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    Ministro da Defesa ucraniano substituído pelo chefe dos serviços de informações

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No dia em que uma comitiva de comissários europeus chegou a Kiev o Presidente Volodymyr Zelensky afirmou que o futuro da União Europeia “está a ser escrito agora mesmo” na Ucrânia. “Esta é uma luta pela liberdade, soberania e democracia”, sublinhou. Os EUA deverão aceder aos pedidos de Kiev e anunciar na sexta-feira um pacote de cerca de dois milhões de euros que inclui o envio de mísseis de longo alcance.

    • O comissário ucraniano dos direitos humanos acusou as forças russas de raptar crianças no território ucraniano para alimentar o tráfico sexual de menores.

    • O Presidente da China, Xi Jinping, terá ficado apreensivo e surpreendido com os fracassos sofridos pelas tropas russas na Ucrânia, revelou o diretor da CIA, citado pela Reuters. William Burns sublinhou que os próximos seis meses serão “críticos” para a Ucrânia poder recuperar território.

    • O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, anunciou que a Ucrânia assinou com a UE um acordo para integração do mercado único europeu.

    • Dmitry Medvedev, ex-Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, garantiu que os fornecedores de armas da Rússia vão “aumentar significativamente” as entregas de equipamento ao longo de 2023. Medvedev considera que o reforço na produção vai permitir à Rússia derrotar os “neonazis ucranianos”.

    • O escudo antimíssil que Itália e França vão fornecer à Ucrânia deverá estar operacional no país dentro de sete a oito semanas, anunciou o chefe da diplomacia italiana, António Tajani.

    • Depois de afirmar que enviar caças para a Ucrânia não é a abordagem correta nesta fase da guerra, o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, disse que o Reino Unido não descartou totalmente a possibilidade. O governante alerta, no entanto, que é necessário tempo de treino para o seu uso.

    • O grupo Wagner parece ter desacelerado o processo de recrutamento nas prisões russas, indicou o Instituto para o Estudo da Guerra. O think tank, sediado nos EUA, considera que esse declínio se deve, em parte, ao facto de a companhia militar ter registado um elevado número de baixas. Por outro lado, poderá estar em causa um esforço do Ministério da Defesa russo para “colocar de lado” os ataques do grupo no futuro, o que significaria que precisam de menos recrutas.

    • Um desertor do exército russo revelou ter testemunhado a tortura de soldados ucranianos quando foi convocado para combater no sul da Ucrânia. Numa entrevista exclusiva à BBC, Konstantin Yefremov descreveu vários episódios de interrogatórios e tortura, lembrando o assassinato de um militar ucraniano às mãos dos seus superiores.

    • Os EUA posicionaram-se contra a Ucrânia e a favor da participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024. No entanto querem que a participação seja sob bandeira neutra e sem qualquer demonstração dos símbolos dos dois países.

    • O ministro da Defesa ucraniano prometeu esta quinta-feira que, caso recebam mísseis de longo alcance, não serão usados para atacar o território russo. “Temos alvos suficientes nos territórios temporariamente ocupados e estamos prontos para coordenar os alvos com os parceiros”, afirmou Oleksi Reznikov durante um encontro com comissários europeus.

    • O Ocidente está a olhar para a Moldávia para o papel de “nova Ucrânia”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo. Em entrevista à agência estatal Ria Sergei Lavrov apontou que existe uma crescente pressão do ocidente para que a Moldávia se junte à NATO.

  • Estados Unidos vão aceder ao pedido de Kiev e enviar mísseis de longo alcance

    Os Estados Unidos vão aceder ao pedido de Kyiv e enviar mísseis de longo alcance para a Ucrânia, que prepara uma ofensiva na primavera para recuperar o território conquistado pela Rússia no ano passado, revelaram esta quinta-feira autoridades norte-americanas.

    Estas novas armas terão aproximadamente o dobro do alcance de qualquer outro armamento ofensivo fornecido pelos norte-americanos a Kyiv, noticiou a agência Associated Press (AP).

    O governo liderado por Joe Biden irá fornecer bombas de pequeno diâmetro lançadas desde o solo, como parte de um pacote de ajuda de 2,17 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros) que deve ser anunciado esta sexta-feira, segundo várias autoridades norte-americanas.

  • Ucrânia garante que não vai usar mísseis de longo alcance para atacar Federação Russa

    Kiev quer receber mísseis de longo alcance e deixou uma promessa de contenção para descansar os parceiros europeus. O ministro da Defesa ucraniano prometeu esta quinta-feira que, caso recebam este tipo de sistemas, não serão usados para atacar o território russo.

    “A Ucrânia está pronta para providenciar quaisquer garantias de que as vossas armas não serão usadas em ataques no território russo. Temos alvos suficientes nos territórios temporariamente ocupados e estamos prontos para coordenar os alvos com os parceiros”, afirmou Oleksi Reznikov durante um encontro com comissários europeus.

  • Zelensky: derrota estratégica é "clara", mas Rússia ainda tem recursos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considera que a Rússia atingiu uma fase na guerra em que a derrota estratégica ser tornou “clara”. Adverte, no entanto, que as tropas russas ainda possuem recursos para lançar ofensivas.

    “Estão à procura de opções para tentar mudar o curso da guerra e a tentar colocar ao serviço da agressão o potencial de todos os território que ainda controlam”, afirmou Zelensky no habitual discurso diário.

    O chefe de Estado sublinhou a importância de manter uma frente unida, aumentar a pressão à Rússia e fortalecer a resiliência das Forças Armadas com os equipamentos necessários. “O inimigo deve sair desta fase muito mais fraco do que alguma vez imaginou no pior dos cenários”, acrescentou.

    A Ucrânia prevê que a Rússia está a planear uma “grande ofensiva” para marcar o primeiro aniversário da guerra na Ucrânia, que se assinala já no dia 24 deste mês. Confirmando estas suspeitas, o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, avisou Moscovo tem planos para ofuscar os eventos pró-Ucrânia que sejam organizados para assinalar o marco de um ano de guerra.

  • Comissário dos direitos humanos acusa Rússia de raptar crianças para fins sexuais

    O comissário ucraniano dos direitos humanos acusou esta quinta-feira os russos de raptar crianças da Ucrânia para alimentar os tráficos sexuais.

    “As contas de Telegram revelam que os russos estão a raptar crianças ucranianas e a fazer vídeos sexuais com elas”, disse o comissário parlamentar ucraniano dos direitos humanos, Dmytro Lubinets, numa mensagem na rede social Telegram.

    “Por exemplo, oferecem um rapaz ucraniano por 250.000 rublos (mais de 3.200 euros)”, acrescentou, assegurando tratar-se de um órfão.

  • Diretor da CIA diz que Presidente chinês terá ficado apreensivo com fracassos das tropas russas na Ucrânia

    O Presidente da China, Xi Jinping, terá ficado apreensivo e surpreendido com os fracassos sofridos pelas tropas russas na Ucrânia, revelou o diretor da CIA, William Burns, citado pela Reuters.

    Num evento político na Universidade Georgetown , William Burns sublinhou que os próximos seis meses serão “críticos” para a Ucrânia e para poder recuperar território.

    Sobre a relação entre a China e a Rússia, William Burns assinalou que não se deve “subestimar” a capacidade de os dois países em colaborarem em várias temáticas.

    O diretor da CIA também acredita que a China mantém ainda ambições para invadir Taiwan. Caso isso acontecer será algo “profundamente infeliz”.

  • Ucrânia assina memorando para integrar mercado único europeu

    O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, anunciou que a Ucrânia assinou com a UE um acordo para integração do mercado único europeu.

    O memorando foi assinado no dia em que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e uma comitiva de 15 membros da UE chegou a Kiev.

  • EUA apoiam participação de russos e bielorrussos nos olímpicos de Paris2024

    Os Estados Unidos posicionaram-se hoje a favor da participação de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024, mas sob bandeira neutra e sem qualquer demonstração dos símbolos daqueles países, segundo a porta-voz da Casa Branca.

    Karine Jean-Pierre explicou que deve ser “absolutamente claro que não representam Rússia e Bielorrússia” e lembrou que os Estados Unidos apoiaram a suspensão das federações destes dois países, mas a participação dos atletas a título neutro, sem “bandeiras, emblemas ou hinos”.

    Apesar dos repetidos apelos da Ucrânia para que os desportistas russos e bielorrussos sejam banidos dos Jogos de Paris2024, o Comité Olímpico Internacional (COI) disse em 25 de janeiro que vai “estudar” a possibilidade de permitir a sua participação, competindo estes sob uma bandeira neutra.

  • Medvedev diz que Rússia vai aumentar produção militar e esmagar os "neonazis ucranianos"

    Dmitry Medvedev, ex-Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, garantiu que os fornecedores de armas da Rússia vão “aumentar significativamente” as entregas de equipamento ao longo de 2023.

    “As nossas forças armadas recebem regularmente vários tipos de mísseis. As entregas de todos os tipos de armas e equipamentos militares vão aumentar”, escreveu numa publicação na conta oficial de Telegram.

    Medvedev, nomeado pelo Kremlin como o “número dois” da Comissão Militar-Industrial russa, considera que o aumento na produção vai permitir à Rússia derrotar os “neonazis ucranianos”.

    Putin nomeia Medvedev como “número dois” da Comissão Militar-Industrial russa

  • Guerra na Ucrânia já causou prejuízos até 690 mil milhões de euros

    O primeiro-ministro ucraniano Denys Shmygal, disse hoje que a guerra na Ucrânia causou até agora entre 550 e 690 mil milhões de euros de prejuízos no país.

    “Segundo estimativas do Banco Mundial, até 01 de junho do ano passado a Rússia tinha causado danos e destruição na Ucrânia que custariam 350 mil milhões de dólares [320 mil milhões de euros] para recuperar”, disse num encontro em Kiev com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

    “No início de 2023, este montante pode já atingir 600-750 mil milhões de dólares [550-690 mil milhões de euros]”, acrescentou, citado pela agência noticiosa “Ukrinform”.

  • Escudo antimíssil franco-italiano operacional em 7 ou 8 semanas

    O escudo antimíssil que Itália e França vão fornecer à Ucrânia deverá estar operacional no país dentro de sete a oito semanas, anunciou esta quinta-feira o chefe da diplomacia italiana, António Tajani.

    O sistema destina-se a proteger a capital ucraniana, Kiev, e outras zonas estratégicas dos bombardeamentos russos, disse Tajani à televisão italiana RAI.

    “Acredito que estará operacional em território ucraniano dentro de algumas semanas, 7-8 semanas”, afirmou Tajani, citado pela agência italiana ANSA.

  • Boris Johnson reage às declarações de Trump sobre guerra na Ucrânia

    O antigo primeiro-ministro britânico Boris Johnson reagiu às declarações do ex-Presidente norte-americano Donald Trump, que disse que seria capaz de resolver a guerra na Ucrânia “em 24 horas” e que, se estivesse no poder, a guerra nunca teria sequer começado.

    “O ex-Presidente Donald é um grande negociador, mas não acho que haja um acordo aqui”, afirmou Boris Johnson em declarações à ABC News.

    O ex-governante britânico, que tem sido um grande apoiante da Ucrânia, está por estes dias de visita aos Estados Unidos. Na quarta-feira, durante um discurso no think tank Atlantic Council, defendeu o envio de mais armamento para a Ucrânia, incluindo os caças que Kiev tem pedido.

  • Londres não exclui envio de aviões de combate às forças ucranianas

    O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, não descartou hoje a possibilidade de fornecimento de aviões de combate à Ucrânia, mas avisou que é necessário tempo de treino para o seu uso.

    “Na questão das aeronaves, fui claro. Se há uma coisa que aprendemos no ano passado é não ter regras préconcebidas e não excluir nada”, disse Wallace, à margem de uma cimeira sobre parcerias de Defesa com a Austrália.

    Kiev tem vindo a solicitar o fornecimento de aviões de combate F-16, de fabrico norte-americano para ajudar as forças ucranianas a resistir à invasão russa.

    Os Estados Unidos já disseram que não tencionam fornecer F-16 à Ucrânia, mas outros países, como a Polónia, têm sido mais abertos sobre o assunto.

  • Grupo Wagner parece ter desacelerado recrutamento de prisioneiros, indica ISW

    Desde o verão do ano passado que o grupo de mercenários Wagner tem recrutado diretamente das prisões russas para fortalecer as suas tropas a combater na Ucrânia. No entanto, segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, a companhia militar terá diminuído o processo de recrutamento nos últimos meses.

    O think tank, sediado nos Estados Unidos, considera que esse declínio se deve, em parte, ao facto de o grupo Wagner ter registado um elevado número de baixas. Por outro lado, poderá estar em causa um esforço do Ministério da Defesa russo para “colocar de lado” os ataques do grupo no futuro, o que significaria que precisam de menos recrutas.

    Os combatentes do grupo Wagner estão a participar nas operações russas na Ucrânia desde o início da guerra, em fevereiro do ano passado. A sua presença no território ucraniano tem sido marcada por relatos de táticas brutais.

    Relatório militar ucraniano revela estratégia e capacidades do grupo Wagner: eficazes, resilientes e ágeis

  • UE em Kiev é a mensagem mais forte para a Rússia

    Zelensky alerta para a campanha de sanções europeias à Rússia – “abrandou ligeiramente”. Ataque à Rússia pode significar uso do nuclear? Análise do Coronel Mendes Dias.

    UE em Kiev é a mensagem mais forte para a Rússia

  • Futuro da UE está a ser escrito na Ucrânia, afirma Zelensky

    O Presidente ucraniano recebeu esta quinta-feira em Kiev uma comitiva da União Europeia para uma cimeira com oficiais ucranianos. Volodymyr Zelensky considera que o futuro da UE está a ser decidido “neste momento” na Ucrânia. “Esta é uma luta de liberdade, soberania e democracia”, afirmou.

  • Oficial russo admite que tropas torturaram militares ucranianos

    Um desertor do exército russo revelou ter testemunhado a tortura de soldados ucranianos quando foi convocado para combater no sul da Ucrânia. Numa entrevista exclusiva à BBC, Konstantin Yefremov descreveu vários episódios de tortura e interrogatórios, lembrando o assassinato de um soldado ucraniano às mãos dos seus superiores.

    “O coronel apontou uma pistola à cabeça do prisioneiro e disse ‘vou contar até três e disparar’. Ele contou e depois disparou”, recordou Yefremov.

  • Lavrov sugere que Moldávia pode ser "nova Ucrânia"

    O Ocidente está a olhar para a Moldávia para o papel de “nova Ucrânia”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo em entrevista à agência estatal Ria.

    Questionado sobre quais os países que vão seguir o mesmo caminho da Ucrânia, Sergei Lavrov apontou para a Moldávia, notando que existe uma crescente pressão do Ocidente para que este país se junte à NATO.

    “Conseguiram colocar na presidência do país um líder através de métodos não democráticos, um presidente ansioso por se juntar à NATO”, afirmou Lavrov.

  • Presidente da Sérvia adverte que país pode tornar-se num “Estado pária”

    O Presidente da Sérvia referiu hoje durante uma turbulenta sessão no parlamento que seu país pode tornar-se num “Estado pária” europeu caso rejeite o plano ocidental para a normalização das relações com o Kosovo.

    O Presidente Aleksandar Vucic enfrentou uma receção hostil da oposição de direita, que exortou o parlamento a rejeitar o plano e acusando-o de trair a Sérvia.

    Vucic disse ser de “interesse vital” para a Sérvia o prosseguimento do processo de adesão, mas reiterou que o país nunca irá aderir à NATO. A rejeição dos esforços ocidentais implicarão “um isolamento completo”, advertiu. “Não podemos funcionar sozinhos”, acrescentou, e quando o país mantém tradicionais e fortes relações históricas e culturais com a Rússia.

    A Sérvia continua a considerar o Kosovo como parte integrante do seu território e Belgrado beneficia do apoio da Rússia e da China, que à semelhança de dezenas de outros países (incluindo Índia, Brasil, África do Sul ou Indonésia) também não reconheceram a independência do Kosovo.

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