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Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Encerramos aqui este liveblog, mas pode continuar a acompanhar os últimos desenvolvimentos e notícias sobre a invasão russa da Ucrânia neste novo link.

    Rússia prometeu poupar as vidas a quem se render em Mariupol

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas

    Caso se tenha juntado agora a este liveblog, deixamos-lhe um ponto de situação dos desenvolvimentos das últimas horas.

    • O afundamento do navio Moskva no Mar Negro continua a marcar as últimas horas da guerra na Ucrânia. O capitão do cruzador terá morrido na explosão, segundo informou o conselheiro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, Anton Gerashchenko, no Telegram.
    • As forças militares ucranianas estão “plenamente conscientes” de que a Rússia não vai perdoar o ataque,

      afirmou Natalia Goumeniouk, uma porta-voz militar.

    • E se não ainda não é claro o que aconteceu ao Moskva — as teses divergem consoante o lado que se oiça — as declarações mais recentes do Pentágono apoiam a versão ucraniana. Um alto responsável declarou que o cruzador foi afundado por dois mísseis ucranianos, sublinhando que foi “um grande golpe” para a Rússia. Desmente, assim, a versão de Moscovo segundo a qual o navio “gravemente danificado por um incêndio”.

    • É o próprio Moskva que figura num selo postal que está a ser visto como um símbolo da resistência ucraniana e que começou a ser vendido na terça-feira. O selo, que tem uma ilustração de um soldado ucraniano a exibir o dedo do meio ao navio russo, esgotou em vários postos de correio na Ucrânia, depois das notícias do afundamento.
    • Na Crimeia, na cidade de Sebastopol, dezenas de pessoas juntaram-se a lamentar a destruição do navio russo Moskva no Mar Negro.

    • Na habitual mensagem gravada, o Presidente da Ucrânia descreve a situação no sul e no leste do país como “ainda muito difícil”. Nesses locais, a Ucrânia está “longe” de poder falar em “recuperação”. Noutros, está em curso uma reconstrução. Zelensky apelou mesmo a que as empresas localizadas em zonas seguras não cessem atividade.
    • Também esta sexta-feira, Volodymyr Zelensky pediu a Joe Biden que os EUA classifiquem a Rússia como um Estado “patrocinador de terrorismo”, o que, explica o The Washington Post, seria uma das sanções mais “poderosas” à disposição dos EUA.
    • Mais de 900 corpos de civis foram descobertos na região de Kiev após a retirada das forças russas, disse esta sexta-feira o chefe de polícia regional. Numa entrevista, Andriy Nebytov adiantou que os corpos foram abandonados nas ruas ou enterrados provisoriamente e sublinhou que 95% morreram por ferimentos de bala.
    • O chefe da polícia de Kiev disse ainda que o exército russo deixou armadilhas em carros de civis antes de sair de algumas zonas da região que tinha cercado.
    • O chefe da Administração Militar Regional de Kiev, Oleksandr Pavliuk, afirmou esta sexta-feira que retirar todas as minas da província (oblast) de Kiev pode demorar até um ano.
    • Aiden Aslin, o primeiro combatente estrangeiro a render-se a tropas russas, a 12 de abril, apareceu num vídeo visivelmente espancado e a ser interrogado por responsáveis russos.
    • Moscovo determinou a expulsão de 18 funcionários da representação da União Europeia na Rússia, em retaliação por uma medida semelhante tomada por Bruxelas na sequência da invasão militar da Ucrânia, foi hoje anunciado. A União Europeia condenou a decisão que, considera o porta-voz Peter Stano, não tem “fundamento”.
    • Pelo menos dez pessoas morreram, incluindo um bebé de sete meses, e mais de 30 ficaram feridas num bombardeamento russo a uma zona residencial de Kharkiv, adiantou o governador daquela região do nordeste da Ucrânia, noticia a AFP.
    • A Rússia terá feito o pagamento em rublos de duas emissões soberanas denominadas em dólares, o que para a agência de notação financeira Moody’s é considerado incumprimento.
    • O ministro da Economia e vice-chanceler alemão, Robert Habeck, pediu esta sexta-feira aos alemães que poupem energia para “irritar Putin”, enquanto a Alemanha procura reduzir a dependência do gás russo no meio da guerra na Ucrânia.
    • A União Europeia está a trabalhar no reforço das sanções à Rússia para incluir embargo ao gás e ao petróleo, mas essas medidas demorarão “vários meses”, segundo indicaram à AFP alguns dirigentes europeus.
    • Os Estados Unidos acreditam que a guerra na Ucrânia pode estender-se ao longo de todo o ano de 2022, segundo o Telegraph.

  • ONU: guerra já fez 1.982 mortos desde que começou

    De acordo com as Nações Unidas, a guerra na Ucrânia já fez 4.633 baixas desde que começou, a 24 de fevereiro deste ano. A organização admite que os números reais sejam mais elevados do que o que estima nesta altura.

    Até 14 de abril foram registados 1.982 mortos e 2.651 feridos civis. Entre os mortos estão 72 crianças e entre os feridos contam-se 147 crianças, de acordo com a informação citada pelo The Kyiv Independent.

  • Zelensky: "No sul e no leste do país, a situação ainda é muito difícil"

    Presidente da Ucrânia diz que sul e leste do país ainda estão longe da recuperação. Mas noutras zonas do país estão a ser feitos esforços de reconstrução. Quatro em cinco empresas retomaram atividade.

    Zelensky: “No sul e no leste do país, a situação ainda é muito difícil”

  • Russos deixaram armadilhas em carros de civis na região de Kiev

    O chefe da polícia de Kiev disse hoje que o exército russo deixou armadilhas em carros de civis antes de sair de algumas zonas da região que tinha cercado.

    Citado pelo The Kyiv Independent, Andriy Nebytov que pelo menos uma pessoa morreu, na sequência de incidentes provocados por estas armadilhas e várias ficaram feridas.

  • Dezenas de pessoas na Crimeia lamentam naufrágio do Moskva

    Na Crimeia, na cidade de Sebastopol, dezenas de pessoas juntaram-se a lamentar a destruição do navio russo Moskva no Mar Negro. A Ucrânia reclama ter afundado o navio e o Pentágono confirmou. O incidente não foi assumido, nestes moldes, pela Rússia que diz que o cruzeiro afundou após um incêndio a bordo.

    De acordo com a Reuters, alguns dos manifestantes abraçaram-se e outros colocaram flores em memória do cruzador de mísseis. “Mesmo para quem não esteve nele, o Moskva era um símbolo para todos, um símbolo do nosso poder, da nossa esperança, do renascimento da frota na década de 1990” após o colapso da União Soviética, disse o capitão Sergei Gorbachev, que falou às pessoas — muitas deles serviram no navio ao longo dos anos.

    “A perda de todos os navios, especialmente um navio-almirante, é uma tragédia para todas aquelas dezenas de milhares de pessoas que serviram lá por mais de 20 anos”, disse o padre Georgiy Ployakov citado pela Reuters.

  • Quatro em cinco empresas ucranianas retomaram a atividade em zonas seguras

    Volodymyr Zelensky diz ainda que teve esta sexta-feira uma reunião com representantes do governo, na qual tomou nota que quatro em cinco empresas ucranianas voltaram ao trabalho em áreas seguras, o que inclui sobretudo empresas de indústria pesada. Além disso, as redes de transporte estão a ser reconstruídas e o comércio e os serviços mostram um “bom desempenho”.

    O Presidente ucraniano agradeceu aos empresários e trabalhadores que continuam atividade e pede: “Não importa o que aconteça, em todas as cidades e comunidades onde não há ocupantes nem hostilidades, é necessário restaurar a economia ao máximo”.

  • Zelensky: "No sul e no leste do país, a situação ainda é muito difícil"

    Na habitual mensagem gravada, o Presidente da Ucrânia descreve a situação no sul e no leste do país como “ainda muito difícil”. Nesses locais, a Ucrânia está “longe” de poder falar em “recuperação.

    “No sul e no leste do país, a situação ainda é muito difícil, longe de podermos falar em recuperação”, defendeu, esta noite. Nos distritos ocupados das regiões de Kherson e Zaporíjia, “os militares russos continuam a aterrorizar civis”. “Estão à procura de qualquer pessoa que tenha estado associada ao exército ucraniano ou às agências governamentais”, denuncia.

    “Os ocupantes pensam que isso vai de alguma forma facilitar-lhes o controlo do território. Mas estão errados”, acrescenta, defendendo que a Rússia está cada vez mais isolada. “A Rússia perdeu a Ucrânia para sempre. Aliás, perdeu todo o mundo. Não será aceite em lado nenhum nunca mais.”

    Zelensky aponta ainda a “crueldade” com que as tropas russas estão “a tentar conquistar” as regiões de Azov, Donbass e Kharkiv. Mas dá conta dos esforços de reconstrução no país. Diz o Presidente ucraniano que 918 povoações “já foram desocupadas” e que as forças do país estão a desminar o território, a restaurar o fornecimento de eletricidade, água e gás, a reconstruir estradas e caminhos de ferro. Por exemplo, a partir de sábado, a ligação entre Chernihiv e Nizhyn será restabelecida, além de que há já comboios a sair das cidades da região de Sumy.

  • Selo com navio afundado esgota nos Correios da Ucrânia

    O selo postal com uma ilustração de um soldado ucraniano a exibir o dedo do meio a um navio russo está a esgotar em vários postos de correio na Ucrânia. Isto porque o navio inscrito é nada mais nada menos do que o Moskva, que foi afundado no Mar Negro, na quinta-feira.

    Segundo a AFP, várias pessoas fizeram fila durante horas no posto de correios central da capital para adquirirem um selo de entre o milhão de cópias que foram impressas. O selo acabou mesmo por esgotar em vários postos, depois das notícias de que o navio ilustrado se afundou na sequência de um bombardeamento ucraniano (uma versão que a Rússia contesta, dizendo que se tratou de um incêndio).

    “Queríamos imprimir mais, mas o bombardeamento de ontem à noite em Kiev afetou o trabalho da fábrica e não conseguimos imprimir a quantidade necessária”, disse Igor Smelyansky, dos correios ucranianos, à AFP.

    A ilustração é do artista Boris Groh, natural de Lviv, que ganhou um concurso lançado pelos correios ucranianos. O selo está já a tornar-se numa relíquia de colecionadores e no eBay há já selos à venda por mais de 100 euros.

    Preços de venda no eBay ultrapassam os 100 euros

    O navio tinha estado envolvido num outro incidente no início da guerra na Ucrânia, quando tropas russas pediram a treze guardas ucranianos que defendiam a Ilha da Cobra para que se rendessem. Os guardas responderam: “Navio de guerra russo, vão-se f****”, uma frase que, depois de se tornar uma espécie de grito de guerra, ficou também inscrita no selo.

    “Navio de guerra russo, vão-se f****.” O grito de guerra da Ucrânia colocado em selo postal

  • Vladimir Putin declarou em 2021 rendimento de 118 mil euros

    Lista de bens indicados na declaração de rendimentos de Putin mantém-se igual nos últimos anos. Valores são muito mais baixos que os de outros altos responsáveis do governo russo.

    Vladimir Putin declarou em 2021 rendimento de 118 mil euros

  • Situação em Donetsk está “a ficar mais tensa”, diz governador militar da região

    As forças ucranianas informaram esta sexta-feira que continuam os bombardeamentos nas regiões de Donetsk, Lugansk e Kharkiv, no leste da Ucrânia.

    O governador militar da região de Donetsk diz que a situação na região está “a ficar mais tensa” e que os bombardeamentos “têm aumentado”. “Desde ontem [quinta-feira] no norte da região de Donetsk, na fronteira com a região de Kharkiv, têm havido tentativas de avanço”, indicou. Os ataques foram, porém, repelidos, acrescentou.

    Nas últimas horas surgiram relatos de bombardeamentos em Kharkiv, que terão provocado a morte de dez pessoas (o primeiro balanço apontava para sete), incluindo um bebé de sete meses, e 35 feridos, segundo o gabinete da procuradoria-geral.

  • Embaixador italiano vai regressar a Kiev na segunda-feira

    O embaixador italiano na Ucrânia planeia regressar a Kiev a 18 de abril, avança o The Kyiv Independent, que acrescenta que França reabriu a embaixada esta sexta-feira.

    Quanto a Portugal, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, já defendeu um regresso logo que estejam reunidas as condições de segurança.

  • Pentágono diz que cruzador russo Moskva foi afundado por dois mísseis ucranianos

    Um alto responsável do Pentágono declarou hoje que o cruzador russo Moskva foi afundado por dois mísseis ucranianos, sublinhando que foi “um grande golpe” para a Rússia.

    “Pensamos que eles o atingiram com dois Neptune”, indicou o alto responsável citado pela agência de notícias francesa AFP a coberto do anonimato, desmentindo assim a versão de Moscovo segundo a qual o seu navio-almirante no teatro de guerra ucraniano foi “gravemente danificado por um incêndio”.

    O responsável do Departamento da Defesa norte-americano não confirmou, contudo, as informações de que o exército ucraniano distraiu a defesa do Moskva com um ‘drone’ (aeronave não-tripulada) de um lado do navio, enquanto os Neptune, mísseis de cruzeiro antinavio ucranianos, o atingiam do outro lado.

    “Acreditamos que houve vítimas, mas é difícil de avaliar quantas”, acrescentou, frisando que os Estados Unidos viram sobreviventes a serem resgatados por outros navios russos nas proximidades.

  • Programa Alimentar Mundial pede acesso a cidades cercadas

    O Programa Alimentar Mundial (PAM), agência especializada da ONU, pediu hoje acesso às zonas de conflito e cidades cercadas da Ucrânia para fornecer ajuda às populações necessitadas.

    Com sede em Roma e a operar na Ucrânia desde o início da guerra, o PAM indica ter até agora fornecido ajuda alimentar a 1,4 milhões de pessoas naquele país, segundo um comunicado da agência das Nações Unidas.

    Não foi, no entanto, autorizado a entrar nas zonas de conflito, nomeadamente na cidade portuária sitiada de Mariupol, no sul do país, onde cerca de 100.000 pessoas estão ainda encurraladas pelo exército russo, e na cidade de Mykolaiv, a leste de Odessa, fortemente bombardeada.

    “Pedimos a todos que nos deem o acesso de que precisamos para chegar aos habitantes das cidades cercadas”, declarou o diretor-executivo do PAM, David Beasley, citado no comunicado.

    “Uma coisa é quando as pessoas sofrem com a destruição da guerra. Outra coisa é estarem a morrer de fome”, sublinhou, no final de uma visita de três dias à Ucrânia.

    A maior agência humanitária do mundo, o PAM quer entregar alimentos a 2,3 pessoas em abril, mas insiste que necessita de uma via de acesso segura para o fazer.

    Nas zonas em redor da capital ucraniana, Kiev, de onde o exército russo retirou, como Bucha, Gostomel ou Irpin, a agência está a distribuir massas, arroz, óleo de culinária e conservas de carne aos civis.

    A natureza dinâmica do conflito, pela qual os combates se afastaram de zonas próximas da capital e em direção ao leste do país, tem tornado especialmente difícil chegar aos ucranianos com fome.

    O PAM está a tentar colocar agora reservas de alimentos em zonas que poderão ser atingidas pelos combates, mas Beasley reconhece que há “muitas dificuldades” porque a situação rapidamente se altera.

    Mais de sete milhões de pessoas estão deslocados no interior da Ucrânia e as cadeias de abastecimento normais que permitem entregar alimentos à população encontram-se “quebradas em muitas regiões”, alertou o PAM.

    A falta de acesso é parte do problema, sublinhou, mas outra parte é a escassez de mão-de-obra e de combustível, porque os recursos estão a ser desviados para o esforço de guerra.

    A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

    Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

    A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e “desmilitarizar” a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

    O conflito, que entrou hoje no 51.º dia, já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

  • Zelensky pediu a Biden que classifique a Rússia como país "patrocinador de terrorismo"

    Volodymyr Zelensky pediu a Joe Biden que os EUA classifiquem a Rússia como um Estado “patrocinador de terrorismo”, o que, explica o The Washington Post, seria uma das sanções mais “poderosas” à disposição dos EUA.

    O jornal, que avança a notícia, diz que o pedido de Zelensky foi feito numa chamada telefónica com Biden, que se focou na resposta do Ocidente à invasão da Ucrânia. O Presidente dos EUA não se comprometeu com nenhuma decisão, mas terá dito que está disponível para reforçar a pressão sobre Moscovo.

    O The Washington Post lembra que, mesmo durante a Guerra Fria, Wahshington absteve-se de classificar a União Soviética como “patrocinadora de terrorismo”. Se o fizer agora, os impactos poderão chegar a outros países que continuam a fazer negócio com a Rússia, através de sanções económicas. E podem incluir o congelamento de bens de Moscovo nos EUA, como imóveis. A classificação pedida por Zelensky pode ser aplicada a países que “concederam repetidamente apoio a atos de terrorismo internacional” e é atualmente atribuída pelos EUA à Coreia do Norte, Cuba, Irão e Síria.

    Alguns republicanos no Congresso têm pressionado Biden a adicionar a Rússia à lista, mas o secretário de Estado, Antony Blinken, quando questionado sobre o assunto em março, disse que os EUA estavam a analisar a questão. “O nosso foco em primeiro lugar é fazer tudo o que conseguirmos para ajudar a pôr rapidamente termo a esta guerra, para acabar com o sofrimento do povo ucraniano”, afirmou na altura.

  • Mais de 900 corpos de civis descobertos na região de Kiev após retirada russa

    Maioria das vítimas encontradas em Bucha. Chefe da força policial regional de Kiev diz que “as pessoas foram simplesmente executadas nas ruas”.

    Mais de 900 corpos de civis descobertos na região de Kiev após retirada russa – polícia

  • Pelo menos sete mortos e 34 feridos em ataque a zona residencial em Kharkiv

    Pelo menos sete pessoas morreram e 34 ficaram feridas num bombardeamento russo a uma zona residencial de Kharkiv, adiantou hoje o governador daquela região do nordeste da Ucrânia, noticia a AFP.

    “Os ocupantes dispararam sobre uma das zonas residenciais da cidade de Kharkiv. Infelizmente, 34 pessoas foram feridas, incluindo três crianças e sete pessoas foram mortas, incluindo uma criança de sete meses”, adiantou na rede social Telegram Oleg Sinegoubov, cita a agência de notícias francesa.

    O responsável ucraniano pediu à população para não sair à rua e acusou a Rússia de estar a atacar alvos civis: “O segundo maior exército do mundo (o exército russo), ao que parece, só pode lutar com a população civil”, disse.

    Segundo Oleg Sinegoubov mais de 500 civis foram mortos naquela região fronteiriça com a Rússia desde que a invasão da Ucrânia começou, em 24 de fevereiro,

    Com quase 1,5 milhões de habitantes antes do conflito, Kharkiv é a segunda maior cidade da Ucrânia, tendo sido alvo de ataques pesados durante vários dias no início da ofensiva, embora tenha permanecido sempre sob o controlo das forças ucranianas.

    A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, que já matou quase 2.000 civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

    A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de cinco milhões das quais para países vizinhos.

    A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu enviando armas à Ucrânia e reforçando as sanções económicas e políticas a Moscovo.

  • Rússia ataca Mariupol com mísseis de longo alcance pela primeira vez

    A Rússia usou pela primeira vez desde o início da guerra na Ucrânia mísseis de longo alcance para atacar a cidade de Mariupol, disse hoje o porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano, Oleksandr Motuzyanyk.

    A cidade portuária de Mariupol, junto ao mar de Azov, é um dos principais objetivos russos para conseguir o controlo total da região do Donbass e formar um corredor terrestre no leste do país a partir da península da Crimeia, anexada em 2014.

    O porta-voz ucraniano, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP), deu ainda conta que os combates nas ruas de Mariupol prosseguem, dando como exemplo confrontos na zona da siderurgia de Illich, perto do porto.

    Motuzyank contradiz, assim, a versão da Federação Russa de que a siderurgia já estaria sob controlo total dos russos.

    A Rússia lançou uma ofensiva militar na Ucrânia em 24 de fevereiro, que já matou quase 2.000 civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

    A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para os países vizinhos.

    A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu enviando armas à Ucrânia e reforçando as sanções económicas e políticas a Moscovo.

  • Desminar província de Kiev pode levar até um ano, diz chefe da Administração Militar Regional

    O chefe da Administração Militar Regional de Kiev, Oleksandr Pavliuk, afirmou esta sexta-feira que retirar todas as minas da província (oblast) de Kiev pode demorar até um ano.

    Oleksandr Pavliuk indicou que as forças ucranianas planeiam desminar povoações e estradas na província até ao final de maio, mas no restante território o processo pode levar até um ano, adianta o The Kyiv Independent.

  • Governador de Mykolaiv diz que ataque russo matou 5 pessoas e acusa Rússia de usar munições proibidas pela lei internacional

    O governador de Mykolaiv, Vitaliy Kim, disse esta sexta-feira que cinco pessoas morreram num bombardeamento na região. Vitaliy Kim alega que a Rússia usou munições de fragmentação, que são proibidas pela lei internacional — e que o Kremlin tem garantido que já não usa.

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