Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    obrigado por nos ter acompanhado. Pode seguir todas as notícias relativas à visita de Lula da Silva a Portugal aqui, neste liveblog.

    Lula da Silva começa quarto dia de visita oficial a Portugal em Matosinhos. Presidente brasileiro vai participar no fórum empresarial Brasil-Portugal

    Muito obrigado por nos ter acompanhado!

  • Lula da Silva e Marcelo condecoraram-se mutuamente em cerimónia no Palácio de Belém

    Marcelo atribuiu a Lula o Grande Colar da Ordem de Camões; já Lula entregou a Marcelo a Ordem do Cruzeiro do Sul, a mais prestigiada condecoração atribuída pelo Brasil a personalidades estrangeiras.

    Lula da Silva e Marcelo condecoraram-se mutuamente em cerimónia no Palácio de Belém

  • Violação de direitos humanos na China? "Todos os países do mundo têm problemas", responde Lula

    Lula da Silva falou sobre a sua visita à China, assim como as ideias que partilha com Pequim e Moscovo no mundo multipolar. Questionado sobre a violação dos direitos humanos na China, o Presidente brasileiro atirou: “Todos os países têm problemas. Temos de respeitar a autodeterminação dos povos”.

    Para além disso, o Chefe de Estado brasileiro afirmou que a China conseguiu “encontrar um jeito para resolver os problemas” para “transformar-se na primeira economia do mundo”: “Podemos não concordar com o regime chinês, mas é o seu jeito de fazer política”.

    Assumindo que a Europa é uma inspiração e confrontado com a falta de liberdade num regime autocrático como o chinês que colidem com a carta das Nações Unidas, Lula da Silva limitou-se a responder que outros países, além da China, também não a cumprem.

    Ainda no tema da ONU, Lula da Silva admitiu que quer o Brasil no Conselho de Segurança.

  • Lula rejeita ter "posição ambígua" na guerra na Ucrânia e quer EUA e UE a "falar de paz"

    Lula da Silva indicou que o Brasil “não tem uma posição ambígua” relativamente à guerra da Ucrânia, insistindo que condenou a Rússia por invadir o espaço territorial da Ucrânia. Contudo, ressaltou que não quer que o “Brasil se alinhe à guerra, quer alinhar-se com um grupo de países para construir a paz”.

    “Quem vai conversar sobre a paz?”, questionou Lula da Silva em entrevista à RTP1, respondendo que é necessário um grupo de países para “construir uma narrativa” de que a guerra “não é a melhor saída para os problemas”.

    Questionado sobre as críticas ao Ocidente, Lula da Silva frisou que não pediu à Europa e aos Estados Unidos “outro comportamento” relativamente à entrega de armas. No entanto, o Chefe de Estado apela a que os países ocidentais “voltem a falar de paz”.

    “A palavra paz desapareceu”, notou o líder brasileiro, que exemplificou que a Rússia e a Ucrânia querem continuar as hostilidade, um caminho que vai colocar a “Humanidade a sofrer mais”.

    O Presidente brasileiro sugeriu inclusivamente que a Organização das Nações Unidas “convoque uma reunião de paz” para encontar uma solução para o conflito.

  • Lula: "Não podemos negar a política ou está a caminhar-se para um caminho fascista e autoritário"

    O Presidente brasileiro considera que as instituições democráticas funcionaram “extremamente bem” durante as últimas presidenciais, ainda que tenha ressalvado que existiu um “abuso de recursos” por parte da equipa do antecessor, Jair Bolsonaro, para “tentar ganhar as eleições”.

    Questionado sobre a dificuldade que pode vir a ter na sua governação uma vez que o Congresso tem uma maioria de direita, Lula da Silva considera que a “política é arte do exercício da democracia” e que é necessário “conversar com os contrários”.

    “Não podemos negar a política ou está a caminhar-se para um caminho fascista e autoritário”, vincou Lula da Silva, que garante já pôs em prática alguns progama para terminar com a bipolarização da cena política brasileira.

  • Lula diz ter sido "vítima" da mentira "mais grave" na política brasileira

    Lula da Silva diz ter tido vítima da “mentira mais grave contada na política brasileira”. Falando sobre a sua detenção, o Presidente brasileira revelou que “aproveitou” que passou “na cadeia” para fazer um “exército de consciência e de paciência” para se “preparar”.

    “Tinha muita certeza de que ia voltar a ser Presidente da República”, sublinhou em entrevista à RTP1, acrescentando que tinha a vontade de “concertar o Brasil”.

  • Catarina Martins diz não concordar com Lula sobre envio de armas à Ucrânia e reprova manifestações do Chega

    A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, concorda que é necessário uma “cimeira de paz” por vários países.

    Destacando que o BE subscreve a posição portuguesa, Catarina Martins assinalou, em declarações transmitidas pelas televisões, que o Bloco concorda com a ideia do envio de armas para a Ucrânia, para que o país se possa “defender”.

    Essa é, no entender de Catarina Martins, uma “diferença de opiniões” com a posição de Lula da Silva. No entanto, a coordenadora do BE salientou que é necessário manter o “consenso internacional”, no que diz respeito à condenação à invasão russa e ao apelo à retirada de tropas na Organização das Nações Unidas.

    Além disso, Catarina Martins notou que a “direita radicalizada” tem criado “polémicas sucessivas” com a vinda de Lula da Silva. Para a bloquista, isso é apenas uma estratégia para que o Chega esqueça o facto de ter convidado para uma cimeira um dos maiores apoiantes de Vladimir Putin, Matteo Salvini, e ainda Jair Bolsonaro.

  • Costa e Lula saem da conferência de imprensa sem responder a questões

    António Costa e Lula da Silva, ao contrário do que estava previsto, abandonaram a conferência de imprensa sem deixarem os jornalistas fazer perguntas.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Lula da Silva mostra-se confiante de que acordo entre UE-Mercosul vai ser fechado no futuro

    Lula da Silva mostra-se confiante de que o acordo entre a União Europeia-Mercosul vá ser fechado no futuro. “No que depender” do Presidente brasileiro, o acordo vai vingar.

    No final da conferência de imprensa, que não teve direito a perguntas dos jornalistas ao contrário do esperado, Lula da Silva revelou que amanhã tem um “dia de folga” e vai à Nazaré.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Presidente brasileiro volta a criticar Bolsonaro e compara governação do antecessor a uma "praga de gafanhotos"

    Lula da Silva volta a criticar o antecessor, Jair Bolsonaro, reiterando a ideia de que o Brasil estava “isolado” de todo o mundo.

    “A gente teve um governo que não viajava, que não recebia ninguém. Ninguém queria visitar o Brasil, que ficou isolado. Talvez tenha sido o país mais rejeitado no planeta Terra”, lamentou o Chefe de Estado.

    Destacando que o antecessor destruiu várias políticas de “inclusão social”, Lula da Silva comparou a governação de Jair Bolsonaro com uma “praga de gafanhotos”.

    Lula da Silva voltou a frisar a “importância histórica e geográfica” de Portugal. Através de Lisboa, o Brasil pode “penetrar” no continente europeu.

    O Presidente brasileiro mostra-se confiante de que o acordo União Europeia-Mercosul vá ser fechado no futuro.

  • Lula da Silva sai da cimeira "alegre" (e lamenta ainda não ter comido bacalhau)

    O Presidente do Brasil, Lula da Silva, diz sair “feliz” e “alegre” após os 13 acordos assinados.

    No entanto, o Presidente do Brasil partilha uma curiosidade: ainda não comeu “bacalhau”: “Não posso sair de Portugal sem comer bacalhau”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Lula da Silva diz que Portugal é uma "extensão de casa" do Brasil

    Lula da Silva diz que Portugal é uma “extensão de casa” do Brasil e que a situaçlão vice-versa também se aplica.

    Salientando que Portugal e Brasil partilham “séculos de cultura”, Lula da Silva sublinhou a importância de os dois países partilharem a mesma língua. “Deus deu-nos isso”, afirmou, algo que beneficia as relações entre Lisboa e Brasília.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Lula da Silva agradece "carinho" de Costa e ataca "irresponsabilidade" de Bolsonaro

    O Presidente do Brasil, Lula da Silva, agradeceu ao primeiro-ministro, António Costa, o “carinho” com que recebeu a delegação brasileira.Ao lado do primeiro-ministro António Costa, Lula da Silva atacou a “irresponsabilidade” dos antecessores, principalmente Jair Bolsonaro, por não apostarem nas relações Portugal-Brasil.

  • Costa para Lula: "É sempre bem-vindo. Esta é a sua casa"

    António Costa antecipa que fará a viagem do Porto para Lisboa com Lula da Silva num avião KC319, construído pela Embraer, falando ainda na adequação dos A29 Super Tucano, caças brasileiros, aos padrões NATO para poderem ser adquiridos por Portugal.

    Costa diz que a cimeira foi importante para aprofundar relações multilaterais, no plano da CPLP, e entre a UE e a Mercosul, lembrando que ambos defendem que o Português seja Língua Oficial da ONU.

    O primeiro-ministro agradece que Lula tenha escolhido Portugal como primeiro país a visitar na Europa. “É sempre bem-vindo. Esta é a sua casa”.

  • Costa congratula-se com acordos alcançados e destaca "importância" de regresso das cimeiras sete anos depois

    Começa agora a conferência de imprensa entre António Costa e Lula da Silva. O primeiro-ministro lembra a “importância do dia de hoje” por serem retomadas “as cimeiras com o Brasil sete anos depois”.

    António Costa lembra que um sinal do esfriar das relações entre Portugal e Brasil é o facto de “Chico Buarque de Hollanda só receber o Prémio Camões quatro anos depois”.

    Costa destaca agora alguns dos acordos como o reconhecimento dos dois países do ensino secundário e também um passo fundamental para o “reconhecimento mútuo” das cartas de condução.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Brasil e Portugal "deploram violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia" e anexação de território ucraniano

    Os governos do Brasil e de Portugal “deploram a violação” da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do território ucraniano, pedem compromisso com o direito internacional e uma “paz justa de duradoura”.

    Esta posição consta da Declaração Conjunta assinada por Portugal e Brasil no final da XIII Cimeira Luso Brasileira, hoje, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Uma declaração que foi divulgada antes da conferência de imprensa do Presidente brasileiro, Lula da Silva, e do primeiro-ministro português, António Costa.

    “Os chefes de Governo enfatizaram o seu compromisso com o direito internacional, a Carta das Nações Unidas e a resolução pacífica de conflitos. Deploraram a violação da integridade territorial da Ucrânia pela Rússia e a anexação de partes do seu território como violações do direito internacional”, lê-se no texto.

    Portugal e Brasil “ressaltaram ainda a necessidade de promover uma paz justa e duradoura”. Também em relação à guerra na Ucrânia, os executivos de Brasília e de Lisboa “lamentaram a perda de vidas humanas e a destruição da infraestrutura civil, bem como o imenso sofrimento humano e o agravamento das vulnerabilidades da economia mundial causados pela guerra”.

    “Expressaram preocupação com os efeitos globais do conflito na segurança alimentar e energética, especialmente nas regiões mais pobres do planeta”, realça-se.

  • Treze acordos estão a ser assinados em várias áreas

    Os ministros começam agora a assinar os 13 acordos que se previam em várias áreas.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países começam por assinar acordo de “concessão de equivalência de estudos entre Brasil e Portugal.”

    O segundo a ser assinado é sobre proteção de testemunhos e o terceiro sobre a instalação e funcionamento da escola de São Paulo.

    Outros dos acordos firmados são nas seguintes áreas: direitos das pessoas com deficiência, energia, geologia e mineração, de reconhecimento mútuo de títulos de condução, cooperação na investigação biomédica, produção cinematográfica entre agências dos dois países, um acordo entre agências espaciais dos dois países, uma carta de promoção da Saúde, um entendimento entre a Turismo de Portugal e a Embratur e um acordo entre a agência Lusa e a agência de notícias brasileira.

  • Guerra na Ucrânia. PCP concorda com Lula da Silva, IL diz que Presidente do Brasil "veio a solo português atacar a UE"

    Três partidos reagiram às declarações de Lula. IL frisa “miséria moral” das declarações do Presidente do Brasil e Chega apela a protestos. Já PCP, concorda com líder brasileiro: “Aspiração legítima”.

    Guerra na Ucrânia. PCP concorda com Lula da Silva, IL diz que Presidente do Brasil “veio a solo português atacar a UE”

  • Fotogaleria. As primeiras horas (as oficiais) de Lula em Portugal com encontros com Marcelo e Costa

    O dia começou com uma cerimónia junto ao Mosteiro dos Jerónimos. Lula seguiu depois para o Palácio de Belém onde falou aos jornalistas ao lado de Marcelo. Seguiu depois para o lado de Costa.

    Fotogaleria. Nas primeiras horas (as oficiais) em Portugal, Lula teve encontros com Marcelo e Costa

  • "É legítima." PCP concorda com posição de Lula da Silva sobre a guerra e critica países que fornecem armas

    O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, reafirmou hoje não perceber o espanto em torno das declarações de Lula da Silva sobre a Ucrânia e criticou os países defendem o caminho de acrescentar armas à guerra.

    “Não consigo perceber o espanto sobre as declarações do presidente Lula [da Silva], quando ele, no fundo, aquilo que coloca é uma questão o que é essencial para toda a gente, a necessidade de falar-se mais de paz e menos de guerra”, declarou hoje Paulo Raimundo.

    À margem de um encontro com pescadores, em Peniche, o líder do PCP considerou que as palavras do presidente do Brasil, Lula da Silva, refletem um apelo que “os países, independentemente das opções que tenham investiam todo o seu esforço na construção da paz e não na construção da guerra”.

    “É uma aspiração legítima e uma urgência” no momento atual, disse, questionando: “Quantas mais mortes serão necessárias, e quanto mais destruição será necessária para se perceber que o caminho que os povos têm que trilhar é o caminho da paz e não o caminho da guerra”.

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