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Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog termina por aqui. Pode continuar a acompanhar as notícias sobre a guerra na Ucrânia no novo liveblog do Observador, que abre com a reunião virtual dos Presidentes da Rússia e da China ainda esta sexta-feira.

    Putin e Xi Jinping reúnem-se hoje por videoconferência para debater “questões regionais”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    A Bielorrússia convocou esta quinta-feira o embaixador ucraniano para discutir a queda de um míssil no seu território, que descreveu como um incidente “extremamente sério”. A Ucrânia já garantiu, entretanto, que o país está pronto para investigar o caso, o segundo deste género depois da queda de um míssil no território polaco, no mês passado.

    • Os alarmes aéreos voltaram a soar na Ucrânia ao longo desta quinta-feira. As autoridades ucranianas descreveram um novo “ataque massivo” a várias cidades, originando cortes de eletricidade em várias regiões. A Força Aérea adiantou que os novos ataques combinaram o uso de mísseis cruzeiro e drones de fabrico iraniano.

    • Num dia marcado por uma nova vaga de ataques russos ao território ucraniano, o Presidente Volodymyr Zelensky agradeceu à Força Aérea, que destruiu com sucesso 54 mísseis e 11 drones lançados pela Rússia. “A cada ataque de míssil, a Rússia está a afundar-se cada vez mais num beco sem saída, têm cada vez menos mísseis”, afirmou.

    • Roman Busargin, governador regional russo, revelou que os sistemas de defesa antiaéreos destruíram um drone perto da base aérea de Engels, avançou a Reuters. Esta foi a terceira vez que as autoridades russas denunciam um ataque à base aérea, na região de Saratov, localizada a 600 quilómetros da fronteira com a Ucrânia e a mais de 700 quilómetros de Moscovo. O governador indicou que os destroços do drone danificaram um edifício residencial, mas não foram registados feridos.

    • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse que a exigência ucraniana de expulsar a Rússia do Conselho de Segurança da ONU não tem nenhuma base na lei internacional ou na realidade. Numa conferência de imprensa, Maria Zakharova acusou a Ucrânia de usar uma “lógica distorcida” ao afirmar que a Rússia não pode ser membro por não ter cumprido o procedimento legal exigido.

    • Na sequência dos ataques russos desta quinta-feira, a Ucrânia fez um balanço de feridos e danos nas infraestruturas. Foram atingidas dez regiões da Ucrânia e foram registadas duas mortes e contabilizados sete feridos, incluindo uma criança. Foram danificados 18 edifícios residenciais.

    • O Presidente russo anunciou que serão construidos quatro novos submarinos nucleares num futuro próximo, como parte do atual programa de armamento. Estas adições, afirmou, vão “garantir a segurança da Rússia nas próximas décadas”. O líder russo sublinhou que o país vai acelerar o passo na construção de navios de guerra e equipá-los com as armas mais modernas.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) realizou novas buscas na Igreja Ortodoxa ucraniana em Khmelnitsky (oeste), pelo seu alegado apoio à Rússia. “Tendo em conta a agressão armada da Rússia, uma das tarefas destas medidas é impedir a utilização das comunidades religiosas como centros da chamada ‘paz russa’ e proteger a população de provocações e atos terroristas”, disse o SBU.

    • O conflito na Ucrânia chegou a um impasse, numa altura em que nem as tropas de Moscovo nem as de Kiev estão a fazer avanços significativos, defendeu o chefe dos serviços secretos ucranianos. Em entrevista à BBC, Kyrylo Budanov afirmou que a situação está “parada”. Descrevendo baixas significativas no seio das forças russas, admitiu que faltam recursos à Ucrânia para avançar em várias áreas. “Estamos ansiosos pela chegada do fornecimento de novas armas”, afirmou.

    • Desde que as autoridades ucranianas retomaram controlo das regiões de Mykolaiv, Donetsk, Kherson e Kharkiv a polícia ucraniana encontrou nesses territórios 1.116 corpos de civis, incluindo o de 31 crianças. Já foram documentados 5.398 crimes de guerra nos territórios ocupados.

    • O Ministério da Defesa da Ucrânia garantiu que o país está pronto para investigar míssil que entrou no espaço aéreo da Bielorrússia.

    • O Governo da Moldova anunciou que está a preparar a saída do país da Comunidade de Estados Independentes (CEI), organização criada pela Rússia para manter na sua esfera de influência os ex-países soviéticos, noticia a imprensa moldava.

    • O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, garantiu que o Reino Unido vai continuar a apoiar a Ucrânia e prometeu o envio de 2,3 mil milhões de libras (cerca de 2,6 mil milhões de euros) no próximo ano.

  • Zelensky: Rússia afunda-se num beco sem saída a cada novo ataque

    Num dia marcado por uma nova vaga de ataques russos ao território ucraniano, o Presidente Volodymyr Zelensky agradeceu à Força Aérea, que destruiu com sucesso 54 mísseis e 11 drones lançados pela Rússia.

    No habitual discurso, descreveu vários danos na rede energética, nomeadamente em Kiev, Lviv, Odessa, Kherson, Vinnytsia e Zakarpattia. No entanto, refere que os estragos seriam muito piores sem as “heroicas” tropas ucranianas e sem os sistemas de defesa antiaérea, a maior parte enviada por países aliados.

    “A cada ataque de míssil, a Rússia está a afundar-se cada vez mais num beco sem saída, têm cada vez menos mísseis. Em vez disso, o status de maior terrorista do mundo terá consequências para a Rússia e para os seus cidadãos durante muito tempo”, afirmou.

    O líder ucraniano disse ainda que cada nova vaga de bombardeamentos confirma o que considera uma conclusão inevitável: tudo acabará num tribunal.

  • As imagens do míssil que caiu na Bielorrússia

    A agência bielorrussa Nexta partilhou imagens dos destroços do míssil que caiu esta quinta-feira perto da localidade de Gorbaha.

    A Bielorrússia já pediu uma investigação ao caso “extremamente sério”. O Ministério da Defesa da Ucrânia garantiu que o país está pronto para investigar o incidente, o segundo deste género depois da queda de um míssil no território polaco no mês passado.

  • Reino Unido promete 2,6 mil milhões de euros para a Ucrânia em 2023

    O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, garantiu que o Reino Unido vai continuar a apoiar a Ucrânia e prometeu o envio de 2,3 mil milhões de libras (cerca de 2,6 mil milhões de euros) no próximo ano.

    “Temos de garantir que a Rússia compreende que, a não ser que pare o que está a fazer, haverá consequências a longo prazo”, sublinhou Wallace, citado pela Sky News.

  • Moldova prepara saída da Comunidade de Estados Independentes pró-Rússia

    O Governo da Moldova está a preparar a saída do país da Comunidade de Estados Independentes (CEI), organização criada pela Rússia para manter na sua esfera de influência os ex-países soviéticos, noticia a imprensa moldava.

    Na cimeira da CEI em 26 e 27 de dezembro em São Petersburgo, nenhum representante da Moldova compareceu e a bandeira do país esteve já ausente, de acordo com a imprensa moldava.

    Segundo o jornal Vocea Basarabiei, os media pró-Kremlin e os políticos pró-Rússia na Moldova defendem que o país não consegue sobreviver economicamente sem a CEI e a Rússia, mas o Governo discorda.

    Imediatamente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro deste ano, as autoridades pró-europeias em Chisinau limitaram a participação em eventos organizados na CEI e, após a Moldova se tornar candidata à adesão à UE, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Nicu Popescu, anunciou a suspensão da participação do país na CEI.

  • Ucrânia está pronta para investigar míssil que entrou no espaço aéreo da Bielorrússia

    O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que o país está pronto para investigar míssil que entrou no espaço aéreo da Bielorrússia, noticia o The Kyiv Independent.

    Os bielorrussos alegam que o míssil que caiu esta quinta-feira de manhã no seu território foi disparado da Ucrânia.

    Em comunicado, o Ministério da Defesa da Bielorrússia informou que o míssil foi abatido perto da localidade de Harbacha, na região de Brest, a cerca de 15 quilómetros de distância da fronteira com a Ucrânia.

  • Ataques russos provocaram hoje "danos significativos" à rede elétrica da Ucrânia

    Os ataques russos com mísseis na Ucrânia causaram hoje “danos significativos” na rede elétrica nacional, já em grande parte danificada na sequência de múltiplos ataques desde outubro, anunciou a empresa que opera o sistema energético ucraniano.

    “Infelizmente, devido a danos extensos na rede, é-nos difícil fornecer eletricidade às regiões de Kharkiv, Kiev, Odessa, Mykolaiv, Kherson e Lviv”, disse um responsável da Ukrenergo, empresa nacional responsável pelo sistema de abastecimento de energia.

    Ainda assim, afirmou, “o inimigo não alcançou o seu objetivo: o sistema funciona” e “parte dele já foi restaurado”.

  • Investigadores descobriram 1.116 corpos de civis nos territórios recuperados

    Desde que as autoridades ucranianas retomaram controlo das regiões de Mykolaiv, Donetsk, Kherson e Kharkiv a polícia ucraniana encontrou nesses territórios 1.116 corpos de civis, incluindo o de 31 crianças.

    A informação foi divulgada esta quinta-feira durante uma conferência de imprensa em Kiev. As autoridades adiantaram que já foram documentados 5.398 crimes de guerra nos territórios ocupados.

  • Líder dos serviços secretos da Ucrânia descreve impasse na guerra

    O conflito na Ucrânia chegou a um impasse, numa altura em que nem as tropas de Moscovo nem as de Kiev estão a fazer avanços significativos, defendeu o chefe dos serviços secretos ucranianos.

    Em entrevista à BBC, Kyrylo Budanov afirmou que a situação está “parada”. Descrevendo baixas significativas no seio das forças russas, admitiu que faltam recursos à Ucrânia para avançar em várias áreas. “Estamos ansiosos pela chegada do fornecimento de novas armas”, afirmou.

    Quanto às baixas russas nos últimos meses, Budanov disse acreditar que o Kremlin terá decidido anunciar uma nova mobilização.

  • Ucrânia faz novas buscas nas instalações da Igreja Ortodoxa

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) realizou hoje novas buscas na Igreja Ortodoxa ucraniana em Khmelnitsky (oeste), continuando as ações de Kiev contra a instituição pelo seu alegado apoio à Rússia.

    Agentes da SBU invadiram vários locais da Igreja Ortodoxa na região, incluindo a Catedral de São Miguel, a Igreja dos Santos Mártires, o Convento de Santa Ana Justa em Slavuta, e a Igreja da Santa Ressurreição no distrito de Vinkivtsi.

    “Tendo em conta a agressão armada da Rússia, uma das tarefas destas medidas é impedir a utilização das comunidades religiosas como centros da chamada ‘paz russa’ e proteger a população de provocações e atos terroristas”, disse o Serviço de Segurança ucraniano em Khmelnitsky.

  • 90% de Lviv e 40% de Kiev sem eletricidade

    Após os ataques russos desta quinta-feira, 90% da cidade de Lviv ficou sem eletricidade, denunciou o presidente da câmara, Andriy Sadovy.

    O autarca adiantou, segundo o Kyiv Independent, que também o fornecimento de água na cidade poderá ser interrompido. As infraestruturas críticas estão a funcionar através do uso de geradores.

    Também Kiev foi bombardeada durante a manhã de quinta-feira. Cerca de 40% da cidade ficou sem acesso a eletricidade.

  • Varsóvia não organiza festividades de ano novo por causa da guerra

    A capital da Polónia não vai organizar festa de ano novo por entender que não é momento para festejar. A cidade pede à população que não use fogo de artifício em solidariedade com os ucranianos.

    Ouça aqui o mais recente episódio de A Guerra Traduzida com destaque para a imprensa da Ucrânia

    Varsóvia não organiza festividades de ano novo por causa da guerra

  • Putin anuncia construção de quatro novos submarinos nucleares

    O Presidente russo anunciou que serão construidos quatro novos submarinos nucleares num futuro próximo, como parte do atual programa de armamento. Estas adições, afirmou, vão “garantir a segurança da Rússia nas próximas décadas”.

    A agência Ria Novosti refere que as declarações foram feitas durante a cerimónia do lançamento do submarino nuclear “Imperador Alexandre III”, que Vladimir Putin acompanhou através de videoconferência.

    O líder russo sublinhou que o país vai acelerar o passo na construção de navios de guerra e equipá-los com as armas mais modernas.

  • Hackers russos divulgam dados de agentes da NATO

    Um grupo de hackers russos publicou informações de uma centena de agentes da NATO que realizaram ataques cibernéticos contra a Rússia. Ainda os novos bombardeamentos à Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio de A Guerra Traduzida com destaque para a imprensa russa

    Hackers russos divulgam dados de agentes da NATO

  • Balanço da Ucrânia: dois mortos e sete feridos nos ataques russos

    Os ataque “massivo” russo desta quinta-feira provocou dois mortos e sete feridos, avança o Kyiv Independent. As mortes foram registadas na região de Kharkiv, onde uma pessoa ficou ferida.

  • Moscovo acusa Kiev de usar “lógica distorcida” ao pedir saída russa do Conselho de Segurança

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse que a exigência ucraniana de expulsar a Rússia do Conselho de Segurança da ONU não tem nenhuma base na lei internacional ou na realidade.

    Numa conferência de imprensa, Maria Zakharova acusou a Ucrânia de usar uma “lógica distorcida” ao afirmar que a Rússia não pode ser membro por não ter cumprido o procedimento legal exigido.

    “É interessante ouvir. É como se estivesse a ler alguma obra de ficção. Não tem nada a ver com a lei internacional, a realidade ou a diplomacia”, afirmou, segundo a agência TASS.

    Kiev pede exclusão da Rússia do Conselho de Segurança da ONU

  • Vaga de ataques russos na Ucrânia combinou uso de drones e mísseis cruzeiro

    Os alarmes aéreos voltaram a soar na Ucrânia ao longo desta quinta-feira. As autoridades ucranianas descreveram um novo “ataque massivo” a várias cidades, originando cortes de eletricidade em várias regiões.

    A Força Aérea adiantou, citada pelo New York Times, que os novos ataques combinaram o uso de mísseis cruzeiro e drones de fabrico iraniano.

    As autoridades ainda estão a avaliar os danos dos novos ataques. O último balanço divulgado apontava que cinco pessoas ficaram feridas, incluindo três homens, uma mulher e uma criança.

  • Rússia diz ter destruído drone perto de base de Engels. É o terceiro ataque num mês

    Roman Busargin, governador regional russo, revelou que os sistemas de defesa antiaéreos destruíram um drone perto da base aérea de Engels, avançou a Reuters.

    Esta é a terceira vez que as autoridades russas denunciam um ataque à base aérea, na região de Saratov, localizada a 600 quilómetros da fronteira com a Ucrânia e a mais de 700 quilómetros de Moscovo.

    O governador indicou que os destroços do drone danificaram um edifício residencial, mas não foram registados feridos.

    Na segunda-feira as autoridades russas tinham divulgado a informação de que um drone ucraniano foi abatido quando se aproximava da base de Engels. A queda dos destroços provocou a morte de três pessoas.

    Rússia diz que impediu ataque com drone ucraniano em território russo

  • Seis de oito mísseis russos abatidos em Kiev

    A Rússia lançou uma nova vaga de mísseis sobre o território ucraniano, incluindo a capital, Kiev. Segundo a polícia nacional, citada pela agência Nexta, na cidade foram abatidos seis de oito mísseis russos.

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