mês de dezembro. Aos jornalistas foi ainda assegurado que outros grupos de viajantes estão a ser testados para a Covid-19.

O governo do Paraguai não vai tomar medidas imediatas face às viagens, mas aconselha os cidadãos a planear com cuidado.

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a detetar casos da variante Ómicron, em novembro último.

O número de casos positivos ao Sars-Cov-2 no Marítimo subiu esta segunda-feira para seis, informou o clube da I Liga de futebol no seu sítio oficial, confirmando a infeção de Fábio China, Rúben Macedo e, por último, Pedro Pelágio.

“Edgar Costa, Stefano Beltrame, Diogo Mendes, Rúben Macedo, Fábio China e Pedro Pelágio testaram positivo à Covid-19 e não vão a jogo por estarem a cumprir isolamento”, pode ler-se na nota publicada pelo emblema madeirense, que recebe na terça-feira o Vizela para a 16.ª jornada da I Liga.

Ainda na mesma nota, o clube adiantou que “André Vidigal testou inclusivo e, por isso, aguarda novo resultado nas próximas horas”.

O representante da Associação de Hotelaria nos Açores, Fernando Neves, disse esta segunda-feira esperar uma taxa de ocupação inferior a 50% para a passagem do ano, devido às medidas de combate à Covid-19, que motivaram “vários cancelamentos”.

Em declarações à agência Lusa, o delegado regional da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), avança que as previsões apontavam para “uma ocupação no final do ano superior a 70%”, um valor que caiu após o anúncio das novas restrições para controlar a pandemia.

Em relação ao fim do ano as expectativas eram boas. Estava a existir interesse e a haver procura. Mas, com as novas medidas e restrições, tomadas a nível nacional, baixaram as reservas e começou a haver cancelamentos. Possivelmente, a ocupação ficará a menos de 50%”, declarou.

Fernando Neves considerou que o fim do ano vai ficar “abaixo das expectativas iniciais”, sobretudo devido ao cancelamento dos turistas nacionais.

Esta segunda-feira também a Dinamarca e a Islândia reportaram um novo recorde de casos diários de Covid-19. Dois países que, antes da chegada da variante Ómicron, tinham das taxas de infeção mais baixas da Europa.

Nas últimas 24 horas, a Dinamarca acumula 16.164 casos e é a primeira vez desde o início da pandemia que o número de infeções diárias ultrapassa as 15 mil. De acordo com a AFP, é atualmente o país com a taxa de infeção mais elevada no mundo, isto é, 1.612 casos por 100.000 pessoas. O país tem uma população de quase 6 milhões.

Já a Islândia conta esta segunda-feira com 672 novas infeções, sendo que até meados de dezembro o país nunca tinha registado mais de 200 casos diários.