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  • Zelensky denuncia ataque contra voluntários e defende "dever moral" de "parar o terror e derrotar o mal"

    O Presidente da Ucrânia denunciou este domingo, através da sua conta no Telegram, um ataque das forças russas contra “um carro de voluntários” em Donetsk, perto da cidade de Chasiv Yar, território ocupado por militares de Moscovo e onde este fim de semana se realizam eleições regionais promovidas pela Rússia.

    Volodymyr Zelensky diz que, em resultado desse ataque com morteiros, um cidadão canadiano e uma cidadã espanhola morreram.

    Além deles, um alemão e um sueco foram transportados para o hospital, vítimas do mesmo ataque.

    “Este bombardeamento russo confirma mais uma vez o quão próxima a guerra está de todas as pessoas no mundo que valorizam a vida humana e que consideram um dever moral comum da humanidade parar o terror e derrotar o mal”.

  • Pires da Rocha em Donetsk: "Não foi nada de oficial, foi apenas pela minha natureza de estudante da União Soviética"

    Manuel Pires da Rocha disse que foi convidado para ir a Donetsk, para observar as eleições, por ter estudado na União Soviética.

    “As embaixadas às vezes convocam as pessoas que elas possam festejar aquela sua vida juvenil. Outras vezes, como foi agora, também convida para que possam comparecer num evento como este. Foi apenas isso, não foi nada de oficial. Foi apenas pela minha natureza de estudante da União Soviética”, explicou à Rádio Observador.

    Deputado municipal do PCP que foi observador das eleições russas em Donetsk rejeita que a visita represente qualquer tipo de “legitimação”

    O deputado municipal de Coimbra, eleito pelo PCP, referiu ainda que quis ir ver “o que se passa lá, aquilo que as pessoas sentem e aquilo que as pessoas estão a viver”.

    “Uma coisa que consegui reter agora é que ninguém se habitua à guerra. A guerra é uma coisa terrível, mas aquelas pessoas vivem naquela situação de medo desde 2014. A situação com que estão a ser confrontadas tem de ter um fim político à vista, não pode ser de outra maneira.”

    Sobre as eleições realizadas nos territórios ocupados pela Rússia na Ucrânia, que a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) considerou que não terão “qualquer validade ao abrigo do direito internacional”, Manuel Pires da Rocha referiu apenas “as eleições, do ponto de vista da forma, copiam em absoluto aquilo que é feito no Ocidente — o secretismo da urna, o depósito em urna distante, a acreditação das pessoas”.

    “Eu vi coisas que, muitas delas, são antipáticas ao noticiário ocidental. e, portanto, isso obriga-me a formar uma consciência”, acrescentou.

    Pires da Rocha sublinhou ainda que é critico da posição de Portugal no contexto da guerra na Ucrânia: “O Estado português devia estar a procurar a paz e não a alimentar a guerra”.

  • Relatora da ONU diz que Rússia usa tortura como "política de Estado para intimidar e instalar medo" a civis e prisioneiros

    “É orquestrada e é parte da política estatal para intimidar, instalar o medo ou punir para extrair informações e confissões”: relatora da ONU denuncia a tortura russa contra civis e prisioneiros.

    Relatora da ONU diz que Rússia usa tortura como “política de Estado para intimidar e instalar medo” a civis e prisioneiros

  • PCP demarca-se da ida de Manuel Pires da Rocha a Donetsk

    Questionado sobre a viagem de Manuel Pires da Rocha a Donetsk, o PCP explicou à Rádio Observador que “a presença de Pires da Rocha no Donbass é totalmente alheia a qualquer decisão do PCP e as suas declarações só responsabilizam o próprio”.

    Manuel Pires da Rocha é deputado da Assembleia Municipal de Coimbra, eleito pelo PCP, e esteve em Donetsk enquanto observador das eleições convocadas pela Rússia para essa região ucraniana.

    “O mais importante nas eleições é liberdade e vimos liberdade”, disse Manuel Pires da Rocha numa entrevista em inglês à agência de notícias de Donetsk (DNR). “Vimos a maneira como é que as pessoas votaram e as pessoas falaram connosco”, indicou o deputado. Rocha disse ainda que notou uma “atmosfera de liberdade” na região.

  • Deputado municipal do PCP foi observador nas eleições russas em Donetsk e notou "atmosfera de liberdade"

    Manuel Pires da Rocha, deputado da Assembleia Municipal de Coimbra eleito pelo PCP, esteve em Donetsk enquanto observador das eleições convocadas pela Rússia para essa região ucraniana.

    Há várias informações, avançadas inicialmente pela Visão, na imprensa russa sobre a presença do observador português.

    “O mais importante nas eleições é liberdade e vimos liberdade”, disse Manuel Pires da Rocha numa entrevista em inglês à agência de notícias de Donetsk (DNR). “Vimos a maneira como é que as pessoas votaram e as pessoas falaram connosco”, indicou o deputado. Rocha enfatizou ainda que notou uma “atmosfera de liberdade” na região.

    “As pessoas falam sobre um momento histórico”, saudou Manuel Pires da Rocha, que mandou uma farpa ao secretário de Estado norte-americano Antony Blinken: “Não somos agentes, somos cidadãos. Penso que é importante olhar [para as eleições] para ter contraditório do que ouvimos”.

    Ainda à agência de notícias de Donetsk, Manuel Pires da Rocha enfatizou que não notou nas eleições, cuja realização foi criticada pelo Ocidente, quaisquer “violações” e que o ato eleitoral seguiu “os padrões internacionais”.

    “As pessoas vieram cá livremente, sem serem vítimas de coerção. As eleições representam um sentimento de liberdade e vimos esse sentimento aqui”, saudou o deputado de Coimbra.

    Deixando críticas aos meios de comunicação sociais do Ocidente, Manuel Pires da Rocha acusou-os “contarem mentiras da Rússia”. “Não estamos aqui para apoiar nada, mas para monitorizar. A Rússia não nos forçou a vir ou a dizer alguma coisa diferente”, garantiu

    Noutro comentário, desta vez ao jornal de Donetsk.kp, Manuel Pires da Rocha referiu que, enquanto observador, visitou “vários locais”. “Se eu pudesse escolher uma palavra seria ‘esperança’. Tal como o sangue, é importante”, referiu.

    As eleições são, no entender do deputado comunista, um “momento histórico importante”. “Espero que a vida volte ao normal. A democracia acontece quando as pessoas conseguem escolher o seu futuro”, referiu Manuel Pires da Rocha.

    De acordo com o PCP, Manuel Pires da Rocha é professor de violino e estudou na União Soviética no Instituto Gnessin, tendo sido diretor do conservatório de música de Coimbra e Loulé. É ainda músico e integrou a Brigada Victor Jara.

    A realização de eleições convocadas nos territórios ocupadas pela Rússia na Ucrânia foi duramente criticada pelo Ocidente. A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) indicou que não terão “qualquer validade”.

  • Relatora da ONU diz que Rússia usa tortura como "política de Estado para intimidar e instalar medo" a civis e prisioneiros

    A relatora da Organizações das Nações Unidas (ONU) para a tortura, Alice Jill Edwards, disse que a Rússia usa a tortura contra civis e prisioneiros de guerra como “política de Estado para intimidar e instalar medo”.

    Em Kiev, numa conferência citada pelo New York Times, Alice Jill Edwards referiu que os relatos de tortura feitos por civis e prisioneiros de guerra eram credíveis, havendo um padrão consistente de atos como violação e espancamentos em vários centros de detenção administrados pelas tropas russas.

    “Não é um comportamento aleatório nem aberrante. É orquestrado e é parte da política estatal para intimidar, instalar o medo ou punir para extrair informações e confissões”, lamentou Alice Jill Edwards.

    A Rússia tem negado estas acusações, mas a relatora da ONU salientou que as “autoridades russas falharam até agora” em comunicaram aos seus “soldados e comandos militares” que a tortura “não é aceitável”.

    “Eles negam que o fazem, mas mostrem-me uma diretiva militar em que a tortura estejam proibida”, desafiou Alice Jill Edwards, que lamentou que a Rússia não responde aos pedidos de esclarecimento que lhe são feitos.

  • Putin quer assassino condenado a prisão perpétua na Alemanha volte à Rússia — e está a tentar realizar uma troca de prisioneiros

    O Presidente russo, Vladimir Putin, quer que Vadim Krasikov, um assassino condenado a prisão perpétua na Alemanha pela morte de do líder rebelde checheno Zemlikhan Khangoshvili, regresse à Rússia.

    Segundo o Wall Street Journal, o Presidente russo está a tentar que Vadim Krasikov, que passou pelos serviços de informações russos, volte à Rússia desde 2021. O assunto não ficou esquecido e Moscovo quer usar o regresso daquele homem à Rússia como uma espécie de moeda de troca com o Ocidente.

    O jornal norte-americano escreve que a Rússia pondera libertar o jornalista do Wall Street Journal Evan Gershkovich, ou então o veterano da marinha norte-americana Paul Whelan, em troca da libertação de Vadim Krasikov.

    Fontes do Ocidente dizem ao Wall Street Journal que a única troca possível para aqueles dois casos poderá mesmo passar pela libertação de Vadim Krasikov.

    Ainda assim, a Alemanha poderia levantar obstáculos à libertação de Vadim Krasikov, uma vez que as autoridades judiciais alemãs defendem que alguém condenado à prisão perpétua não pode ser libertado.

    Vadim Krasikov matou, à luz do dia, o líder rebelde checheno Zemlikhan Khangoshvili num parque em Berlim, tendo negado, no entanto, a autoria dos crimes.

    Após o crime, Vadim Krasikov disfarçou-se e alegou que era um turista russo. Porém, após colaboração com outros países e com membros da oposição, russa, foi possível estabelecer uma ligação entre Vadim Krasikov e a morte de Zemlikhan Khangoshvili.

  • Roménia convocou de "urgência" diplomata russo para protestar contra queda de destroços de drones

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros romeno convocou, este sábado, “com urgência” o encarregado de negócios da Embaixada da Federação Russa.

    Segundo a Reuters, o ministério romeno protestou contra a “violação do espaço aéreo romeno” devido à “identificação, junto à fronteira com a Ucrânia, de alguns fragmentos de drones similares àqueles usados pelas forças russas na agressão contra a Ucrânia”.

  • Erdoğan: "Nenhum processo que marginalize a Rússia no acordo de cereais será viável"

    O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, considera que a Rússia não pode ser “marginalizada”, isto se se quiser retomar o acordo de cereais.

    “Nenhum processo que marginalize a Rússia no acordo de cereais será viável”, disse o chefe de Estado turco numa conferência de imprensa de conclusão da cimeira do G20 citado pela Reuters.

    Recep Tayyip Erdoğan mostrou-se ainda otimista de que será possível retomar o acordo num futuro próximo.

    Recep Tayyip Erdoğan destacou as negociações entre Moscovo, Ancara e Kiev sobre o acordo de cereais continuarão num futuro próximo.

    Para além disso, Recep Tayyip Erdoğan vai pedir ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para “enviar uma nova carta” à Rússia relativamente ao acordo de cereais, de forma a entender quais serão as condições necessários para que Moscovo volte a permitir exportações de cereais no Mar Negro.

  • Lavrov diz que Rússia "aprecia os esforços de António Guterres" para retomar acordo de cereais

    Após a carta que António Guterres terá enviado aos dirigentes russos para tentar convencê-los a voltarem ao acordo de cereais em troca do fim de algumas sanções, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, veio elogiar a atuação do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

    “Apreciamos os esforços que António Guterres está a fazer”, afirmou Sergei Lavrov à margem da cimeira do G20 citado pela agência de notícias RIA. O chefe da diplomacia russa lamentou, no entanto, que esses “esforços estejam condenados à partida” por causa da posição do Ocidente.

  • Diretora de ONG morre em viagem para Bakhmut após ataque russo

    Uma cidadã espanhola, diretora de uma organização não-governamental, morreu na Ucrânia, em resultado de um ataque russo que atingiu a viatura em que seguia, informou o Governo espanhol, citado pela agência Europa Press.

    Em declarações à comunicação social em Nova Deli, onde se encontra para participar na cimeira do G20, o ministro dos Assuntos Externos em funções, José Manuel Albares, disse que o Governo espanhol recebeu “a confirmação verbal” da morte de Emma Igual, diretora da Road to Relief, que, desde 2022, ajuda a retirar civis da frente de batalha na Ucrânia e entrega ajuda humanitária nas zonas mais afetadas pela guerra.

    O ministro espanhol acrescentou que Madrid aguarda ainda “uma confirmação certificada da parte das autoridades ucranianas”.

    A Road to Relief já havia publicado na rede social Instagram que o veículo em que viajavam quatro elementos da sua equipa tinha sido atingido num ataque russo ocorrido no sábado de manhã.

    A equipa de quatro cooperantes — um alemão, um sueco, um canadiano e a espanhola Emma Igual — viajava de Sloviansk para Bakhmut, para avaliar as necessidades dos civis presos no fogo cruzado em curso na cidade de Ivanivske, na região de Donetsk.

    A organização informou, na altura, que os dois primeiros ficaram feridos e que o terceiro morreu, mas desconhecia o que acontecera a Emma Igual.

  • Ucranianos têm "desde 30 até 45 dias" para mostrarem resultados na contraofensiva antes do inverno, diz chefe das forças armadas dos EUA

    O chefe das forças armadas norte-americanos, o general Mark Milley, admitiu que o progresso na contraofensiva ucraniana está a ser mais lento do que o esperado e vaticinou que as tropas de Kiev têm “desde 30 até 45 dias” para progredirem no terreno, antes que as condições atmosféricas se tornem agrestes.

    “Há ainda algum tempo, provavelmente entre 30 a 45 dias, em que vale a pena lutar. Os ucranianos ainda não terminaram o que estão a tentar atingir”, afirmou o general em entrevista à BBC.

    Referindo que é demasiado cedo para dizer se a contraofensiva falhou, Mark Milley lembrou que os ucranianos estão a fazer “avanços constantes”. “Estão a progredir de forma constante nas linhas de defesa russas.”

    “Pelo menos atingiram um sucesso parcial no que queriam atingir e isso é importante”, realçou o general, que indicou que, quando o outono e a chuva chegarem, o terreno tornar-se-á lamacento. “Será muito difícil a partir desse momento.”

    Mark Milley realçou ainda que disse que, “desde o início” do conflito, que a guerra seria “longa, difícil e com muitas mortes”.

  • Lavrov diz que cimeira do G20 foi um "sucesso retumbante" e atira que o Ocidente não conseguiu "ucranizar" o evento

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, fez um balanço positivo da cimeira do G20 que ocorreu em Nova Deli. “Foi um sucesso retumbante da presidência indiana, de todos nós”, afirmou o chefe da diplomacia russa citado pela agência de notícias russa RIA.

    O diplomata considerou que o papel do Sul Global foi fundamental para prevenir que o Ocidente tentasse “ucranizar toda a agenda”, em detrimento de “discutir as tarefas mais prementes para os países em desenvolvimento”.

    “O parágrafo ucraniano está lá e é objeto de consenso, mas não é sobre a Ucrânia”, atirou Sergei Lavrov. “A crise ucraniana é mencionada , mas exclusivamente num contexto de necessidade para resolver todos os conflitos existentes no mundo, para resolver esses conflitos de acordo com os princípios da Carta das Nações Unidas”, prosseguiu o ministro.

    O texto final da cimeira do G20 foi, por seu turno, criticado pela Ucrânia. “Em relação à agressão da Rússia contra a Ucrânia, o G20 não tem nada do que se orgulhar“, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Oleg Nikolenko.

    Na cimeira de Nova Deli, os líderes do G20 consensualizaram este sábado uma declaração que insta “todos os Estados” a evitarem “a ameaça ou o uso da força para conquistar territórios”, mas não inclui uma condenação da guerra na Ucrânia.

  • Lula quer juntar Zelensky e Putin na Assembleia-geral da ONU: "É preciso convecê-los de que a guerra não é solução"

    Para além de ter dito que o Brasil não vai deter Vladimir Putin se o Presidente russo foi ao Rio de Janeiro em 2024, o Chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva, disse, na entrevista ao jornal indiano First Post, que quer juntar o líder russo e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas. (ONU).

    “Esse é o lugar para tentar discutir a paz. É o sítio indicado para trazer Putin e Zelensky para a mesa das negociações, porque ninguém quer a guerra. Todos são contra a guerra. Queremos a paz”, afirmou o Presidente brasileiro.

    Por isso, sublinhou Lula da Silva, é necessário “estabelecer” canais de comunicação para que se possa convencer Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky “que a guerra não é solução para nada” e que o diálogo e a diplomacia “podem ajudar muito mais”.

    Sobre a posição do Brasil relativamente ao conflito, Lula da Silva garantiu que o país “não quer participar nos esforços de guerra”. “O Brasil quer participar nos esforços de paz”, ressalvou o Chefe de Estado brasileiro.

    “Queremos tentar negociar tal como a Índia e como a China. Muitos países pensam como o Brasil”, assegurou Lula da Silva, que referiu que muitos países pensam como Brasília.

  • Rússia diz ter impedido tentativa ucraniana de desembarque na Crimeia

    O Ministério da Defesa da Rússia disse este domingo ter destruído navios militares com soldados ucranianos a bordo, evitando uma tentativa de desembarque na península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

    Aviões russos destruíram “três navios militares de alta velocidade de fabrico norte-americano (…) com grupos de desembarque das Forças Armadas da Ucrânia, que viajavam em direção à costa da Crimeia”, lê-se numa nota publicada na plataforma de mensagens Telegram.

    De acordo com o Ministério da Defesa da Federação Russa, os navios foram destruídos perto Zmiinyi, conhecida como ilha das Serpentes, que foi ocupada no início da invasão da Ucrânia, mas da qual a Rússia se retirou em junho de 2022.

    Na semana passada, a Rússia disse ter destruído no Mar Negro quatro lanchas militares rápidas com soldados ucranianos a bordo, que viajavam em direção ao cabo Tarkhankut, localizado no oeste da península da Crimeia.

    A 30 de agosto, o Ministério da Defesa russo disse ter destruído quatro barcos militares de Kiev que transportavam um total de até 50 membros das forças especiais, sem fornecer mais informações.

    Em 24 de agosto, a Ucrânia anunciou ter realizado uma rara operação militar na península da Crimeia, durante a qual foi simbolicamente hasteada a bandeira ucraniana.

    Unidades das forças especiais ucranianas vieram do mar, desembarcando a oeste da península, antes de partirem “sem perdas”, segundo a inteligência militar ucraniana.

    A Rússia anunciou em 22 de agosto que havia “destruído” uma lancha que transportava soldados ucranianos perto da Ilha das Serpentes, depois de reivindicar, no mesmo dia, a destruição de um navio de reconhecimento.

  • Observadores denunciam irregularidades nas eleições regionais na Rússia

    Organizações independentes denunciaram irregularidades e fraudes na votação de três dias para as eleições regionais na Rússia, que terminam este domingo, com casos de compra ou falsificação de votos, incluindo nas regiões ucranianas anexadas há um ano.

    O movimento Golos disse na plataforma de mensagens Telegram que as autoridades estavam a exercer pressão sobre os eleitores, sem dar mais detalhes. O Golos, considerado um “agente estrangeiro” por parte do Kremlin, não obteve autorização para observar a votação.

    O jornal digital independente Meduza acusou membros das assembleias de voto em Moscovo de alterarem os boletins de voto e referiu casos de compra de votos em cidades como Bratsk, na Sibéria.

    O Meduza, registado na Letónia e bloqueado e ilegalizado na Rússia, avançou ainda que eleitores masculinos têm sido alvo de intimidação, com pessoas a ameaçá-los com a realização de chamadas para gabinetes de recrutamento militar.

  • Ucrânia diz ter abatido mais de 20 drones russos em Kiev

    As defesas aéreas da Ucrânia abateram esta madrugada mais de 20 drones russos que tinham como alvo a capital, Kiev, informaram as autoridades ucranianas.

    Uma pessoa ficou ferida devido à queda de destroços.

    “Os drones entraram na capital em grupos e vindos de diferentes direções. As forças de defesa aérea conseguiram destruir mais de duas dezenas de drones inimigos”, disse a administração militar de Kiev, na plataforma de mensagens Telegram.

    O número exato de drones abatidos será anunciado posteriormente, acrescentou a administração, sem especificar se todos os drones foram destruídos durante o voo ou se alguns atingiram a cidade.

    Um jornalista da agência de notícias France-Press em Kiev ouviu pelo menos uma dezena de explosões durante a madrugada.

    Nas últimas semanas, as forças russas têm intensificado os ataques com drones, sobretudo contra as cidades de Izmail e Reni, na província de Odessa, onde estão instalados os portos fluviais do Danúbio a que a Ucrânia tem recorrido para exportar cereais.

  • Lula garante: Putin não será detido se for à cimeira do G20 no Brasil em 2024

    O Presidente russo, Vladimir Putin, não será detido se participar na próxima cimeira do G20, que se realizará no Rio de Janeiro em 2024, assegurou hoje o homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Putin é alvo de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI) emitido em março, por suspeita de crimes de guerra pela deportação de crianças ucranianas.

    Desde então, não viaja para todos os países e tem falhado reuniões internacionais como a cimeira do G20, que terminou hoje em Nova Deli, em que esteve representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.

    Lula da Silva garantiu, numa entrevista a uma televisão indiana, que Putin vai ser convidado para visitar o Rio de Janeiro.

    “Posso dizer que se eu for Presidente do Brasil e ele vier ao Brasil, não há nenhuma razão para ele ser preso”, disse Lula, citado pela agência francesa AFP.

  • Bom dia,

    Seja bem-vindo ao liveblog que vai acompanhar todas as novidades relativas ao 564.º dia de guerra na Ucrânia.

    Pode acompanhar o liveblog de ontem aqui.

    Chefe das secretas da Ucrânia garante que contraofensiva vai continuar mesmo com regresso do mau tempo

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