Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog onde seguimos ontem em direto a guerra na Ucrânia fecha aqui, mas continuamos a seguir o que de mais relevante se passa neste conflito armado neste novo liveblog.

    Zelensky diz que luta na linha da frente é “dura” mas que Kiev “domina”

    Obrigada por nos ter acompanhado e continue connosco.

    Até já.

  • Zelensky diz que Ucrânia merece "um agradecimento do Ocidente" por travar Rússia

    Volodymyr Zelensky respondeu à letra às críticas de alguns aliados ocidentais que, nos últimos tempos, têm acusado a Ucrânia de “falta de gratidão” pelo apoio que tem recebido.

    Numa conferência com embaixadores de Kiev, o Presidente ucraniano assegurou que o país está grato pelo apoio do Ocidente, mas sugeriu que a Ucrânia também deve receber um agradecimento por estar impedir a Rússia de ameaçar a Europa.

    A Ucrânia sabe mostrar gratidão, e está grata a todos os países e a todas pessoas, a todas as nações que nos ajudaram. Mas as nossas contribuições para a segurança comum também merecem gratidão” afirmou Zelensky.

    As declarações do Chefe de Estado ucraniano surgem em resposta (ainda que sem fazer menção direta) às recentes manifestações de desagrado vindas de alguns países aliados, como a Polónia e o Reino Unido.

    Zelensky

  • Ucranianos estão a ser forçados a adotar cidadania russa

    Ucranianos nos territórios ocupados pela Rússia estão a ser forçados a aceitar a cidadania russa sob pena de serem presos ou deportados.

    A informação consta de um novo relatório da Universidade de Yale, nos EUA, que afirma que os residentes das regiões de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporíjia estão a ser alvo de “um esforço sistemático para lhes retirar a identidade ucraniana”.

    De acordo com o relatório, citado pela Sky News, aqueles que não adquirirem a cidadania russa “são alvo de ameaças, intimidação, restrições à ajuda humanitária e necessidades básicas e possível prisão ou deportação”.

  • Procuradores ucranianos acusam Rússia de ter cometido quase 100 mil crimes de guerra

    Os responsáveis ucranianos pelas investigações aos alegados crimes de guerra cometidos pela Rússia terão registado cerca de 98 mil ocorrências desde o início da invasão.

    Em declarações à agência estatal ucraniana Interfax, Yurii Bielousov, o principal procurador a cargo da investigação, afirmou que a esmagadora maioria dos crimes estão a ser investigadas no território ucraniano e considerou que “os culpados destes crimes também serão punidos dentro da Ucrânia”, e não por tribunais internacionais.

  • Putin condecora mãe de Kadyrov

    O Presidente russo, Vladimir Putin, condecorou a mãe de Ramzan Kadyrov, líder da Chechénia e seu aliado, com a “Ordem da Honra”.

  • Reino Unido nomeia novo embaixador para a Federação Russa

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico anunciou esta quarta-feira a nomeação de um novo embaixador em Moscovo, Nigel Casey, em contexto de tensões entre o Reino Unido e a Federação Russa, em particular depois da invasão da Ucrânia. Atual representante do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, para o Afeganistão, Nigel Casey, de 54 anos, sucede a Deborah Bronnert, embaixadora na capital russa desde 2020.

    Casey, que vai assumir funções em novembro, entrou no Ministério em 1991 e esteve em Moscovo entre 2003 e 2006.

  • Borrell acusa Rússia de agravar insegurança alimentar ao atacar silos de cereais

    O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Josep Borrell, acusou esta quarta-feira a Rússia de “agravar a insegurança alimentar mundial” após ter atacado na última madrugada um silo de cereais num porto ucraniano. “Estes ataques seletivos às infraestruturas de cereais ucranianas agravam a insegurança alimentar mundial, pondo em perigo milhões de pessoas mais vulneráveis”, escreveu Borrell na antiga rede social Twitter, agora denominada X.

    O ataque russo ocorreu num porto fluvial ucraniano do rio Danúbio, situado na cidade de Izmail, muito perto da fronteira com a Roménia, no interior da região de Odessa. Segundo o Governo ucraniano, o ataque, levado a cabo com ‘drones’ (aeronaves não-tripuladas) iranianos, destruiu 40.000 toneladas de cereais que tinha armazenado num silo do porto e que se destinavam a países de África, China e Israel.

  • Finlândia lamenta "jogo político" em torno dos processos de adesão à NATO

    O ministro dos Assuntos Europeus e da Gestão de Propriedade da Finlândia lamentou esta quarta-feira o “jogo político” em torno dos processos de adesão à NATO e alertou que a Europa está “demasiado dependente” dos Estados Unidos na defesa.

    Numa conferência internacional sobre os “Novos Desafios de Segurança e Defesa”, realizada em Angra do Heroísmo, nos Açores, Anders Adlercreutz defendeu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla original em inglês) “ganha algumas capacidades significativas” com a entrada da Finlândia e da Suécia. Segundo disse, aqueles países não são um “fardo” para a organização, tratando-se de “duas das potências militares mais capazes da Europa”.

    “É triste constatar até que ponto o processo de ratificação foi objeto de um jogo político. Uma aliança que depende essencialmente do princípio dos três mosqueteiros – um por todos, todos por um – e que não consegue ratificar rapidamente a adesão de dois candidatos que a reforçam de forma inequívoca, tem um problema”, alertou. A Finlândia entrou na NATO em 04 de abril, tornando-se no 31.º Estado-membro da organização militar.

  • 17 soldados russos terão sido envenenados em Mariupol por ativistas pró-Ucrânia. Dois terão morrido

    Ativistas pró-Ucrânia terão envenenado 17 soldados russos em Mariupol, a localidade ucraniana controlada neste momento pelas tropas de Moscovo.

    A informação foi confirmada, de acordo com a Sky News, por Petro Andryushchenko, conselheiro do autarca ucraniana da cidade, detalhando que os 17 soldados terão sido levados para o hospital — e dois terão acabado por morrer.

    Os ativistas terão envenenado os soldados com cianeto e pesticidas, tendo escondido estas substâncias na comida. Petro Andryushchenko disse que isso terá ocorrido no domingo.

  • Presidente romeno considera que ataque ao porto de Izmail é um "crime de guerra"

    O Presidente da Roménia, Klaus Iohannis, afirmou hoje os “ataques contínuos contra a infraestrutura civil” no rio Danúbio, perto da Roménia, em Izmail, é “inaceitável”.

    “Esses crimes de guerra afetam a capacidade da Ucrânia de transferir os seus produtos alimentares até aqueles que precisam no mundo”, lamentou Klaus Iohannis na sua conta pessoal do X (no Twitter).

  • Porta-voz do Kremlin diz que é "simples" Rússia voltar ao acordo de cereais

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou como “simples” o facto de a Rússia voltar ao acordo de cereais. O responsável da presidência russa sublinhou que é “simplesmente necessário que os países europeus tomem uma série de medidas”.

    Citado pela agência de notícias RIA, o porta-voz referiu que os países europeus têm de “levantar certas medidas”, como a desconexão do banco agrícola russo, Rosselkhozbank, do sistema SWIFT.

    “É um número de medidas que podem ser implementadas rapidamente”, salientou Dmitry Peskov, que garantiu, caso forem colocadas em prática, a Rússia regressa aos acordo de cereais.

  • Países bálticos vão desligar-se da rede elétrica da Rússia em 2025

    Os operadores dos sistemas elétricos dos três países do Báltico concordaram hoje desligar as suas redes da Rússia e da Bielorrússia e sincronizá-las com os sistemas da Europa ocidental a partir de 2025, anunciou o operador lituano Litgrid.

    Segundo o comunicado, Litgrid, Elering (Estónia) e AST (Letónia) assinaram o acordo correspondente.

    A interrupção dos vínculos com as redes elétricas da Rússia e Bielorrússia implica que estas estruturas já não serão utilizadas para a sincronização ou para garantir um fluxo da corrente, funções que passarão para a área em vigor na Europa continental.

    A sincronização significa que uma súbita quebra no fornecimento, como um problema no funcionamento de uma central elétrica, fique compensada de forma automática por outras fábricas ligadas à rede.

  • Turistas que visitam Rússia são dez vezes menos do que antes da pandemia

    O turismo estrangeiro na Rússia continua abaixo dos níveis pré-pandemia, 10 vezes inferior ao registado em 2019, apesar de ter aumentado 130% no primeiro semestre de 2023, disse hoje a diretora executiva dos Operadores Turísticos da Rússia (ATOR)

    Segundo Maia Lomidze, citada pela agência noticiosa estatal russa Interfax, o fluxo turístico estrangeiro no primeiro semestre deste ano aumentou 130%, com 187 mil visitantes, contra 81 mil no ano passado, mas muito abaixo dos dois milhões que viajaram para a Rússia no mesmo período de 2019.

    Para Maia Lomitze, os números “representam uma estatística muito triste de viagens” de turistas estrangeiros para a Rússia.

    Lomidze disse que entre os países que mais viajantes trazem para a Rússia estão a China, a Alemanha, o Cazaquistão e a Turquia, embora tenha reconhecido que se trata na quase totalidade de viagens de negócios.

  • Zelensky esteve na fronteira oeste da Ucrânia, que acredita que será um "dos motores da economia"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou hoje na sua conta pessoal do X (antigo Twitter) que esteve hoje na província da Transcarpátia, no oeste do país, e que faz fronteira com a Eslováquia, a Hungria e a Polónia.

    O Chefe de Estado indicou que discutiu, juntamente com os dirigentes da região, a “segurança e a situação social” na Transcarpátia, assim como os assuntos “estratégicos” da fronteira.

    Na publicação, Volodymyr Zelenksy acredita que podem ser colocadas em marcha “várias iniciativas” para “desenvolver a região da Transcarpátia” — oportunidades que, indica o Presidente, “não foram usadas durante décadas”.

    “A Transcarpátia será um dos motores da economia e do crescimento social. Estou gratos a todos que trabalham para o bem da Ucrânia e ajudar a trazer a nossa vitória mais perto”, concluiu Volodymyr Zelenksy.

  • Negociações para adesão da Ucrânia à União Europeia devem começar este ano

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a União Europeia (UE) deve dar “luz verde” ao início das negociações para a adesão da Ucrânia antes do final do ano.

    “Em finais do ano, a decisão para começar as negociações para a adesão do nosso Estado deve ser aprovada pelo Conselho Europeu. Não há uma alternativa a isto”, asseverou, num encontro em Kiev com representantes diplomáticos, de acordo com a agência de notícias Ukrinform.

    Zelensky sublinhou que a Rada Suprema, o parlamento ucraniano, deve aprovar todos os projetos de lei relacionados com os requisitos que é necessário cumprir para o início das negociações e que a elaboração desse pacote é uma questão de “segurança nacional”.

  • Ucrânia denuncia existência de campos de férias russos que fazem uma "lavagem cerebral" a 10 mil crianças

    O centro de resistência nacional, que pertence ao governo ucraniano, denunciou hoje que, nos territórios “temporariamente ocupados pela Rússia na Ucrânia”, 10 mil crianças foram levadas para campos de férias.

    “As crianças são levadas para campos de férias no Dagestão, na Chuváchia e em Krasnodar Krai”, indicou o centro de resistência nacional, acrescentando que aqueles locais são “supervisionados” pelo partido Rússia Unida, a que pertence Vladimir Putin.

    “Nos campos, as crianças são sujeitas a concertos de propaganda e eventos educacionais”, indica o organismo.

  • Rússia aplica restrições de movimento no estreito que liga a Rússia à Crimeia

    Sem dar qualquer justificação, o Ministério da Defesa russo aplicou hoje restrições de movimento no Mar Negro e no Mar de Azov, mais concretamente no estreito de Kerch, que liga o território da Federação Russa à península da Crimeia, noticia a Sky News.

    As restrições são do domínio naval e do domínio aéreo, anunciou o Ministério da Defesa da Rússia.

  • Lula diz que tanto Putin como Zelensky estão a tentar "ganhar" a guerra "enquanto pessoas estão a morrer" — e nenhum quer paz

    O Presidente brasileiro, Lula da Silva, disse hoje que quer o Chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, quer o homólogo russo, Vladimir Putin, estão a “tentar ganhar a guerra”, enquanto “há pessoas que estão a morrer”.

    Citado pela Globo, o Presidente brasileiro defendeu que o Brasil está num leque de países “que está a tentar encontrar um caminho para que se possa utilizar a palavra paz”, lamentando que ninguém “ten ha ouvido” Zelensky ou Putin a sugerir essa ideia.

    Adicionalmente, numa conversa no Palácio do Planalto com os jornalistas, Lula da Silva criticou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) por não impedir a guerra na Ucrânia.

    “Se esta guerra tivesse sido discutida no Conselho de Segurança da ONU e tivesse sido levada a sério, possivelmente chegaríamos à conclusão de quem tem de haver guerra e a Rússia não tem de invadir a Ucrânia”, argumentou Lula da Silva.

  • Zelensky quer um cimeira da paz no outono e avança que cerca de 40 países estarão na reunião da Arábia Saudita

    O Presidente da Ucrânia adiantou hoje que cerca de 40 países estarão na reunião de negociações de paz, que ocorrerá este fim de semana na cidade de Jeddah, na Arábia Saudita. Este evento servirá, de acordo com Volodymyr Zelensky, como uma antecâmara para um evento maior: uma cimeira no outono.

    Nesta cimeira, a esperança do Presidente ucraniano é que estejam presentes dirigentes de vários países e de várias regiões.

  • Zelensky diz que os "próximos seis meses são os mais importantes" para a guerra: "Precisamos de vitórias"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que os “próximos seis meses são os importantes” para a guerra.

    Num vídeo publicado na sua conta pessoal do Telegram, o Chefe de Estado ucraniano explicou que, daqui a um mês, começa “um novo ano político” nos países parceiros. “E deve ser pró-ucraniano tal como os anos políticos passados.”

    Para Volodymyr Zelensky, a Ucrânia precisa de “vitórias” não só no campo de batalha, como também na diplomacia. “Todos os passos da diplomacia ucraniana, todos os dias dos embaixadores ucranianos devem fortalecer o nosso país e dar à Ucrânia vitórias”.

    “As vitórias farão uma grande vitória ucraniana nesta guerra, conquistando-se a liberdade e independência do nosso Estado”, concluiu o Presidente da Ucrânia.

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